Sério mesmo... quando foi a última vez que você leu um livro que não estava bombando nas redes sociais? Que não estava na lista de mais vendidos, nem era de autor famoso, nem nada disso? Só um livro ali, quietinho na prateleira, esperando sua vez. Pois é.
Vamos falar a real? A gente ama um lançamento, sim. Ama a capa brilhando nas livrarias, os vídeos na internet com gente chorando e dizendo “você precisa ler isso AGORA!”. Mas me diz uma coisa: quantos livros você tem lido ultimamente que estão fora dessa bolha? Aqueles que não estão na moda, que não estão entre os mais vendidos e, pior, nem mesmo são de autores superconhecidos?
Pois é. Eu também me peguei pensando nisso outro dia, encarando minha estante com aquele olhar de “nossa, quando foi que eu comprei esse livro mesmo?”. E aí resolvi mergulhar num desafio pessoal: resgatar os esquecidinhos. E olha… tem muita história boa ali que merecia estar bombando.
Recentemente, tive algumas experiências que me fizeram explorar um universo familiar, do jeito que eu curto. Gostaria de dividir com vocês:
Um dos livros que mais me marcou esse ano foi A Árvore das Lágrimas - Naseem Rakha, lançado em 2011. Sério, que livro forte! Ele trata de perdão, dor e justiça de uma forma crua e sensível ao mesmo tempo. Não é uma leitura fácil, mas é daquelas que te muda por dentro. E eu fico pensando: como é que quase ninguém fala sobre ele?
Outro achado foi A Livraria Mágica de Paris - Nina George, lançado em 2013. Uma delícia de leitura. Tem livros, tem Paris, tem personagens com camadas e sentimentos reais. É aquele tipo de livro que você lê com o coração leve, mas que também te faz refletir sobre a vida, as perdas, os recomeços. Não entendo como não está em todo clube do livro por aí.
Agora, vou te contar: O Guardião de Memórias - Kim Edwards, lançado em 2007, foi um dos livros mais surpreendentes que já li. Tem uma premissa simples (um segredo de família guardado por anos), mas a construção dos personagens e a forma como o tempo é trabalhado fazem tudo parecer muito real. Não tem pressa, não tem firula — só uma narrativa que vai te levando devagar, mas firme, até te desmontar.
E chegamos nele: O Homem de Montana - Barbara Delinsky, lançado em 2008. Sabe aquele clima de romance que parece que vai ser só um passatempo fofo, e de repente você tá torcendo, rindo e se envolvendo como se conhecesse os personagens há anos? É isso. É aquele livro perfeito para dias nublados, café com leite e zero culpa de se entregar à história.
E, por fim, Quando te vejo - Holly Miller, lançado em 2021. Uma mistura de romance com aquele toque de "e se?" que nos faz pensar sobre destino, escolhas e conexões. É bonito, melancólico e esperançoso — tudo ao mesmo tempo. Não é um livro que grita, mas que sussurra coisas importantes se você estiver disposto a ouvir.
No meio de tanta modinha, às vezes a gente esquece que os livros que mais nos tocam não são necessariamente os que estão no topo das prateleiras ou no topo do feed. Às vezes, eles estão no fundo da estante, esperando pacientemente para serem descobertos.
Enfim, só queria dizer: tem muita história maravilhosa escondida longe dos holofotes. Às vezes, vale a pena desligar o radar e só... escutar aquele livro que tá te chamando da estante faz tempo.
Então, fica aqui meu convite: que tal abrir espaço para essas leituras esquecidas? Aqueles livros que não têm marketing de milhões, mas que têm histórias que valem por mil.
Dá uma chance para os esquecidinhos — eles têm muito a dizer.
Me conta aí: qual foi o último livro "fora da bolha" que te surpreendeu?
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Oi amiga, eu sou bem eclética em relação às minhas leituras, assim como leio livros recém lançados, também leio livros antigos, aliás, tenho muitos livros antigos recém adquiridos na minha estante, volta e meia compro algum usado, Danielle Steel por exemplo, acabei de ler um dela lá do início dos anos 2000 e tenho diversos outros que quero ler. O que importa é ler sempre!!!
ResponderExcluirCom certeza, ler é viver!
ExcluirBjs