A Colcha de Despedida – Susan Wiggs


Eu estava precisando ler esse livro, e a minha escolha para a leitura do fim de semana não poderia ter sido mais prazerosa e gratificante. Susan Wiggs já entrou na minha lista de autoras favoritas, e mesmo tendo escolhido um livro mais leve, no estilo de um filme da Sessão da Tarde, nada me preparou para tantas emoções e sentimentos que ele despertou.

A história aborda a preparação de um casal para o momento do ninho vazio. Mas a nossa personagem principal, Linda, enfrenta um conflito particular: ela precisa aceitar que sua filha cresceu, que quer e precisa viver a própria vida, e que, com o tempo, ela e seu marido Dan voltarão a ser apenas um casal.

Durante essa trajetória, há também a criação de um kilt feito com retalhos de tecidos que representam toda a vida da filha. São pedaços que vão desde a barra de um vestido de batizado até enfeites de fantasias — pontas unidas de uma existência repleta de crescimento e experiências. Tudo isso porque Linda abriu mão de uma parte da sua própria vida para cuidar da criação da filha, Molly.

Este é um livro que realmente cumpre o que promete: é emocionante, tocante e simples. São apenas alguns adjetivos que posso usar para descrever esse lindo romance de Susan Wiggs. A história fala sobre a relação entre mãe e filha, tratando a separação com delicadeza e nos fazendo refletir sobre os laços fortes de amor e carinho que existem dentro de uma família.

O livro mostra de forma bastante sensível os sentimentos de uma mãe que também é mulher, buscando seu espaço agora que sua filha cresceu. Ela precisa retomar o controle da própria vida, junto com seu marido, enquanto enfrentam a necessidade de encontrar um novo caminho, uma nova razão para viver além da criação da filha.

Não poderia estar mais satisfeita com a minha leitura do fim de semana. Escolhi um livro leve, mas cheio de camadas que nos levam a refletir sobre nós mesmos e nossos objetivos para o futuro.

Recomendo muito essa leitura!


A única filha de Linda Davis, Molly, está se preparando para entrar na faculdade, e Linda está perdida em meio a tantas emoções. De um lado, há a felicidade por Molly ter crescido. De outro, uma pontada de angústia por vê-la partir. Qual ser o papel de Linda quando ela não for mais necessária como mãe? Como serão os dias dela? O que será da sua relação com o marido?

Ao viajarem juntas para fazer a mudança de Molly ao dormitório da faculdade, Linda recorre à arte que sempre lhe trouxe paz - à costura - e prepara uma colcha com os retalhos de roupas que ela guardou de sua menina. A barra do vestido do batizado, um enfeite de uma fantasia, o lenço favorito... Ao unir cada pedacinho, ela descobre que lembranças podem ser costuradas de modo a manter mãe e filha juntas por muito tempo.

5 comentários

  1. Leninha!
    Boa indicação.
    Ando precisando também de livros mais leves e esse me parece ideal, um enredo agradável.
    cheirinhos
    Rudy

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    1. Você vai curtir a leitura, com certeza. Ah, tem ele com outra capa, mais simples da Harlequin, tipo pocket.
      Bjs

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  2. Eu estava falando ontem com o marido sobre esse sentimento. Minha filha saiu de casa já tem quase 8 anos e ainda assim, todos os dias, mesmo ela morando há dois quarteirões da minha casa, eu peço para ela voltar para casa.
    Ela e minha neta...
    É um sentimento tão intenso, de proteção..de saber que uma relação, de um casamento, nunca é o mar de rosas que pintam...
    Muitas de minhas crises de ansiedade e depressão, surgem quando elas não estão bem, quando o lar delas desmoronam..
    Já preciso ter esse livro no coração o quanto antes!
    beijo

    Angela Cunha Gabriel

    P.s(é bom estar de volta_)

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    1. Com certeza esse livro vai ser um acalanto para seu coração.
      Depois me conta.
      Bjs

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  3. Oi, Leninha
    Tenho muita vontade de ler algum livro da autora, todos me chamam a atenção, acho que qualquer um que eu escolher começar vou amar!!
    A Linda parece ser aquela mãezona que faz tudo pelos filhos.
    Essa confecção do kilt parece bem bonito e emocionante. Juntando um trabalho manual com o trabalho do coração, de tudo que ela já realizou como mãe criando a Molly e o trabalho emocional de ter que deixar a filha seguir com sua própria vida .
    Deve ser bem emocionante...
    Ai, mulher, sua resenha me deixou com vontade de lê-lo agora!!
    Bjsss

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