Fredrik Gustavsson nunca considerou a possibilidade de se apaixonar, certamente nenhuma mulher entenderia seu estilo de vida sombrio e sangrento. Até que encontra Seraphina, uma mulher tão perversa e sedenta de sangue quanto ele. Eles passam dois anos juntos, em uma relação obscura e cheia de luxúria. Então Seraphina desaparece. Seis anos depois, Fredrik ainda tenta descobrir onde está a mulher que virou seu mundo de cabeça para baixo.
Quando está próximo de descobrir seu paradeiro, ele conhece Cassia, a única pessoa capaz de lhe dar a informação que tanto deseja. Mas Cassia está ferida após escapar de um incêndio, e não se lembra de nada. Fredrik não tem escolha a não ser manter a mulher por perto, porém, depois de um ano convivendo com seu jeito delicado e piedoso, ele se descobre em uma batalha interna entre o que sente por Seraphina e o que sente por Cassia. Porque ele sabe que, para manter o amor de uma, a outra deve morrer.
Mais uma vez, cá estou eu me aventurando na série Na Companhia de Assassinos, de J. A. Redmerski e plenamente grata por mais essa aventura.
Como a própria autora cita antes que se inicie a leitura, o livro não é um romance, assim como não é uma história de amor convencional, não é literatura erótica, nem tampouco do gênero New Adult. Explicado esse pormenor temos aqui muito mais do que é citado, e escrito de uma maneira que deixa o leitor “de cara”, aparvalhado, e sem saída, até as últimas páginas da trama.
O Chacal está de volta, ou para quem não sabe Fredrick Gustavsson, o belo assassino que aparece nos dois primeiros livros da série A Morte de Sarai e O Retorno de Izabel, que deixa uma enorme curiosidade, aquela vontade de desvendar todos os seus segredos, e que aqui são jogados na nossa cara de forma crua, sem medo de aviltar o leitor. Até porque quem leu sabe o que esperar a cada página, sabe que aqui ninguém terá dó nem piedade de ninguém, todos são culpados e até que se termine a sessão de tortura e nada mais reste a ser revelado.
Fredrik vive um dilema aquém da organização a qual pertence, seu problema é pessoal e complicado de se resolver. Ele tem em sua casa, escondida de todos, uma refém chamada Cassia. Ela tem o poder de elucidar questões que há muito tempo ele quer desvendar, entre elas, e o mais importante, o paradeiro de Seraphina, sua ex-mulher. Sabe-se que Fredrik foi casado e durante toda a narrativa saberemos um pouco mais, ou quase tudo, sobre esse relacionamento conturbado, doentio e anormal.
Assim que se conhece Cassia logo se imagina que ela tem a Síndrome de Estocolmo, ou seja, ela se apaixonou por seu algoz, aquele que a mantém presa e sob tortura, mas ao longo da narrativa se vê que a relação entre eles não se pode classificar com essa síndrome, é algo mais doentio ou humano, digamos assim. Até a metade do livro, eu mantive firme a impressão de que havia algo mais envolvendo esses dois, mas quando a ficha caiu eu consegui compreender perfeitamente a sinopse do livro e me animei ainda mais com a leitura.
Ficou aquela pergunta no ar: o que mais J. A. Redmerski nos reserva? O que esperar do final desse livro? Acreditem... Só surpresas, perigos, e um final plausível e coerente, que eu adorei.
Fico impressionada como uma autora que escreve histórias tão leves para jovens leitores, mesmo com um drama aqui outro ali, consegue mudar tanto de gênero a ponto de escrever sobre assassinos frios, impiedosos, duros, mas que deixam o leitor embasbacado e apaixonado, e nos faz aceitar atitudes extremistas e condenáveis. Palmas para a autora e para o dom que ela tem.
O Cisne e o Chacal traz uma nova fase para nosso anti-herói. Fredrik aqui é desnudo e humanizado, justificando os motivos para suas atitudes. Isso sem falar em Cassia que me surpreendeu e me fez pensar. Adorei rever Victor, Izabel, assim como conhecer novos membros dessa companhia que só me dá fortes e inesquecíveis emoções. Esse é o típico enredo que me tira completamente da minha zona de conforto, e de vez em quando isso é bom, muito bom.
Recomendo a leitura para quem curte livros mais fortes, com cenário cru e real do mundo dos assassinos, se é que esse universo existe. Aprecie a leitura sem moderação, com a certeza de uma ótima leitura.
Como a própria autora cita antes que se inicie a leitura, o livro não é um romance, assim como não é uma história de amor convencional, não é literatura erótica, nem tampouco do gênero New Adult. Explicado esse pormenor temos aqui muito mais do que é citado, e escrito de uma maneira que deixa o leitor “de cara”, aparvalhado, e sem saída, até as últimas páginas da trama.
O Chacal está de volta, ou para quem não sabe Fredrick Gustavsson, o belo assassino que aparece nos dois primeiros livros da série A Morte de Sarai e O Retorno de Izabel, que deixa uma enorme curiosidade, aquela vontade de desvendar todos os seus segredos, e que aqui são jogados na nossa cara de forma crua, sem medo de aviltar o leitor. Até porque quem leu sabe o que esperar a cada página, sabe que aqui ninguém terá dó nem piedade de ninguém, todos são culpados e até que se termine a sessão de tortura e nada mais reste a ser revelado.
Fredrik vive um dilema aquém da organização a qual pertence, seu problema é pessoal e complicado de se resolver. Ele tem em sua casa, escondida de todos, uma refém chamada Cassia. Ela tem o poder de elucidar questões que há muito tempo ele quer desvendar, entre elas, e o mais importante, o paradeiro de Seraphina, sua ex-mulher. Sabe-se que Fredrik foi casado e durante toda a narrativa saberemos um pouco mais, ou quase tudo, sobre esse relacionamento conturbado, doentio e anormal.
Assim que se conhece Cassia logo se imagina que ela tem a Síndrome de Estocolmo, ou seja, ela se apaixonou por seu algoz, aquele que a mantém presa e sob tortura, mas ao longo da narrativa se vê que a relação entre eles não se pode classificar com essa síndrome, é algo mais doentio ou humano, digamos assim. Até a metade do livro, eu mantive firme a impressão de que havia algo mais envolvendo esses dois, mas quando a ficha caiu eu consegui compreender perfeitamente a sinopse do livro e me animei ainda mais com a leitura.
Ficou aquela pergunta no ar: o que mais J. A. Redmerski nos reserva? O que esperar do final desse livro? Acreditem... Só surpresas, perigos, e um final plausível e coerente, que eu adorei.
Fico impressionada como uma autora que escreve histórias tão leves para jovens leitores, mesmo com um drama aqui outro ali, consegue mudar tanto de gênero a ponto de escrever sobre assassinos frios, impiedosos, duros, mas que deixam o leitor embasbacado e apaixonado, e nos faz aceitar atitudes extremistas e condenáveis. Palmas para a autora e para o dom que ela tem.
O Cisne e o Chacal traz uma nova fase para nosso anti-herói. Fredrik aqui é desnudo e humanizado, justificando os motivos para suas atitudes. Isso sem falar em Cassia que me surpreendeu e me fez pensar. Adorei rever Victor, Izabel, assim como conhecer novos membros dessa companhia que só me dá fortes e inesquecíveis emoções. Esse é o típico enredo que me tira completamente da minha zona de conforto, e de vez em quando isso é bom, muito bom.
Recomendo a leitura para quem curte livros mais fortes, com cenário cru e real do mundo dos assassinos, se é que esse universo existe. Aprecie a leitura sem moderação, com a certeza de uma ótima leitura.
Olá, Lena. Eu conheci a série através desse livro e já quero começar a ler. Sair da zona de conforto é ótimo para um fã de romances como eu. A capa é perfeita, a história é cheia de suspense e eu estou mais do que com pressa para começar a ler.
ResponderExcluirAbraços.
Leitora Encantada
Eu não vejo a hora de ler o próximo, e o próximo e o próximo, rsrsrs
ExcluirDepois quero saber sua opinião Miriã, volta para me contar.
Bjs
Ai duas resenhas são realmente muito bias Leninha eu ainda não li nada da autora. Apesar de ter dois livros da mesma. Espero logo poder. Essa série em si não me chamou tanto a atenção desde o lançamento ano passado. Mas agradou muitos isso que importa.
ResponderExcluirBeijos.
Obrigada Kah, acredito que você deveria sair um pouco da sua zona de conforto e encarar algo novo, eu recomendaria essa série para começar. Ela agradou e agrada muita gente por ser algo novo, que sai da mesmice dos romances água com açúcar e hots.
ExcluirDepois me conta!
Bjs
Uau, Lena. Ainda não li nenhum livro da série porque quero ler na ordem. Estou com A MORTE DE SARAI tem tempo, mas acho que só nas férias mesmo conseguirei pegar.
ResponderExcluirGostei da forma como o livro é escrito.. Ele não se encaixa em nenhum dos gêneros e possui um poquinho de todos ao mesmo tempo, fazendo uma combinação inusitada e surpreendente.
Não vejo a hora de me apaixonar por essa série como tantos fãs já fizeram.
Recomendo que não enrole muito, a Suma tá publicando bem rápido e logo teremos o livro 4 da série. Acredito que você vai gostar.
ExcluirBjs
Ei Lena
ResponderExcluirEu gostei bem mais dos dois primeiros. E discordo da autora rs, é um NA sim. Não tem enredo de suspense, não tem nada de suspense. Só tem a história dele com a ela, q achei bem na cara o mistério rs, então pra mim é romance. Apesar de ter assassinatos e tal, não tem enredo nenhum sobre isso.
bjs
Os dois primeiros são muito bons mesmo, mas não sei porque eu ansiava tanto por Fredrik. E esse livro tratando mais de seu personagem foi uma delícia, apesar da violência e dos assassinatos.
ExcluirEu não acho que seja um NA,e que aquele final tira qualquer dúvida que seja um romance. Mas o bom dessa série são as opiniões a favor e contrárias sobre seu enredo. Adorei sua resenha, fui lá no Viagem conferir e comentei.
Bjs
Acabei de ler o Cisne e o Chacal e nem sei o que dizer kkkkkk não sei mesmo. Ainda estou naquela de "uau". É também o tipo de livro que me tira um pouco da zona de conforto. Eu adiei um pouco essa leitura pq eu sabia que a atmosfera do livro seria dark. Estou mega ansiosa para ler os próximos e pelas sinopses acho que vou me sentir do mesmo jeito "uau, e sem saber o que fazer ou dizer"
ResponderExcluirAbraços
Pois é Leila, esse livro dá uma tapa na cara do leitor desavisado, não é verdade?
ExcluirTambém estou super ansiosa pelos próximos livros, torcendo para que sejam lançados logo.
Beijocas!
Tomara que sim! Espero que a Suma de Letras não decepcione.
Excluirbjs
Olá, Leninha!
ResponderExcluirTinha visto a resenha desse livro no Viagem Literária da Nanda Assis e posso dizer que esse livro é difícil de classificar. Não tem tanto suspense quanto outros livros que misturam romance e suspense e ao mesmo tempo, o Fredrik tem hábitos amorosos que fogem um pouco do NA. Mas não é totalmente um suspense como muitos pensam. Até penso, considerando que não li o livro ainda, que tem um cenário propício para um clichê ligando a Seraphina e a Cassia. Mas isso é só uma suspeita minha.
Mas o que me deixa mais intrigada é a capa: Na versão original, há uma mão feminina ensanguentada que arruma a gravata do homem. Mas na nossa versão, graças a magia do Photoshop, essa mão some da capa! E mesmo assim, ficam os pingos de sangue na camisa dele causados pela arrumação. A única coisa mais estranha que isso é o novo livro dessa série, Behind The HANDS that kill, que tem na capa uma foto que aparece na capa de O Inferno de Gabriel. Considerando que a trilogia de Sylvain Reynard é bem popular por aqui, manter a capa original seria um baita erro da parte da Suma. Mas devo ir com calma no que estou falando, porque a Suma ainda não lançou Seeds of Iniquity, o quarto livro da série. Ou seja, eles tem tempo de sobra para pensar nisso.
Um abraço!
Acho que tudo nessa história casa muito bem, Fredrik tinha que ser como ele é, o suspense tá na medida, o sexo tá coerente e o final mais ainda. Acho que o próximo livro vai arregaçar com os leitores, assim espero, rsrsrs
ExcluirGostei das próximas capas, mas a Suma vai ter trabalho e problemas tanto se mantiver a capa original de Behind The HANDS that kill, quanto se trocar. Vamos aguardar!
Bjs