Você se lembra de mim? - Megan Maxwell

Alana é uma mulher independente que não acredita no amor e tem na profissão sua única razão de viver. Jornalista freelancer, é enviada a Nova York para escrever uma reportagem sobre a metrópole, onde conhece o atraente Joel Parker. Quando ela descobre que aquele homem bonito e sedutor que tem lhe feito companhia nos últimos dias é um militar, como seu pai, uma lembrança que ainda a assombra, a jornalista desaparece sem deixar vestígios. Apesar de resoluta em sua vontade de se afastar do capitão da Marinha americana para não repetir a história de sofrimento de sua mãe, ela não conseguirá aplacar o desejo de seu coração por Parker. Quem vencerá essa disputa entre razão e emoção? O passado de sua mãe irá assombrá-la ainda mais ou irá ajudá-la a esclarecer muitas questões mal resolvidas?

Um aviso aos navegantes que pretendem se aventurar na leitura de Você se lembra de mim?: o livro não é nem de longe só o que está escrito na sinopse, muito pelo contrário, ele é muito mais.

A história é dividida em duas partes. A primeira datada a partir de 1960 e conta a história real da mãe de Megan Maxwell, com um belo final, como a autora mesma diz no início da leitura. Então, nos deparamos com uma escrita tão primorosa que não tem como não se imaginar na época em que é narrada a história, com fatos acontecidos, roupas características e as músicas do momento (adoro uma bela playlist para acompanhar os fatos da história).

Conheceremos Carmem, uma bela espanhola que decide sair de sua cidade com sua irmã para arrumar um emprego na Alemanha. Não que ela estivesse em situação ruim na Espanha, muito pelo contrário, em vista da maioria ela tinha muito a perder. Carmem e Loli eram filhas amadas e tinham um pai em uma situação financeira estável, uma mãe amorosa e outros irmãos, mas a vontade de viver por conta própria fez com que tomassem essa decisão.

Carmem encontrou na Alemanha bem mais do que procurava, ela encontrou seu mundo, amigos, um bom emprego e o amor! Mas o destino prega peças que não esperamos e o que parecia um sonho de uma vida, de repente pode se tornar um pesadelo.

Eis então que a partir da página 209 temos a história de Alana, e daí em diante a sinopse diz o que vai acontecer. Mas, com certeza, o leitor não está preparado para tantas emoções. Eu particularmente amei esse livro.

Para o leitor que está esperando o lado hot de Megan Maxwell pode tirar o cavalinho da chuva. Aqui temos uma história que é bem mais que relações entre casais, temos uma história com início meio e fim, destacando o início, dando uma ótima nota para o meio e sem esperar por aquele final.

Eu adoro romances em que o pano de fundo é a guerra, esse “personagem” é tão imprevisível e tão cruel que deixa o leitor sempre com o coração na mão, mesmo que aqui ele seja um personagem tratado de forma mais leve, ele consegue mudar o rumo da história. E que história!

Desde que li outro livro da Megan (Os Príncipes encantados também viram sapos, da Editora Suma de Letras), eu já desconfiava que ela fosse bem mais do que uma autora de livros hots (não desmerecendo as autoras de histórias hots, por favor!)

Palmas para a Editora Planeta que soube escolher outro de seus livros que irá deixar o leitor ainda mais fã da autora. Acredito eu, que se o leitor gosta dos hots, também irá amar esse drama. Uma narrativa muito bem escrita com todas as pontas muito bem amarradas, e que deixam o leitor em suspense até suas páginas finais. E, com certeza, bem satisfeito com o final da trama.

Eu recomendo a leitura. Acredito que temos aqui uma história para todos os gostos. Eu adorei e queria mais.

6 comentários

  1. Adorei sua resenha e fiquei com vontade de conhecer melhor este livro.
    Bjs

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    1. Uma grata surpresa que me deixou gratificada. Vale a pena ler.
      Bjs Neli

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  2. Oii Leninha,estava esperando pela sua resenha desse livro,e parabéns, bela resenha!!! Aguçou minha vontade,com certeza quero comprar,ainda mais que adorei a capa,um incentivo a mais para ter na estante :)

    Fico feliz de saber que o romance foi bem desenvolvido,e mesmo não tendo aquela parte erótica mais "pesada" como naquela trilogia famosa dela,ainda sim não deixa ninguém decepcionado nessa parte...eu gosto de livros mais quentes,tanto que minha autora nacional favorita é de livros eróticos,mas realmente tem alguns elementos desse segmento que não me agradam,e fico feliz que aqui ela não seguiu isso o/

    Leninha,você disse que a primeira parte do livro conta a história da mãe da protagonista,entÃo pelo visto você gostou bastante e foi uma parte bem interessante. Eu queria saber se essa parte se liga bastante com a segunda parte do livro e se ela não é muito extensa,acabando "roubando o tempo" do romance retratado na segunda parte do livro?

    Bjão!

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    1. Obrigada por suas palavras Dani. Agora tirando sua dúvida. Então, na verdade a segunda parte não existiria sem a primeira, e a transição é feita de forma tão simples que nem se nota, é como se o tempo tivesse passado e você simplesmente revê os personagens adultos e com seus dramas meio que resolvidos. Mas quando menos se espera tudo se completa e encaminha para um final mais que desejado lá na primeira parte. Fica a dica: Leia, vc não vai se arrepender.
      PS: Tem uma ceninhas mais quentes sim, mas não chega a ser tão caliente como Megan Maxwell em sua série erótica, na verdade passa longe. Rsrsrs

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  3. Olá, Leninha!

    É bom quando a sinopse não entrega tudo e é melhor ainda quando te reserva ainda mais surpresas, como saber sobre a história da mãe da Megan e de sua vida na Alemanha. Deu para notar até o que tinha influenciado muitos dos personagens dela, até mesmo o porquê do Eric Zimmerman ser alemão. No fundo, isso prova que os autores tem esse poder de usar a sua própria história e transforma-la em algo novo, emocionante e que também marca o leitor.
    E vejo que até mesmo quem não gostou da trilogia Peça-me o que quiser por causa do excesso de sexo, vai gostar dela e preferir (obviamente!) os livros mais românticos dela, o que é uma vantagem a mais quando se é uma autora versátil: a de agradar diversos públicos.

    Um abraço!

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    1. Como dá para constatar com esse livro e o anterior que cito no post, a Megan é pra lá de versátil. Destaca-se tanto no drama quanto no hot, isso é bom demais, autora para quase todos os gostos.
      Bj

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