Destaques do ano: os 5 melhores livros que li em 2025 - por Ronaldo Gomes


Mais um ano chegou ao fim e, junto com ele, aquela sensação boa de olhar para trás e perceber o quanto alguns livros realmente me marcaram. Entre uma leitura e outra, histórias que me tocaram e gostaria de compartilhar com vocês. 

Como já virou costume, resolvi falar um pouco sobre as cinco obras favoritas deste ano. Não estão em ordem de preferência porque cada uma ocupou um lugar diferente, mas igualmente importante.

Bora lá?

O rio que me corta por dentro, de Raul Damasceno, é um desses livros que a gente lê devagar, quase com cuidado. Fala sobre dor, partidas e descobertas, mas faz isso com delicadeza. É uma história de amor entre dois meninos e um rio, real e simbólico ao mesmo tempo. O que mais me pegou foi a prosa poética, cheia de imagens bonitas, melancólicas, com uma doçura que não força emoção, apenas acontece.

Em Meridiana, Eliana Alves Cruz constrói a saga de uma família negra em ascensão num Brasil profundamente desigual. A narrativa é atravessada por diferentes vozes e perspectivas, o que deixa tudo ainda mais potente. É um livro intenso, cheio de camadas, escrito com uma prosa firme, original e muito bem trabalhada. Daqueles romances que exigem atenção, mas recompensam cada página!

Santo de Casa, de Stefano Volp, é curto, mas carrega um peso emocional enorme. A partir de um narrador sensível, o autor fala sobre perda, sobre uma dor silenciosa e um luto que parece não ter fim. É um livro contido, quase tímido, mas que diz muito justamente por isso. Fica reverberando muito depois da leitura.

Já A saga Blackwater, de Michael McDowell, foi uma leitura totalmente envolvente. Uma fantasia cheia de mistério, que mistura o cotidiano de uma pequena cidade americana com elementos de horror e sobrenatural. A história atravessa gerações de famílias e cria personagens que nos conquistam, ou nos incomodam, com a mesma intensidade. É daquelas sagas que nos fazem querer continuar, volume após volume.

Por fim, Matilda, de Roald Dahl, foi puro afeto. Um mergulho na infância, mas sem perder a força das mensagens que carrega: amizade, imaginação, coragem e a crença de que a magia pode existir quando a gente insiste no bem. Ler Matilda foi reconfortante, como voltar a ter 8 anos!




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