Tem um bom tempo que eu queria assistir a esse filme, e finalmente tirei um tempinho para me dedicar a esse que seria, ao meu ver, um filme que conseguiria tocar meu coração. 

Este filme é uma continuação do filme "Extraordinário" e mostra a história de Julian, que foi expulso da escola por causa de tudo o que fez com Auggie. Agora, em uma nova escola, ele precisa se adaptar ao ambiente, fazer novas amizades e aprender a aceitar as pessoas do jeito que elas são. Para ajudar nessa jornada, ele conta com o apoio da avó, que fará de tudo para ajudar seu neto a se tornar uma pessoa melhor. Assim ela decide relembrar sua própria história para ensiná-lo sobre a importância da gentileza.

Adoro a história de Auggie Pulmman e tudo que ele enfrentou para ser aceito pelo que realmente é, e não pela sua aparência. Para minha surpresa, acabei conhecendo a história de Julian, o personagem mais antipático de Extraordinário. Mas nada me preparou para a narrativa da avó dele, Sara, uma jovem judia na França ocupada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

A história de Sara é sobre uma garota que vive uma vida feliz ao lado dos pais e é bastante popular na escola, até que os nazistas invadem a cidade, trazendo medo e insegurança. Sara se vê forçada a fugir, e sua única saída é aceitar a ajuda de Julien, um garoto manco, que sofre bullying na escola e cujo nome ela nem sabe direito.

O filme é cheio de flashbacks que mostram como Julien e Sara vão construindo um mundo novo para ela dentro do celeiro onde ela se esconde. Essa parte da história é cheia de encanto e magia, mesmo com o medo sempre à espreita.

A atuação sincera dos personagens é o que conecta o filme Pássaro Branco à história e ao público que assiste. Diferente de Extraordinário, que emociona ao mostrar uma história de superação e aceitação, Pássaro Branco emociona ao destacar o poder da gentileza e a importância de sentir o amor e a coragem de quem arriscou a própria vida para ajudar os judeus durante a guerra.

Eu adorei o filme, me emocionei bastante e, sim, cheguei às lágrimas. Histórias assim tocam fundo e nos fazem perceber o quanto foi difícil a ocupação nazista sobre os judeus.

Recomendo que todos assistam!