A pequena padaria do Brooklyn – Julie Caplin


Devo confessar que tirei uma baita lição que vou levar para a vida ao término da leitura desse livro: Jamais interrompa uma leitura para viajar e depois volte a ler o mesmo livro, como se nada tivesse acontecido. Eu fiz isso com A pequena padaria do Brooklyn e me arrependi muito. Nunca foi tão difícil terminar de ler um livro da coleção Romances de Hoje, e não, o livro não é ruim, muito pelo contrário, mas a experiência ficou truncada, parece que eu vivi duas realidades durante a leitura, uma pré e outra pós-Bienal. Sei que não estou me fazendo entender, mas para mim a releitura desse livro se faz necessária para um futuro bem próximo, para que eu consiga usufruir de tudo que essa história tem para oferecer.

Agora falando do livro, quero deixar bem claro que, apesar desses pormenores que citei acima, a leitura foi prazerosa, mesmo que demorada à beça. 

Temos aqui a história de Sophie, figura já conhecida do livro anterior “O pequeno café de Copenhague”, da série Destinos Românticos de Julie Caplin. Sophie já me pareceu uma romântica apaixonada, com sonhos de um casamento e um final feliz com seu príncipe encantado, James. Só que seus sonhos foram por água abaixo quando uma dura realidade bateu à sua porta.

De repente, sua vida virou de cabeça para baixo, e um novo futuro se apresentou na forma de um novo emprego em Nova York, com novos amigos, novas pessoas transitando em sua vida, tudo regado por um cenário belíssimo e ótimas comidas. Um livro que eu poderia adjetivar como saboroso, de fácil degustação, sem esquecer de apreciar uma bela taça de vinho para acompanhar.

A Pequena Padaria do Brooklyn trata, acima de tudo, de recomeço, de amizades que acrescentam, de cenários que trazem paz, de pessoas que nos apresentam uma nova visão de cores para um mundo que antes parecia cinza. Sophie foi uma personagem que cresceu muito durante sua história, ela se deixou levar pelo que de bom aquela nova experiência lhe trazia, e sem que ela percebesse, se viu livre de um passado opressor e que antes parecia ser sua única opção.

Vamos falar um pouco do nosso querido Todd. Um homem que aparentemente é um bon-vivant, daqueles  que não se prendem a ninguém, que vive a vida sem amarras e nem compromissos. Assim ele se apresentou a Sophie, e ela o aceitou desse jeito, sem nenhuma objeção. Porém, ao longo da narrativa Todd mostrou sua verdadeira face, de um homem que tem uma história familiar carregada por mágoas, desavenças e exemplos que ele jamais irá seguir.

Imagine esse casal: ela, uma romântica que sonha com um final feli; ele, um homem que não quer compromissos e nem se deixa fisgar. Está pronta a história. 

Arrisque-se em descobrir como Sophie vai conseguir penetrar nos muros que Todd ergueu ao seu redor e de como ele vai fazer com que ela acredite novamente no amor.
Um livro delicioso e que vale a pena ser lido. Super recomendo!

A vida da jovem Sophie Bennings parece bem encaminhada. Ainda que falte um pouco de paixão, ela tem um emprego fixo como editora de gastronomia em Londres e aguarda pacientemente um pedido de casamento do namorado.

Quando, em vez de um anel de noivado, a surpresa que a aguarda é uma traição seguida de uma separação traumática, Sophie decide aceitar uma proposta inesperada de trabalho do outro lado do Atlântico.

Ao chegar a Nova York, um relacionamento amoroso é a última coisa em sua mente. Até que ela é apresentada ao colunista Todd McLennan, que é delicioso e tentador como os cupcakes da linda padaria abaixo de seu prédio, no bairro do Brooklyn. E de quem ela sabe que é melhor manter distância, para seu próprio bem.

Mas conforme os dois se tornam mais íntimos, fica claro que a paixão pela comida não é o único interesse que eles têm em comum. Será que enfim, na cidade que nunca dorme, Sophie vai viver o amor com que sempre sonhou?

Um comentário

  1. Eu li poucos livros dessa coleção Romances de Hoje, mas sabe o que aprendi com eles? Que é sobre amor sim,mas principalmente sobre Recomeçar e isso é lição diária a todos nós!!!
    Concordo com o não parar a leitura e retomar depois, ainda mais se a história estiver boa rs(a gente faz isso quando o livro tá ruim rs)
    Há histórias que precisam ser bebidas de uma vez e esse parece ser o caso desse presente!!!
    Claro que quero ler!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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