Win – Harlan Coben


Sempre digo que Harlan Coben é meu careca favorito.
O Romanée-Conti dos vinhos.
O olho na terra dos cegos.
O brigadeiro em meio a uma hostilizada dieta.

Li WIN em um dia.
Sim, um dia. Choquei com tal proeza, visto meu amplo e longínquo histórico de urucubaca literária nos últimos tempos.
Pra quem não sabe, esse livro é uma espécie de spin-off da série Myron Bolitar, já que Win faz parte daquele universo criado pelo nosso Calvo dos calvos.

A história segue o mesmo padrão de: 
1) acontece uma desgraça 
2) protagonista é enfiado no meio dessa desgraça 
3) a desgraça fica ainda mais desgraçada 
4) a desgraça leva a outras desgraças desgracentas 
5) mocinho se mete com quem não deve 
6) final surpreendente 
7) última página mais surpreendente ainda.

E você, pobre leitor, é aquele que definitivamente NÂO vai dormir porque seu cérebro precisa de respostas.

E Win... o que dizer do Win?
Bem... Win é exatamente isso: “o” Win.
Entendedores entenderão.
E nesse livro, nós conhecemos mais da sua família e vemos mais do seu lado cínico, do seu lado bosta, do seu lado malandro, do seu lado justiceiro e do seu lado humano; e como uma personagem (que odeio) bem disse: Win é mais parecido com o Myron do que ele pensa. E, óbvio, foi um puta elogio.
Infelizmente, de novo, só entendedores entenderão.

Nem vou ficar aqui balangando muito o beiço. Só vou recomendar veementemente que você leia a série Myron Bolitar. E depois esse aqui.
Leia!
Leia!!!!!!!!

Recomendo com todas as forças!
😉 

Em uma cobertura em Nova York, um homem recluso é encontrado morto. Junto ao corpo, há duas peças dignas de nota: uma pintura de Vermeer e uma mala de couro com as iniciais WHL3 gravadas.

Levado até o local pelo FBI, Win não faz ideia de como sua mala e o quadro que foi roubado de sua família anos atrás foram parar lá.

Mas ele decide que vai descobrir, principalmente depois de saber que o homem assassinado pode estar ligado ao sequestro de sua prima, ocorrido há mais de 20 anos. Na época, ela conseguiu fugir, mas seus captores e os objetos roubados nunca foram encontrados.

Dono de uma apurada capacidade de observação, Win tem três coisas a seu favor para desvendar esse mistério: uma ligação pessoal com o caso, uma enorme fortuna e um estilo único de fazer justiça.


3 comentários

  1. Olá! Eita que você não deixa muitas opções para resistir a essa leitura, ainda mais quando se trata de uma pessoa curiosa como a que vos fala (escreve), ainda não li nada do autor, mas tenho uns três livros dele aqui na estante, ou seja, vontade não me falta para isso, falta mesmo é tempo e pelo jeito vou ter que ter bastante com essa leitura, pois quando começar não vou conseguir parar mais até chegar ao desfecho.

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  2. Tícia!
    Gosto muito da habitual forma de escrever do autor.
    Alguns o acham um tanto repetitivo, mas acredito que sempre insere um novo elemento em suas histórias.
    E pelo jeito, aqui não foi diferente, um mistério de 20 anos a ser desvendado...
    cheirinhos
    Rudy

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  3. Oi,
    Aiii quero demais ler!!
    E também preciso terminar a série do Myron!!
    Esse do Win parece estar fantástico, daqueles de virar a noite lendo, adoro!!!
    Também tô com saudades de ler mais do Careca kkkkkkk já faz um tempo que não leio nada dele.
    Bjsss

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