Romances de Banca – Amor Pra Vida Toda

Hoje a presença é mais do que especial, minha amiga desde o Orkut e que não poderia ficar de fora da festa. Com vocês... Carla Blackhawk


Romances de Banca – Amor Pra Vida Toda

Taí um assunto que eu gosto de falar... Meu amor pelos romances de banca. E alguns de livraria também.

Meu amor por esses livros começou lá no começo dos anos 80 (saudades!). Minha mãe tinha alguns livros em casa, de banca, da Nova Cultural, e eu peguei pra ler. Caminho sem volta. 

<-- Aqui o primeiro livro que li na vida. Foi lançado em 1978.

Interessante que na época eu trocava 2 por 1 e acabei trocando esse pra ler outros (eu li trocentas vezes esse livro) e por fim achei ele num sebo e está nos meus intocáveis da minha coleção. Amor que fala, né? (Detalhe: o segundo livro que eu li, Acompanhante de Luxo, da Penny Jordan, também consegui em um relançamento e está lá também). 

Foi uma febre pra mim. Lia tanto que não passava um dia sem ler. Até que eu dei uma parada e voltei com força total nos anos 2000. E então tenho uma linda coleção de livros físicos, um Kindle e apps no celular pra ler sem dó e nem piedade. Kkkkkkk.

E então vem aquela velha baboseira: “Romances de banca são bregas, fúteis, sem conteúdo, novelas mexicanas, água com açúcar, blábláblá. Não ta velha demais pra ler isso não?”

Primeiro: romances de banca são livros como quaisquer outros, que enriquecem nosso vocabulário, nos ensinam palavras novas e para desespero de alguns pseudo intelectuais, tem conteúdo! 

Segundo: Sonhos. Sim, eu me inspirei nesses livros pra começar a escrever e garantir finais ao meu gosto. Quando eu não gostava do final de algum livro, eu inventava finais novos pra eles. Então pensei: por que eu não escrevo meus próprios livros? Sim, escrevi e publiquei. 

Terceiro: amizades. Fiz muitas amizades por conta dos livros de banca, inclusive da Leninha, dona deste renomado blog. Até hoje tenho amizades no Face com as meninas que eram do Orkut. 

Quarto: geografia, línguas, costumes. Aprendi tanto sobre outros países, sobre linguagem, sobre costumes diferentes dos nossos! Por exemplo: os americanos tomam leite com as refeições e jantam por volta das 18hrs; os gregos amam crianças e Ne é uma palavra que uso até hoje (significa Sim); os italianos amam sua descendência e os espanhóis são arrogantes pra caramba, kkkkkkkkk. Obviamente tem muito mais, mas quis citar apenas alguns exemplos.

Quinto: Ler não tem idade. Vou estar com 100 anos e odiando (e amando) o Rodrigo Ramirez da Diana Palmer. Aquele filhote de cavalo do faraó! Kkkkkkkkkkkk
Portanto, nunca tenham vergonha ou receio de ler o que gostam. Jamais se rendam ao que os outros pensam... Vá por você e seja feliz!

Leninha, minha linda flor, companheira de café no Twitter! Parabéns pelo niver do blog. Amei ver como ele evoluiu, cresceu e se fortificou. E que venham mais uns 50 anos pela frente! Beijos da Doida!


Carla Alquati, vulgo Carla Blackhawk. Canto, danço, escrevo e ofereço café quando a pessoa é muito querida. Ah, sou modesta também (pausa para rir). Leio desde meus 12 anos e crio histórias na minha cabeça (mais de 100 fanfics escritos com o Menudo nos anos 80, mais de 20 histórias escritas a mão e alguns livros publicados, tanto físico quanto digital). 


Carla Blackhawk

12 comentários

  1. Meu primeiro livrinho foi lá nos anos 80, devia ter uns 11 anos e ele veio em um pacote de sabonete Lux Luxo, e tinha um adesivo na capa. Era "Tudo Aconteceu em Paris", da Marjorie Lewty. Lembro dele até hoje, pq tinha um modelo que era a cara do Julio Iglesias na capa. Li, reli, e lembro da historia inteirinha. Depois disso foi só ladeira abaixo, passei o rodo nos livros de todas as tias, trocava na feira, no sebo, pegava emprestado com a inspetora da escola... Vicio bom que dura até hoje. Adorei a matéria da Carla, deu uma nostalgia gostosa...

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    1. Oi Cris, eu lembro desse livro, eu tinha ele, e realmente o cara da capa era a cara do Julio Iglesias, rsrsrs
      Esse texto da Carlinha deu vontade de pegar todos meus livros de banca tirar da estante e sentar no chão com eles, ler e reles sinopses, numa tarde de nostalgia. Tempo bom em que só lia esses Julias, Biancas, Sabrinas, Momentos íntimos.
      Saudade, viu!

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  2. Amando cada postagem neste mês mais que especial. Dá um orgulho danado pertencer de certa forma a esse time romântico, que nunca deixou o amor aos livros morrer ou ficar esquecido.
    Os romances de banca marcaram nossas vidas e não me esqueço nunca de que na época levei uns bons petelecos, pois minha mãe dizia que eram livros pornográficos rs(até eram para a época que vivíamos rs)
    Mas eu amava o cheirinho deles, o preço que ajudava muito e ler sobre eles encheu o coração de nostalgia!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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    1. Minha mãe também dizia isso, Angela, rsrsr Santa ingenuidade dela, rsrsrsr
      O bom era poder trocar facilmente nas bancas 2 por 1, e ler muitoooooo
      Post bom, né?!
      Bjs

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  3. Carla!
    Sua homenagem mexeu comigo, porque desde os 14 anos leio romances de banca, e olha que já estou com 56 anos, ainda assim, todo mês leio pelo menos dois, gosto demais. E quem quiser falar, que fale, tô nem aí...
    Aqui também troco dois por 1 ainda...kkkk
    Tenho muuuuuuuuuuitos na biblioteca.
    cheirinhos
    Rudy

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    1. Adoro biblioteca que tem romance de banca, adoro mesmo!
      Abafa esse papo de idade, Rudy, a gente lê desde que sabe lê, ponto!
      Beijokas!

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  4. Olá! Eita que eu também gosto muito de falar do meu amor pelos romances de banca, aliás, com os livros em geral, mas quando se trata de romance, chega o coração fica mais quentinho (risos). A vontade que dá, é de ler um todo dia (no mínimo), eu amo muito esse tipo de livro, ainda mais para revezar com aquelas leituras mais pesadas e confesso que quando não curto o final, ou acho que faltaram algumas páginas, também crio um final alternativo #soudessas, e claro que dá para aprender muito sobre outros países e culturas quando mergulhamos nessas leituras, tu resumiste tão bem o quarto item hein, foi impossível não ri, uma das minhas partes favoritas são as comidas, sempre que leio algo que ache que posso gostar, corro atrás da receita para reproduzir. Diana Palmer é Rainha em nos fazer odiar (e amar) os mocinhos, haja coração com os livros dela, mas confesso que tenho uns (muitos) favoritos dela #vaientender.

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  5. Eu comecei pela minha mãe também, lembro que de inicio fiquei com um pé atrás, mas depois que li o primeiro, vivia pedindo pra minha mãe me emprestar, ela também trocava, lembro que era bem comum por aqui, a minha preferida era a Olivia Gates (tinha uns de vingança que eram uma delicia), além da Harlequin eu lembro que tinha também Jessica, Julia e esses da Sabrina.

    Que saudade daquela época, nossa senhora.
    Adorei como tua lista mostra coisas que podem ser agregadas com os romances de banca, hoje o povo tem um preconceito sério com o gosto de leitura alheio, parece que virou competição de gênero literário pra ver quem é o mais "cult", lembro que teve um tempo em que me senti até constrangida por esse ser um dos meu gêneros favoritos (hoje isso não me atinge mais). Tenho uma paixão imensa por árabes e qualquer coisa que venha do oriente, sempre corria pros sheiks.

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    1. Olá
      Que ótimo encontrar resenhas como essa .
      Eu fiquei um bom tempo sem ler romances de banca .lia muito revistas .
      Mas um dia encontrei na rua duas sacolas cheias de romances e aí o amor por eles renasceu .
      É até hoje eu ainda compro sempre que posso .ja fiz umas loucuras por causa deles como viajar para a cidade vizinha só para comprar-los.
      Também tinha o hábito de trocar dois por um .hoje essa prática já não existe mais na minha cidade.
      Sei que existem preconceitos em relação a eles mas eu nem ligo .
      Gosto muito e é isso que importa

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  6. Faz 20 anos que descobri os romances de banca, o meu primeiro foi Há Sempre Um Amanhã de Dixie Lee McKeone da Nova Cultural, é um romance de época, lembro que fiquei bem frustrada quando o beijo finalmente aconteceu no final do livro kkk, mas eu tenho ele até hoje, é sobre reencontros depois de anos, tema que eu sou encantada 😍
    Verão Ardente nunca li, mas já li outros livros da Janet Dailey e gostei.
    Quanto ao preconceito em relação aos romances de banca, eu não entendo esse preconceito - ou qualquer outro tipo de preconceito -, mas quem perder são elas; aprendi muito com os livros de banca, principalmente os tipos de linguagem que você citou, meus preferidos são os indiomas grego e italiano, amo "agápi mou" e "amore mio"... Sempre que leio essas expressões fico suspirando rsrs... Sim, sou uma sempre romântica ❤
    Ah, os mocinhos da Diana Palmer são inesquecíveis, nós amamos ou odiamos, ou amamos e odiamos ao mesmo tempo rsrs. Mas amo os livros dela, pra mim é a ranhia dos livros de banca 😍
    E sim, devemos ler o que nos faz feliz, sem nos importarmos com a opinião das pessoas.
    Viva os romances de banca, com certeza um amor pra toda vida!
    Bjos, amei sua participação, Carla!

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  7. Oi Le! Uma honra participar do niver do Blog!!! Como uma Idosa (lembra? kkkkkkkk) leitora de livros de banca, só digo algo: não paro é nunca de ler! Adoooooro! Bjs!

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  8. Obrigada à todas pelos comentários. Sempre juntas!!! <3

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