Ravishing the Heiress - Sherry Thomas


Sabe aquele livro que só deu pro gasto, mas você acha que há potencial de geral gostar?
E que essa é a prova cabal da existência de um complô por parte de meia dúzia de entidade maligna contra sua pessoa com a finalidade de desgraçar qualquer livro que cair na sua mão?

A história de Ravishing the Heiress é até bonitinha, mas eu garrei hostilidade.
O mocinho só serviu pra desgastar.
A mocinha é uma alma etérea cujo altruísmo deveria ser lembrado e cultuado de geração a geração nesse mundo indigno de sua bondadissíssima.
Fora que esse troço de vai e volta no passado me irrita. Dá pra concentrar no presente e vida que segue?
Mas a cereja do bolo foi a autora gastar capítulos e páginas e mais páginas com personagens para os quais eu caguei fortemente. 
Daí, a coisa toda foi ladeira abaixo e cá estou eu. 

A história:
Mocinha-estoica aceita se casar com o aristocrata que aparecesse pra família ricona entrar na alta sociedade. 
O incumbido pro cargo foi o mocinho que herdou um título de conde falido e cheio de boleto. 
Porém, o compromisso assumido já estava fadado a dar merda porque mocinho-desprovido já se encontrava enrabichado por outra. 
Mas ele termina com a enrabichada porque é homem de honra e pensava nas famílias que dependiam dele.

Tem-se, então, o casório entre mocinho-desprendido e mocinha-resignada.
Mas como nem tudo na vida são flores, na lua-de-mel, mocinho-desgostoso preenche os dias fazendo cara de bosta e se embebedando pela ex. Consumar a coisa toda que é bom, só no campo das ideias. 
Mocinha-o-mundo-não-é-digno? Virginal como veio ao mundo, aguentando bafo de cachaça e dando banho em marmanjo destemperado.
Sério isso, véi?

Mas aí, mocinha-condescendente enche o saco e faz acordo com mocinho-pinguço: coito só depois de 8 anos pra rolar um herdeiro.
Daí, a história fica num vai e volta do inferno: 
Passado: um monte de cena maçante mostrando o desenrolar das bodas.
Presente: o retorno da ex (agora enviuvada) pra encapetar o casamento alheio.

Conclusão: 
Ainda emputecida com mocinho-descompensado.
Ainda querendo estapear mocinha-sangue-de-barata.
Alguém tem sal grosso e arruda?

😉

Millicent entende os termos de seu casamento arranjado muito bem. Ela será uma condessa ao se casar com um conde empobrecido. E, em contrapartida, o Conde Fitzhugh recebe o benefício de sua vasta riqueza, poupando sua família da falência. Por causa de sua juventude, eles concordam em esperar oito anos antes de consumar o casamento e, em seguida, apenas gerar um herdeiro. Depois disso, vão levar vidas separadas.
É um acordo muito sensato. Exceto por um pequeno detalhe. De alguma forma, Millie caiu completamente apaixonada pelo marido. O marido, que se tornou seu melhor amigo, mas nada mais... Seu marido que planeja se reunir com sua namorada de infância, a bela e recém-viúva Isabelle, assim que ele honrar o pacto com a esposa... Na medida em que o momento em que eles realmente devem se tornar marido e mulher se aproxima, tanto Millie quanto Fitzhugh devem enfrentar a verdade em seus corações. O pacto realmente criou apenas uma grande amizade, ou talvez, sem que nenhum deles percebesse, deu origem a um grande amor?

4 comentários

  1. Rsrsrsrs Mesmo o livro tendo sido uma meleca, a diversão em ler uma resenha assim é algo único!
    Eu não conhecia o livro e pelo que entendi acima, só salva a capa bonita mesmo.
    Acho que passo com vontade...bem longe! rs
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  2. Olá! Eita que me deparo com mais uma história que tenho certeza de que vai me deixar com o coração acelerado... de raiva (risos), ahhhh esses mocinhos irritantes que tanto testam minha paciência e pelo visto nossa mocinha também não fica muito para trás neh, mesmo sabendo que durante a leitura eu ei de precisar de uma dose extra de suco de maracujá, por se tratar do meu gênero favorito, sempre bate aquela vontade (necessidade) em conferir a leitura.

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  3. Tícia!
    Acho que só a escritora para con seguir um final para esse livro, porque francamente, me enjoei só em leer sua resenha, imagina se tivesse coragem de ler...
    Já não gostei de várias coisas, principalmente de uma mocinha submissa e que aceita tudo...
    chredo.
    cheirinhos
    Rudy

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  4. Olá
    Confesso que tive dificuldade para entender realmente essa resenha .não sei nem o que comentar .

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