Em Cartaz – Um Amor de Filme: Cowboy do Asfalto


E nessa segunda-feira, excepcionalmente, o blog traz mais um post na coluna Em Cartaz – Um amor de filme. O escolhido de hoje não foi um campeão de audiência, nem mesmo se tornou um clássico, mas com certeza traz muitas lembranças para quem assistiu na época e, claro, tem um lugar guardado no meu coração por trazer John Travolta no seu melhor estilo Cowboy, um belo Cowboy, diga-se de passagem. 

Cowboy do Asfalto é um drama romântico de 1980, que tem como protagonistas John Travolta, Debra Winger e Scott Glenn. E, apesar de não ter sido um sucesso de crítica o filme foi indicado a vários prêmios. Foi indicado na categoria de "Melhor Revelação" (Debra Winger), no BAFTA, teve duas indicações nas categorias de "Melhor Atriz Coadjuvante em um Filme de Drama" e "Melhor Revelação Feminina" (ambos para Debra Winger), Golden Globes Awards e também indicado na categoria de "Melhor Trilha Sonora", no Grammy Awards.  Quer mais?!

Temos aqui a história do vaqueiro Bud Davis, operário de uma refinaria no Texas que, à noite, troca seu capacete por um chapéu e vai para o Gilley's, principal ponto de encontro de Houston. Lá, Bud conhece a bela dançarina Sissy (Debra Winger), para a qual terá a chance de provar ser um verdadeiro Cowboy quando um perigoso ex-condenado, Wes Hightower (Scott Glenn) tentar roubar o bar da cidade e o coração de sua amada.

A história pode parecer simples: um trio romântico, muita música, competições de touro mecânico, e uma química perfeita entre os protagonistas, mas o filme é muito mais que isso. Bud e Sissy são puro fogo quando estão juntos, tanto na relação amorosa como nas desavenças, eles são dois vulcões em ebulição, se estão se amando saem faíscas, mas quando brigam e trem pega fogo. 
Bud é o machão típico dos anos 1980, daqueles que impõem sua vontade e mulher para ele é esposa e dona de casa, mas Sissy é uma mulher forte, independente e não aceita as rédeas impostas por Bud. Muita confusão acontece por causa do temperamento machista de Bud, mas também pela teimosia de Sissy, e temos aí um filme ótimo para se assistir a qualquer hora e em qualquer lugar.

Eu super indico e recomendo. Só deixo um conselho: caso nunca tenha assistido ao filme e depois da minha dica decida assistir, não esqueça que o filme é de 1980, onde homens eram o chefe de família e mulher muito dificilmente trabalhava e tal. Então, não entre no filme achando que as atitudes dos nossos protagonistas se encaixam nos dias atuais. Mente aberta sempre #FicaaDica.

 

8 comentários

  1. Gente, eu precisei viver para chegar nessa coluna que amo de todo o meu coração e ver um ator que não gosto de jeito nenhum, Travolta, em um filme que na época que o vi, mexeu demais comigo rs
    Eu era muito nova, mas como sou de interior, a gente acabou crescendo nesse universo dos peões, música sertaneja e claro, aquele sonho infantil de fugir com um cowboy.
    E esse filme mesmo que não tenha sido tão falado na época e que muita gente não vai se lembrar, pois não marcou, ao menos para mim, me trouxe toda uma lembrança afetiva rs
    Adorei, adorei!!!
    E sim, machos sendo machos rs
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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    1. Fiquei curiosa para saber porque você não gosta do Travolta, pois eu AMO. Ainda sonho com Danny cantando para mim e dançando com aquele corpinho sexy, rsrrsrs
      Depois me conta, rsrrs
      Bjs

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  2. Olá
    Acredita que não assisti esse filme ? Confesso que não sou daquelas que veem muitos filmes e também só tive televisão em cada depois que casei .anos 80 estava trabalhando ou estudando de noite .então muitos filmes passados naquela época eu fui assistir muito tempo depois .
    John TRavolta arrebentando em tudo hein ? Seja como cawboy dançarino piloto .policial ...fica bem em qualquer papel.
    bjs

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    1. Você vai amar esse filme, Eliane. Se prepara para muita dança, música, brigas e um final delicioso.
      Bjs

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  3. Leninha!
    Vixe! Deu até uma quentura aqui só de lembrar do MARAVILHOSO e delicioso Travolta, agarrado com Debra (e haja balde de água caindo em Flsh Dance...kkk)... afffffeeeeee, uma grande saudade.
    E o que dizer dessa trilha sonora maravilhosa. Amo o country americano.
    Foi uma bela recordação...
    cheirinhos
    Rudy

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    1. Delicia, não é, Rudy?!
      Nossos anos 80 deixou muitas pérolas em nossas vidas.
      Bjs

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  4. Olá! Eita que esse é mais um dos que eu ainda não assisti, mas só posso dizer (escrever) que adorei o enredo me lembrou bastante os livros da Harlequin, até fiquei aqui me perguntando se no final dos créditos não seria capaz de subir um “baseado no livro” (risos), brincadeiras a parte, apesar de saber que teremos aquelas atitudes questionáveis que ouso dizer que não ficaram só lá nos anos 80, tenho certeza de que a história em si compensa e muito essas partes.

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    1. Compensa e muito todo o machismo do Bud, toda a "falta de compostura" da Sissy e toda a brutalidade de Wes.
      Assista e se apaixone.
      Bjs

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