Em Cartaz – Um Amor de Filme: Quero ser grande


Hoje a coluna Em Cartaz – Um amor de filme tem a honra de apresentar um dos clássicos do cinema, o filme que colocou Tom Hanks à frente de todos os holofotes, inclusive dando a ele a primeira oportunidade de concorrer ao Oscar de Melhor Ator. Estou falando de Quero Ser Grande, de 1988.

Em um passeio num parque de diversões Josh (David Moscow) acaba barrado na montanha-russa. Revoltado, ele pede a uma misteriosa máquina cigana dos desejos para ser grande. No dia seguinte o pedido foi realizado. Ele acorda um homem de 30 anos, e claro, ao se deparar com sua mãe ele é expulso de casa, pois ela não conhece aquele estranho de trinta anos (Tom Hanks). Josh, porém, continua sendo apenas uma criança e agora precisa aprender a se relacionar no mundo dos adultos.
Ele vai para Nova York e começa a trabalhar em uma loja de brinquedos. 

Uma das cenas mais memoráveis do filme ocorre entre Josh e o Sr. MacMillan (o chefe da companhia). Os dois se encontram numa loja de brinquedos FAO Schwarz, e Josh o impressiona por seu entusiasmo. Os dois acabam realizando um dueto num teclado eletrônico gigante, onde tocam "Chopsticks" e "Heart & Soul". Isso rende a Josh o emprego de seus sonhos: Passar o dia inteiro testando brinquedos - e ser pago por isso. 
Uma colega de trabalho, Susan Lawrence, se interessa romanticamente por Josh, mas a pressão de viver como adulto começa a dominá-lo e ele anseia por retornar à sua vida, como um menino.

Quem nunca sonhou em ser grande, ser adulto num momento de sua vida de criança? Eu, muitas vezes quis. Você não?! Pois é, mas ser jogado de repente num mundo de responsabilidades leva Josh a um monte de questionamentos. Ele é só uma criança, não sabe o que é enfrentar os problemas que a vida adulta nos traz. Esse filme é um daqueles que nos leva à reflexão em vários momentos, e o seu final é uma riqueza que vale a pena descobrir.

Eu adoro a simplicidade e a carinha meiga de Tom Hanks nesse filme, você olha para ele e consegue ver uma criança; no olhar entusiasmado, no sorriso solto e nas suas atitudes, é claro. Uma performance perfeita, digna de aplausos.
Assista, divirta-se e impressione-se também!


8 comentários

  1. A cena do teclado gigante é icônica! Fiquei aqui passando ela no vídeo acima e o sorriso de felicidade foi o mesmo de anos atrás.
    A alegria genuína do Sr MacMillan representa de certa forma a nossa alegria em nos vermos ali, sendo meio crianças novamente!
    Aliás, esse filme inteiro é sobre isso. O sonhar em ser adulto, descobrir todas as coisas boas,mas também entender que a infância é uma fase que precisa muito ser vivida devagarinho, pois é preciosa.
    Já falei que amo essa coluna né? rs
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  2. Não me recordo se já assisti o filme, mas me parece muito bom.
    Realmente acho que toda criança já quis ser adulto.
    Mas descobrir as responsabilidades que isso trás não é tão bom assim.
    Pretendo assistir em breve.

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  3. Olá! Ahhh que esse eu assisti, já faz um tempinho, mas as lembranças continuam aqui e não poderia ser diferente, já que além de um grande filme, a história também remete muito as nossas vontades, sonhos e devaneios (risos), eu mesma já tive sim vontade de ser adulta quando criança, principalmente quando era impedida de fazer algo, mas hoje em dia, cheia de responsabilidades e boletos, confesso que a vontade maior é voltar a ser criança, mas já que querer não é poder, o jeito é se divertir, por algumas horas, com o filme e a nostalgia boa que ele traz.

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    1. Vontade de voltar pra minha infância, não só para ser criança mas também para voltar a época onde tínhamos musica boa, bons filmes, amigos de verdade e brincadeiras de rua o dia inteiro. Poxa, se eu pudesse voltar eu nem pensava, ia!
      Mas só posso curtir os filmes...

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  4. Leninha!
    Tremendo ator o Tom Hanks, né?
    Adorava esse filme, principalmente porque trazia essa questão mais 'mística'que na época, era bem fascinante para mim. Sem contar que tem cenas que nos fazem rir muito.
    A escolha não poderia ter sido melhor, amei.
    cheirinhos
    Rudy

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