A Mulher Perfeita para o Duque - Jennifer Ashley


Sei lá.
Sabe uma pirraça?
Pois é. Garrei birra com o mocinho.
Mas por outro lado, simpatizei com o cara.
Ou seja, me encontro num estranho limbo afetivo.

No geral história não é ruim, mas tá longe de ser memorável.
Esperava beeeeeeeeeeem mais e expectativa frustrada é meu catalizador pessoal pra má vontade.
Enfim...

A Mulher Perfeita Para o Duque” é o quarto livro de uma série com irmãos coisudos e cada um deles tem um livro. Hart é o mais velho. Um duque notório pela mania de querer controlar geral para que o cosmo funcione do seu jeito e não se fala mais nessa merda.

Anos atrás, Hart foi noivo de Eleanor, a mocinha gente boa. Eles terminaram por conta de uma treta mal resolvida que, num resumo tosco, envolvia desejos obscuros, vadia sem noção, o maldito orgulho e, claro, a falta de clareza e franqueza na bosta da relação.

Daí, ele casa com outra, perde esposa e filho, volta pra piranha-amante, mais sacanagem, continua se intrometendo na vida de todo mundo e é aí que a história começa.
Eleanor recebe anonimamente uma foto de Hart peladão e vai até sua casa lhe dar um toque. O cara, obviamente, cisma que ambos vão voltar e a coisa toda rola nesse sentido, com um fundo de mistério e ação.

Achei a Eleanor muito boazinha, véi. Hart era muito egoísta, as coisas tinham que ser do jeito DELE, pra felicidade DELE, pra ELE se equilibrar na vida e ela foi seguindo o fluxo porque ELE precisava dela. Sério isso?
Juro que esperei uma redenção retumbante, que o mocinho fizesse alguma ação colossalmente altruísta com relação a ela, mas teve, não.

Mas... fazer o quê?
E nesse meio todo, broxei com força pra ler os livros 1 e 3. Sim, leio fora de ordem porque sim.

Então, “A Mulher Perfeita Para o Duque” é ruim?
Né, não. É bonzinho.
Só isso: bonzinho.
Mas vai que tu gosta?
😉

Hart Mackenzie está preparado para conquistar o mundo.
Mas conseguirá ele conquistar Eleanor?

Depois da morte do pai, Hart Mackenzie, que é o filho primogénito, herda o título de Duque. A sua carreira política vai de vento em popa, e ele prepara-se para ganhar as eleições e assumir o cargo de primeiro-ministro. A única coisa que lhe falta é o amor da sua vida, Eleanor.
No passado, Hart não foi digno do seu amor. Eleanor atirou-lhe à cara o anel de noivado, afastando-o e cortando relações. Mas, agora, ela está de volta à sua vida, pois tem vindo a receber em casa correspondência estranha, com fotos de Hart em poses comprometedoras, e quer saber quem está por detrás deste assédio.
Será isto uma tentativa de chantagem? Poderá alguém querer boicotar a carreira política de Hart? Ou será antes uma provocação à própria Eleanor? Seja qual for a hipótese, Hart está decidido a usar esta oportunidade para se reaproximar daquela que nunca deixou de amar.



8 comentários

  1. Tícia!
    No meu glossário, 'bonzinho' é perto de ruim, viu?
    Não suporto homens egoístas que pensam apenas em si.
    E pior que nem teve reviravolta.
    Mocinha passiva faz tempo que não leio um romance com uma assim...
    cheirinhos
    Rudy

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, Rudy. Esse mocinho me deu nos nervos. claro que ele tinha suas qualidades, mas foi um cocô ter que aturar o egoísmo com a mocinha.

      Excluir
  2. Então rs
    Isso de mocinhos irritantes e que se acham os donos da p toda não me agradam não, nem na literatura.
    Mesmo com uma mocinha doce, não senti muita vontade conhecer esse bruto não rs
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É o que sempre falo, Rubro Rosa: tem muito livro bão por aí pra gastar tempo com livro meia-boca.
      Pode riscar esse. kkkk

      Excluir
  3. Afff
    Esses "mocinhos" egocêntricos eu to fora.
    Sério mesmo, zero paciência.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nem me fala, Amanda. Os outros dois livros (1 e 3) que eu já li da série, com os irmãos, os mocinhos são um espetáculo. Já esse aí, deu ruim.

      Excluir
  4. Olá! Como diz Cornélia (do último livro que eu li) “ Não é típico de um homem?” agir dessa maneira, nem me surpreende (risos) e para quem já teve muitas e muitas doses de Diana Palmer e seus mocinhos controversos, acho que a leitura nem assusta tanto assim. Para ser sincera me lembrou muito as postagens que eu vejo num grupo de romances de banca que eu participo, onde é descrito o típico personagem “macho escroto”, mas que nos comentários só aparece “preciso ler”, “quero ler”, acho que quanto pior a avaliação maior a nossa (pelo menos a minha) curiosidade e aquela vontade de passar raiva também #vaientender.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Elizete,
      Pois e, a galera mete o pau no "macho escroto", mas por debaixo dos panos, tá tudo lendo. kkkkk
      Tb já li livro muito Diana Palmer e adoro a maioria deles.

      Mas no caso desse mocinho aqui, sei lá. Eu simpatizei e criei ranço ao mesmo tempo.
      Na maioria dos livros, sempre há uma redenção, uma evolução dos personagens quanto as cagadas, mas nesse, eu não senti mudança por parte dele com relação a mocinha. Provavelmente pq ela é muito gente boa e foi contrastante.

      Enfim, se vc tá de boa pra encarar, cai dentro. há grandes possibilidades de vc gostar. mas esse é o quarto da série.
      Já li o 1 e o 2 e são maravilhosos.


      Excluir

Seu comentário é sempre bem-vindo e lembre-se, todos serão respondidos.
Portanto volte ao post para conferir ou clique na opção "Notifique-me" e receba por email.
Obrigada!