Algo Maravilhoso – Judith McNaught


Tô bem não, véi.
Ler esse livro (pela 20ª vez), escangalhou (pela 20ª vez) meu emocional. 
É muito desumano ter de encarar a realidade e concluir que não existe um Jordan pra cada mulher nesse mundo bosta.

E eu realmente não sei o que essa autora tem.
Ela consegue pegar uma história com ideia simples e arregaçar o negócio com conflito pra todo lado. Você não sabe se torce, se se compadece, se mete a porrada nos personagens, se paga uma terapia porque eles só podem ter problema de cabeça ou se dá corda pro seu recalque pela mocinha.

Pra quem se encontra no completo vácuo, inteirar-te-ei porque nóis gosta de mesóclise e rebuscar a língua pátria.

A história se dá lá nos idos de 1814, na Inglaterra de bailes, saraus, piqueniques, passeios e da subaquêra generalizada, visto que a sociedade se jogava nos eventos, mas banho que é bom só no solstício e olhe lá.

Daí, a mocinha de 17 anos salva mocinho-Deus-nunca-te-pedi-nada de um assassinato.
Blablablá, eles são encontrados em situação indecorosa e agora tem que casar.
Bodas concluída, mandam ver na consumação porque a mocinha de besta só tinha a cara, mas depois, acontece uns negócio e mocinho-caprichado-por-Deus é dado como morto depois de outra emboscada.

Após um ano de luto e angústia, mocinha debuta na sociedade, fica sabendo que mocinho era um bosta e garra ódio do sujeito.
Aceita casar com o primo do mocinho-Deus-o-que-te-custa-me-dar-um, mas ele surge no meio da cerimônia e começa o barraco.

A partir daí, tem-se um certame entre os dois que se resumiu basicamente em: quem fizesse mais cagada, ganharia o prêmio Cocozão de Ouro.
Piada ruim, mas é o que tem. 

E a coisa toda vai fluindo nesse sentido e tá lá você, irritadíssima, porque ninguém manda um exorcista pra aquela casa já que tanto mal-entendido só pode ser coisa de entidade evoluída. 

Mas tem só quebra pau?
Não, tem muito romance, por incrível que pareça. E lindo. Muito, muito lindo.
Por isso, exatamente por isso e, claro, por se tratar de Juju McNaught, te digo: leia!

Leiaaaaaaa!!!!!
Favoritaço!!!
😉

Alex sabe que é diferente das outras garotas. Após a morte do pai, viu a situação financeira da família caminhar perigosamente rumo ao abismo, e coube a ela se tornar "o homem da casa". Apesar das dificuldades, Alex ainda crê que alguma coisa extraordinária possa acontecer. No entanto, salvar a vida do belo Jordan Townsende, duque de Hawthorne e um famoso libertino, não estava em seus planos, assim como casar com a jovem que o livrara de uma bala no peito não estava nos de Jordan.

O duque tem uma dívida com a srta. Lawrence... E ele nunca deixa de quitar seus débitos. Estabelecê-la em uma de suas propriedades, no interior, e, então, retornar a Londres e à cama de suas amantes parece ser o arranjo perfeito. Sua rotina não precisa ser abalada.

Exceto que o espírito livre de Alex cativa Jordan, profunda e rapidamente. Um pouco tarde demais, o duque percebe que seu coração de pedra não é tão duro quanto imaginou, e sua esposa pode ser um perigo muito maior que aquela bala.




15 comentários

  1. Ai Tícia!
    Você é demais...
    Tenho alguns livros da autora, mas ainda nao tive oportunidade de lê-los.
    Porém, só leio boas resenhas, como a sua, que a escrita dela é fabulosa e tem sempre muita dramaticidade e muito amor.
    cheirinhos
    Rudy

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    1. Jura que nunca leu Juju, Rudynalva???
      Véi, vou te dar coça de vara verde!
      Num pode deixar de ler essa mulé!!!!!!!!!!!
      Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
      rs
      ;)

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  2. Suas resenhas tem o poder de transformar um dia bosta em um dia que tem vários motivos para sorrir!
    Eu conheço pouco demais da autora e juro que já li algumas resenhas deste livro,mas nunca assim, ao ponto de sair um pouco da minha zona de conforto e me jogar em um romance de época(coisa que não ando fazendo muito nos últimos anos)
    Agora já preciso!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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    1. Poxa, fico feliz de provocar o sorriso em alguém cuja dia estava cagada.
      É nóis.;)
      Leia! É tenso, mas é lindo. Vale a pena.
      Depois vem falar o que achou.

      ;)

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  3. Oi Leninha, tudo bom?
    Nossa, para mim, Judith é uma das melhores autoras de romances de época.
    Lembro que a li há alguns anos atrás, mas ela marcou meu coração. Quero ler os novos lançamentos para ontem, rs.
    beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  4. Kkkkk amei sua resenha, Tícia, principalmente o prêmio Cocozão de Ouro!
    Não li Algo Maravilhoso mas já estou adicionando-o na minha lista de leitura, amo histórias sobre reencontros 😍
    Bjos, parabéns!

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    1. Brigadão, Any! :D
      Nossa, Algo maravilhoso é um dos meus favoritos dela.
      Tb AMO história sobre reencontros.
      Depois vc volta aqui e fala o que achou.

      ;)

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  5. Olá! Nossa você resumiu muito bem como me sinto toda vez que releio uma história de Juju, fica até difícil escolher favoritos entre suas histórias já que todas (e são todas mesmo!) me fazem amá-la e odiá-la em proporções muito parecidas, Alex e Jordan são muito mais que o típico casal cão e gato, e isso é maravilhoso, mas também irritante e esse é um dos motivos pelos quais adoro tanto a escrita dessa autora, por fim, o que dizer das capas dos livros dessa trilogia: P-E-R-F-E-I-Ç-Ã-O!

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    1. Oi, Elisete, exatamente: a gente emputece e fica de boa com Juju.
      essa autora sabe fazer um casal que a gente ama e odeia.
      Mais ama que odeia, óbvio! kkkk
      ;)

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  6. Dessa autora já li Witney meu amor.
    Comprei esse recentemente mas ainda náo li .
    Estou comprando os livros dela aos poucos Como fã de romances de época náo quero demais ler mais livros da Judith.

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    1. Corrigindo. Como fã de romances quero ler mais livros da Judith

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    2. Pode ler de boa. Os históricos dela são, no mínimo, excelentes.

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  7. Adoooooro as suas resenhas, são as melhores!!! Juju minha favorita da vidaaaa, sempre os melhores todos eles!!!!

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    1. Brigadão, Carla!
      juju é Juju e não se fala mais nessa merda, né?
      vida longa a Juju! kkkk

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  8. AMOOOOO na verdade só me interessei pelos de época. É uma pena não terem publicado em português o quarto livro da dinastia Westmorland. Amo a forma como ela conduz a historia. Já li Até você chegar uma vezes e nunca é cansativo.
    Agora fiquei sua fã também pela forma sincera que vc retrata a leitura do livro. Também sou fã de Barbara Clartand e Julian Quinn .
    Gosto de romance com a historia do personagem, não só a pegação.
    Obrigado.
    Ana Carolina

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