Nunca saia sozinho - Charlie Donlea


Imagina uma história foda.
Agora, eleva o nível.
Eis “Nunca saia sozinho”.

Charlie Donlea é sem noção. Todos os livros desse cara podem ser resumidos em “supere o sono, você não vai dormir”.
Ou seja, em termos comparativos, ele seria uma versão cabeluda do Harlan Coben.

A história segue aquela linha de começar com uma penca de personagens e situações aleatórias e você é a barata no meio de vassouradas, totalmente desorientado. 
Mas quando o quebra-cabeça vai se montando, as pistas aparecem e inicia-se a velha e penosa romaria das suposições. Aí, tá lá você culpando o Zé, mas num é o Zé, aí você culpa o tiozinho do cachorro-quente, mas depois muda de ideia e tem certeza de que é a Cleonilda. 

Até que o desfecho chega e você entra numa de “como assim essa merda passou despercebida?”. Porque, afinal, Charlie Donlea é o rei das pistas falsas.

Recomendo muitíssimo.
😉
SE ACEITAR O CONVITE, NÃO IGNORE O AVISO.
Dentro dos muros de uma escola de elite as expectativas são altas, e as regras, rígidas. Na floresta, além do campus bem cuidado, há uma pensão abandonada que é utilizada pelos alunos como ponto de encontro noturno. Para quem entra, existe apenas uma regra: não deixe sua vela apagar ― a menos que você queira encontrar o Homem do Espelho... Há um ano, dois estudantes foram mortos em um massacre terrível. Desde então, o caso se tornou o foco do podcast “A casa dos suicídios”. Embora um professor tenha sido condenado pelos assassinatos, muitos mistérios e perguntas permanecem. O mais urgente é: por que tantos alunos que sobreviveram àquela noite macabra voltaram ao lugar para se matar? Rory Moore, especialista em casos arquivados, e seu parceiro, Lane Philips, começam a investigar a noite dos assassinatos, em busca de pistas que possam ter escapado da escola e da polícia. Porém, quanto mais descobrem sobre os alunos e aquele jogo perigoso que deu errado, eles se convencem de que algo fora do normal ainda está acontecendo. O jogo não acabou. Ele prospera... em segredo, em silêncio. E, para seus jogadores, pode não haver uma maneira de vencer ou de sobreviver.



3 comentários

  1. Meu autor favorito!! Lendo, rindo e olhando todos os livros do autor na minha estante.
    A sensação de ser feita de trouxa em todos e a cada livro lido, amando mais tudo isso.
    Não tem como não identificar o enredo certinho de Charlie. Começa com essa sensação do foge da vassoura e quando tudo vai se resolvendo ou a gente acha que está resolvendo, lá vem ele e?
    Derruba o castelo de cartas na cara dura, sem dó ou piedade.
    Amei esse livro, amo todos!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  2. Tícia!
    Em se tratando de thriller psicológicos, o autor é um dos melhores, criando cenários dúbios, personagens de caráter duvidoso ou aqueles que falsamente são perfeitos, enfim, traz aquela verdadeira colcha de retalhos que nos envolve tanto que por vezes deixamos passar os detalhes primordiais para resolver o caso.
    cheirinhos
    Rudy

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  3. Olá! Ainda não tive oportunidade de conhecer a escrita do autor, e pelo visto estou perdendo baitas histórias hein, esse livro em específico vem surgindo na minha timeline o tempo todo, acho que só pode ser um sinal dos deuses (risos). O jeito é me render logo de uma vez e começar as suposições para ser tombada com o desfecho #quemnunca.

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