Mês do Orgulho LGBTQI+

No dia 28 de junho comemoramos o dia do Orgulho LGBT. Essa data é emblemática porque foi nesse dia, em 1969, que frequentadores do bar StonewallInn, em Nova Iorque, resolveram reagir a uma série de batidas policiais que aconteciam ali com frequência. O levante durou mais de duas noites e deu origem a 1ª parada do Orgulho LGBT, que aconteceu no dia 01 de julho de 1970.

A denominação LGBTQI+, que é a que mais usamos atualmente, é uma versão reduzida de LGBTT2QQIAAP. A sigla se divide em duas partes. A primeira, LGB, diz respeito à orientação sexual do indivíduo. A segunda, TQI+, diz respeito ao gênero. Conhecer o significado de cada uma delas nos dá as ferramentas certas para combater o preconceito e a intolerância. 

Então, para que fique bem claro, com texto da parceria com a Cherish Books BR, vamos tentar explicar o significado de algumas dessas letras. Nossa intenção é combater a ignorância com conhecimento. 


Lésbica: É uma mulher que sente atração, seja sexual ou romântica, exclusivamente por pessoas de sexo feminino. O termo "lésbica" também é usado para expressar o relacionamento ou comportamento sexual ou romântico entre mulheres independentemente da orientação sexual, como na expressão 'casal lésbico'.

Gay, do inglês gay, 'alegre, jovial', proveniente do francês medieval gai, 'que inspira alegria', e este, possivelmente, originário do gótico gaheis, 'impetuoso' ou do latim tardio gáius, em português de mesma origem, gaio, ou, mais raramente, guei, é uma palavra inglesa utilizada normalmente para se designar o indivíduo, homem ou mulher, homossexual.

Bissexual: A bissexualidade é uma orientação sexual caracterizada pela capacidade de atração afetiva ou sexual  por dois gêneros, não necessariamente ao mesmo tempo, da mesma maneira ou na mesma frequência. E não necessariamente homem e mulher.

Travesti: É uma identidade de gênero feminina. Não sente desconforto com sua genitália e, de maneira geral, não tem a necessidade de fazer a cirurgia de redesignação sexual.

Transgêneros: São todos os indivíduos cuja identidade de gênero não corresponde ao seu sexo biológico. De maneira geral, essas pessoas sentem um grande desconforto com seu corpo por não se identificar com seu sexo biológico. O termo também pode ser usado para todas as identidades não cisgêneras (transexual, travesti, não binário, crossdresser).

Queer: É uma palavra proveniente do inglês usada para designar pessoas fora das normas de gênero pela sua orientação sexual ou identidade de gênero. O termo é usado para representar lésbicas, gays, bissexuais, panssexuais, e, frequentemente, também as pessoas transgênero, ou seja, todos os que não se identificam como heterossexuais ou cisgênero, de forma análoga à sigla LGBT+. 

Intersexual: Intersexual é o termo usado para descrever pessoas que nascem com características sexuais biológicas que não se encaixam nas categorias típicas do sexo feminino ou masculino.

+ (‘mais’): engloba todas as outras letras presentes na sigla LGBTT2QQIAAP, como o “A” de assexualidade, o “P” de pansexualidade, etc. 

Não-binário: O termo não-binário refere-se às pessoas que não se percebem como pertencentes a um gênero exclusivamente. Isso significa que sua identidade de gênero e expressão de gênero não são limitadas ao masculino e feminino.

Assexual: Uma pessoa que não sente atração sexual por outras pessoas, seja de maneira parcial, condicional ou total. Essa é a definição de uma pessoa assexual, uma das orientações que está dentro do mais (+) da sigla LGBTI+.





Então é isso, espero que todos tenham gostado do post. Valeu pela atenção!!!

6 comentários

  1. Ah Leninha...Sabe qual é um sonho bobo que tenho??
    Que um dia, nem que fosse por um dia, a gente conseguisse viver sem rótulos.
    Hoje de manhã, estava vendo uma brincadeira no face onde as pessoas perguntavam tipo: Sou Angela, o que você sabe de mim ou como me conhecem(algo assim)
    Me lembrei de uma vez que uma amiga foi me mostrar algo no celular dela e meu nome na agenda era "Angela, a gorda".
    Caramba, ela ainda tentou explicar..e ficou pior. Eu me senti mal demais.
    Estes dias, alguém parou meu vizinho e perguntou onde morava o Éder. O rapaz sem nenhum pudor perguntou de volta: O viadinho?
    Quem tinha pedido informação, simplesmente entrou no carro e disse: Nâo, procuro o Éder, apenas o Éder.
    Desculpa o desabafo..rs Mas posts assim precisam existir, não somente para nos trazer sim, essas explicações dos termos. Mas o principal é sempre lembrarmos de que somos humanos e por si só, já teria que ser o suficiente né??
    Confesso que muitos termos acima eu nem sabia que existiam.rs
    Obrigada por isso e por sempre ser você!!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

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    1. Infelizmente Angela, os rótulos existem por "mero preconceito", infelizmente. Mas eu também tenho essa sua esperança, de que um dia todos sejam vistos com os olhos da alma e não pela vida que leva.
      Obrigada por expor sua opinião.
      Bjs

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  2. Leninha!
    O post está muito bem feito e até aprendi o que é não-binário, que não conhecia relacionado ao movimento, conhecia apenas em termos tecnológicos.
    Impressionante como há uma variedade de denominações e opções e ainda assim, tem tanta gente com preconceito, que não aceitam as opções escolhidas pelos seres humanos de serem felizes.
    Infelizmente as pessoas gostam de rotular e apontar, o que é um absurdo e falo não someente em relação a gênero ou sexualidade, falo em relação a tudo...
    Precisamos repensar nossas premissas.
    cheirinhos
    Rudy

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    1. precisamos repensar valores, sentimentos, ações e pensamentos, isso sim, não é?!
      Que um dia ainda tenhamos um mundo melhor do que o de hoje "onde todas as pessoas se respeitem e vivam juntas num grande e glorioso futuro".
      Bjs

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  3. Olá! Conhecimento é sempre bem-vindo, e confesso que por vezes me confundo em relação a essas letrinhas, e acho que não sou a única (risos)! Sempre que me deparo com posts assim, fico me questionando como em pleno século XXI, ainda possa existir tanto preconceito!

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    1. Pois é, Elizete, uma pena que ainda exista tanto preconceito, mas acredito que um dia isso muda, acho que começa na educação que damos às crianças.
      Bjs

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