Dois a Dois - Nicholas Sparks

Com uma carreira bem-sucedida, uma linda esposa e uma adorável filha de 6 anos, Russell Green tem uma vida de dar inveja. Ele está tão certo de que essa paz reinará para sempre que não percebe quando a situação começa a sair dos trilhos. Em questão de meses, Russ perde o emprego e a confiança da esposa, que se afasta dele e se vê obrigada a voltar a trabalhar. Precisando lutar para se adaptar a uma nova realidade, ele se desdobra para cuidar da filhinha, London, e começa a reinventar a vida profissional e afetiva – e a se abrir para antigas e novas emoções.
Lançando-se nesse universo desconhecido, Russ embarca com London numa jornada ao mesmo tempo assustadora e gratificante, que testará suas habilidades e seu equilíbrio emocional além do que ele poderia ter imaginado.

Estou aqui completamente apaixonada, ligeiramente desidratada e simplesmente impressionada com o talento desse, que há muito tempo é meu autor de dramas preferido. Sim, estou falando dele, Nicholas Sparks.  Não tem como não sentir que a cada página tio Nick deixa muito dele, sua sensibilidade, seu carisma, seu amor e, claro, um pouquinho da sua crueldade, isso mesmo, ele sabe fazer um leitor ir de extremos, rir e chorar sem sair da mesma página. Não foi diferente em Dois a Dois, uma história que vai ficar em mim, tenho certeza, por muito tempo.

Conhecemos aqui, pela visão de Russ, vários personagens. Isso mesmo, o livro é escrito em primeira pessoa, isso foi uma das coisas que mais amei nessa história, e olha que nem sou muito fã de livros assim, mas ver tudo e todos pelos olhos de apenas um personagem tornou a narrativa mais fluida, mais apaixonada e bem mais emocional.

Conhecer Russ foi um prazer, mas teve momentos que me deu vontade de dar uns sopapos nele. Gente, como pode ser tão tranquilo quando seu mundo está desabando? Ver sua mulher mantê-lo sempre a seus pés, sem um momento de diálogo, sem manter sequer uma conversa civilizada, e como Russ aceitou e não percebeu que tudo se encaminhava para um fim desastroso? Pois é, mas toda história tem dois lados, e aqui vemos só pelo lado dele, sua visão talvez tenha nos mostrado pouco do que realmente acontecia entre ele e sua esposa, Vivian.

Ah, Vivian, que vontade eu tive de dar na sua cara um monte de vezes, rsrsrs. Detesto personagens que se acham autosuficientes, que não abrem espaço para diálogos, que se sente a dona e senhora da razão. Vivian tem o meu desprezo.

E como não amar a pequena London?! Tão meiga e inocente, mas ao mesmo tempo tão adulta para seus 6 aninhos. Essa criança e seu relacionamento com o pai é tão linda, tão intensa e gratificante que não dá para largar o livro em momento nenhum. Tive uma semana bem intensa convivendo com a família de Russ, seus pais, sua irmã e namorada, e claro, Emily e o pequeno Bodhi. 

Porém, nada me preparou para as últimas 200 páginas do livro, vivi num redemoinho de emoções, entre raiva, dor, tristeza, alegria, esperança, mas, acima de tudo, de ternura, compaixão e união familiar.

Nicholas Sparks tem o dom de fazer do seu leitor um fantoche, ficamos sujeitos a tudo e a todas as emoções possíveis e imagináveis, e para você, caro leitor, sinto informar: Ele atacou de novo! (só os entendedores entenderão).

Não consigo compreender quando amigos me dizem que não gostam de Nicholas Sparks, o cara tem o dom, o poder e a força que muitos autores não tem. Ele consegue nos introduzir em suas histórias, nos deixa refém de seus dramas, apaixonados por seus personagens e cientes que escreve uma realidade possível, pois nem tudo na vida são rosas. Acho que para ser assim precisa ter um talento nato, que, acredito, nasceu com o autor e irá morrer com ele.

Termino essa resenha com o coração transbordando de sentimentos conflitantes, com uma saudade imensa de Russ, Marge, Emily, London e de tantos outros personagens que acabaram por me deixar orfã de suas presenças. Amei o livro do início ao fim e sentirei saudades.

Preciso dizer que amei Dois a Dois?! Preciso falar mais sobre todas as emoções que senti? Preciso pedir que você leia?!
Pois é, está dado o recado.

4 comentários

  1. Leninha!
    O que mais gosto no Nicholas é justamente o núcleo familiar que está sempre presente em seus livros e os dramas do cotidiano que arrasam nossos coraçõeszinhos.
    Aqui, temos os papéis invertidos, pois é o pai que vai ficar com a responsabilidade de cuidar da filha e vão criar um vínculo tão estreito que só amor é responsável.
    Acabei de receber meu livro que ganhei e já estou querendo fazer a leitura.
    Estou terminando dele "Uma curva na estrada" e adorando, claro.
    Claro que quero ler esse logo, logo.
    Uma maravilhosa semana!
    “Todo homem, por natureza, quer saber.” (Aristóteles)
    Cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA DE JULHO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Depois quero saber sua opinião sobre o livro, não esquece de voltar para me contar.
      Bjs

      Excluir
  2. Olá!
    Gostei muito da premissa desse livro, geralmente associo Nicholas Sparks a romance, mas parece ser diferente por focar mais na relação entre pai e filha. Nunca li nada do autor, mas sempre escuto elogios. Por não gostar muito de romance nunca parei para ler nada dele. Mas com esse tema diferente me deu vontade de ler!
    Ainda mais agora com esses comentários super positivos <3
    Beijos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Natalí querida, você está perdendo muito em não ler QUALQUER livro do Nicholas Sparks. Todos os seus livros tem um mote bem aquém do romance, até acho que romance é o que talvez menos tenha em suas histórias, rsrsrs.
      Posso te dar uma dica?! Comece a ler pelo livro Querido John, ou A Última Música, você vai entender o que estou dizendo.
      Volte depois para me contar.

      Excluir

Seu comentário é sempre bem-vindo e lembre-se, todos serão respondidos.
Portanto volte ao post para conferir ou clique na opção "Notifique-me" e receba por email.
Obrigada!