Beautiful Redemption - Jamie McGuire

E hoje com você mais uma resenha da Tícia, e claro, não podia ser diferente, ela nos presenteia com mais um resenha de um livro ainda não publicado aqui no Brasil, mas que talvez, quem sabe um dia, ainda vai ser publicado né?! Esperança nunca morre! Como dizem por aí no mundo literário: vamos aguardar. Porém enquanto ele não sai, eis que a Tícia nos brinda com sua visão sobre a leitura de Beautiful Redemption, de um outro Maddox que promete arrancar suspiros e algo mais, [risos].
Vamos ao que interessa... a resenha.

Se um Maddox se apaixona, é pra sempre. Mas, e se ele não te amou primeiro?
A eficiente Liis Lindy é uma agente do FBI. Decidida a ser casada somente com seu trabalho, ela rompe um noivado e é transferida de Chicago para o escritório em San Diego. Ela ama a sua mesa. É comprometida com seu laptop. Ela sonha com promoções e em cumprimentar o diretor após resolver um caso impossível.
O Agende Especial Encarregado Thomas Maddox é arrogante, imperdoável e impiedoso. Ele é incumbido de prender alguns dos criminosos mais difíceis do mundo, e é um dos melhores que o Bureau tem para oferecer. Mas, embora tenha salvado muitas vidas, existe uma que está além do seu alcance. O irmão mais novo, Travis, está prestes a ser preso por envolvimento em um incêndio que matou dezenas de estudantes universitários, e a mídia quer uma condenação. A única salvação de Travis é sua ligação incomum com a máfia. Em um acordo que vai poupar seu irmão, Thomas concorda em recrutar Travis para o FBI.
Liis é teimosa, desafiadora, e ainda de alguma forma suaviza as bordas ásperas de Thomas, fazendo dela a agente perfeita para acompanhá-lo à uma cerimônia. Posando como um casal, eles precisam viajar até a praia para a renovação dos votos de casamento de Travis e Abby e dar a notícia a ele, mas quando o fingimento acaba, ela encontra-se perguntando a si mesma se eles realmente estavam fingindo.

Beautiful Redemption é mais um livro da série The Maddox Brothers, da Jamie McGuire. Para quem não sabe, o mocinho Thomas é um dos irmãos de Travis (Belo desastre) e, ao longo da história, tive a grata surpresa de constatar que ele não bateu a cabeça quando criança ou sofreu algum tipo de abalo encefálico na tenra idade.
Como Travis, que possui meia dúzia de parafusos soltos.

Tá, tudo bem. A horda de fãs pode me enxovalhar. Aliás, estou ciente de que, qualquer dia desses, minha língua comprida e eu vamos padecer algum tipo de constrangimento físico ou moral, fruto da irascibilidade (in)voluntária de alguns leitores.
Mas eu até entendo esse tipo de reação, pois também acho que às vezes mereço um esculacho.

Bem, colocado os pingos nos is, vamos ao que interessa.
Beautiful Redemption foi bom. Começou meio parado, meio sei lá, com uma disputa latente de mijo à distância entre os mocinhos – o que ficou meio cansativo a princípio –, porém a história alavancou depois das primeiras páginas.

Tudo começa com Thomas e Liis, dois estranhos que, vinte minutos depois de uma conversa em um bar, entram numa de se conhecer biblicamente. Porém, o que não esperavam é que essa concupiscência da carne deixaria de ser anônima e aleatória quando, no dia seguinte, descobrem a medonha realidade de que ele é o chefe e ela, sua subordinada no FBI.

Embora a história se desenvolva a partir do tema Como-faremos-pro-Travis-não-ser-preso?, o que pegou mesmo foi a relação meio conturbada de Thomas e Liis. É que ele ainda está apaixonado pela ex que agora é noiva do irmão e Liis só tem olhos para o trabalho.

Bem, a única coisa que posso dizer é que Thomas teve o que mereceu. Quem mandou pegar a cobiçada do irmão se sabia que ele era apaixonado por ela*? Cortar o Thomazinho seria pouco, mas resultaria em um desperdício tão lamentável para o mundo literário, que deixei isso quieto.

Aliás, sobre o mocinho, não posso deixar de dizer que acompanhei as resenhas no Goodreads antes de ler o livro e percebi uma pequena divisão estilo “Morra, Thomas”X “Thomas, ai lovi u pra chuchu”.

Mediante tal comportamento inusitado no que se refere a um Maddox (já que o povo surta com esses irmãos), eu logo concluí que o cara fez alguma merda homérica pra angariar tais desafetos. Resultado? Iniciei o livro com a certeza de que engrossaria o coro “E que morra seco e arreganhado”.

Bem, não entendi a revolta do povo. Thomas errou com o irmão, fez algumas besteiras, pagou por isso, mas no que se refere à mocinha, foi tranquilo.
Se as reclamações estão relacionadas ao fato de ele não desagarrar emocionalmente da ex, esse comportamento só vem a mostrar que os sentimentos de Thomas não são volúveis. Pelo contrário, ele precisou de um tempo pra se refazer e, aí sim, amar outra vez.
Expressão cafona, mas é a verdade.

Concluindo: a história é boa, envolvente, sem aquelas cenas empanzinadas de malabarismos sexuais que tanto atrapalham o andar da carruagem. Porém não gostei muito do final porque as coisas ficaram meio no ar, sei lá. Eu sou o tipo de leitora que precisa do “eles viveram felizes para sempre” MUITO CLARO e com detalhes.
Bem, o negócio é esperar pelos próximos livros. Vai que consigo mais informações sobre os dois?
Recomendo?
Ôxi!
;)

* Essa confusão da mocinha passar na mão dos irmãos daqui pra lá e de cá pra lá está no livro Bela distração, anterior a esse. Muito bom também.  :D

6 comentários

  1. Adorei sua resenha, Tícia. Muito divertida.
    Estou torcendo aqui para o lançamento deste livro no Brasil.

    Bjin da B

    Mundo B

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    1. Oi, B.,
      brigadão. :D
      Com certeza a Verus não vai demorar a publicar. Essa série, eles publicam rápido.
      bjooooooo

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  2. Oi, Tícia!
    Sempre me divirto com suas resenhas, seu talento é incrível! Parabéns!
    Concordo com você, o que o Thomas fez com o irmão não se faz, e de cara não gostei dele!
    Também sou igual a você, gosto de finais felizes bem esclarecidos, talvez esse não seja o final da história dos dois.
    Bjos!

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    1. Ôxi, Any!
      Valeu. :D
      O Thomas foi um sacana, mas pagou por isso e acho que aprendeu a lição.
      To torcendo pra que tenha mais deles no próximo livro.
      bjooooo

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  3. Oi Tícia!! Da Jamie Macguire, li Belo Desastre, comecei a ler a continuação mas parei, achei que iria contar tudo de novo, só que pelo olhar do Travis. Apesar de ter curtido o 1º, não me prendi no 2º ainda. Quanto a este da resenha que retrata o Thomas, vou dar um desconto a ele, pelo que entendi ele é o mais velho e teve que ajudar a criar os irmãos, não justifica o que ele fez ( até pq não li o livro), mas desde o primeiro pelo pouco que falou dele, achei sério e sensato. Só lendo pra conhecer um pouco mais sobre os irmãos Maddox. E sim!!! Também quero sempre finais felizes!!! É pedir muito? rsrsrsr

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    1. OI, Cali.
      O único livro que conta a mesma história, mas com visão do mocinho é o Desastre iminente que, aliás, gostei bem mais que Belo desastre. Não vou muito com a cara da Abby. rsrs
      Já os outros são histórias dos irmãos do Travis.
      O Thomas é gente boa, só achei errado o que ele fez. Mas, enfim... todos erramos, né?
      Final feliz forever!!!!!!!!

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