Esse ano, por pura falta de tempo mesmo, decidi que só leria um único livro com temática natalina. Então a escolha precisava ser certeira. Com o Coração nas Nuvens acabou entrando na minha lista justamente por ser uma comédia romântica leve, divertida e muito bem comentada pelos leitores — e posso dizer? Escolhi muito bem.
A escrita da Catherine Walsh é aquele abraço quentinho em forma de livro. A história intercala presente e passado de maneira extremamente fluida, deixando a leitura dinâmica e envolvente do começo ao fim. Em nenhum momento me senti perdida; pelo contrário, essa transição é feita com tanta perfeição que conseguimos entender cada camada da relação, cada encontro, cada sentimento que vai surgindo aos poucos.
O romance cresce de forma leve e natural, mostrando como o amor pode nascer da amizade, sem pressa e sem forçar emoções. É aquele friends to lovers bem construído, respeitando o tempo e os sentimentos dos personagens — algo que eu valorizo muito em romances.
E olha… esse livro gritaria adaptação para filme. Facilmente viraria um típico filme de sessão da tarde: divertido, aconchegante, cheio de cenas hilárias, diálogos afiados e aquele clichê que a gente ama. Tem humor na medida certa, situações constrangedoras deliciosas e um romance que aquece o coração.
Outro ponto super positivo foi o carinho com os personagens secundários. Gostei de todos, sem exceção. Eles não estão ali só para preencher espaço, mas realmente enriquecem a narrativa e deixam tudo mais vivo e real.
E o final? Ah, o final entrega tudo. Tudo se encaixa de forma deliciosa, sem pontas soltas, com aquela sensação maravilhosa de “objetivo cumprido”. Fechei o livro com um sorriso no rosto e o coração quentinho.
Sem dúvida, Com o Coração nas Nuvens foi uma escolha perfeita e é o tipo de livro ideal para se ler nessa época do Natal: leve, divertido, romântico e reconfortante. Uma leitura que cumpre exatamente o que promete — e faz isso muito bem.
Recomendo demais para quem quer entrar no clima natalino sem grandes dramas, só boas risadas e um romance gostoso de acompanhar.
Entre escalas e turbulências, o amor encontra seu destino. Molly e Andrew são amigos há uma década e têm uma tradição particular. Todo ano, pegam o mesmo voo de Chicago para Dublin, na Irlanda, para estar com as respectivas famílias no Natal, e passam as sete horas e quinze minutos de viagem colocando o papo em dia. Só que neste ano uma nevasca sem precedentes impede que eles embarquem. Molly não se importa – ela não está nem aí para o Natal –, mas Andrew é obcecado pela data e fica totalmente arrasado. Então, em vez de fazer a coisa sensata e ficar com o amigo em Chicago para passar o feriado assistindo filmes de Natal e se entupindo de guloseimas, ela faz uma maluquice: promete fazê-lo chegar a Dublin custe o que custar. E a tempo para a famosa ceia da mãe dele. As horas estão correndo. Mas Molly sempre tem um plano. E, desde que a combinação altamente específica de táxis, aviões, barcos, trens e ônibus obedeça ao cronograma, não há como dar errado. Em meio a extravios de bagagem, conexões de um canto a outro de dois continentes e lembranças de suas viagens passadas, esses dois amigos que acham que nunca dariam certo como casal percebem que o universo pode ter outros planos – e que a magia do Natal pode ser muito romântica.













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