Escolhi Paguei a Língua (Para loucos que topam se aventurar no amor), da Julia Faria, para ler nesse um fim de semana, sem grandes expectativas. Olha quem nem lembrava da existência dele na minha estante. E o que me atraiu de imediato foram duas coisas bem simples: o número de páginas – ideal para uma leitura rápida – e a capa, que chamou minha atenção pela estética despretensiosa e ao mesmo tempo que não me dizia nada. Não conhecia a autora e nem sabia que este era seu segundo livro, o que tornou a experiência ainda mais curiosa.
Logo nas primeiras páginas, fui surpreendida por uma escrita leve, bem-humorada e muito fluida. Julia opta por escrever em forma de crônicas, o que torna a leitura acessível e envolvente, como se estivéssemos ouvindo histórias contadas por uma amiga próxima, cheia de sinceridade e um toque de ironia.
Uma das coisas que mais me chamaram a atenção foram as frases motivacionais que aparecem ao longo do livro. Apesar do tom descontraído, há muita verdade e reflexão nas entrelinhas. São pequenas provocações que nos fazem pensar sobre nossos próprios julgamentos, promessas e reviravoltas da vida — tudo isso com um toque de humor e autenticidade, o que me parecia uma característica da autora.
Paguei a Língua é o tipo de leitura perfeita para momentos em que queremos algo leve, mas que ainda assim nos faça pensar. Leve, rápido e surpreendentemente inspirador, uma ótima surpresa que me deixou curiosa para conhecer mais sobre a autora e sua trajetória. Pensei seriamente em adquirir o primeiro livro da autora.
Se você gosta de textos que parecem bate-papo de bar com uma amiga sensata, esse livro pode ser uma boa pedida. Eu, com certeza, paguei a língua por ter subestimado.(Desculpa o trocadilho)
Julia Faria pagou a língua. Depois de curtir tanto a solteirice, resolveu ceder e dar uma espiadinha no que havia do lado de fora. E nunca foi tão bom experimentar. E se apaixonar. E namorar, noivar…Com sensibilidade, delicadeza e bom humor, ela volta neste segundo livro para compartilhar a experiência de estar do lado das comprometidas, desta vez dividindo dúvidas, alegrias, decepções e muito amor.Nestes textos inéditos, Julia fala sobre a construção diária de um relacionamento, sobre lidar com as expectativas (próprias e alheias), sobre respeitar o que se sente e sobre ter coragem de se abrir para o novo, sem medo de assumir que mudou de opinião. “Tenha medo, não”, diz ela, “e vá com medo mesmo, se o medo insistir em ficar”.Paguei a língua é um livro sobre amor, paixão, namoro, casamento, e também sobre dores, traições, decepções e finais (in)felizes. Mas, sobretudo, é um livro sobre se entregar: para a vida, para o outro e para si mesmo.
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