Sabe aquele tipo de leitura que a gente começa sem esperar muita coisa dela e acaba com o coração quentinho e um desejo de quero mais? Pois é, estou falando de Jogando por Controle, de Peyton Corinne, lançamento da Editora Arqueiro. Com uma escrita leve e envolvente, a autora nos apresenta uma história fluida, rápida, mas cheia de detalhes e camadas — o que surpreende, considerando o ritmo acelerado que autora dá ao enredo.
Temos aqui a história de Sadie, uma jovem que carrega uma carga emocional muito grande, marcada por responsabilidades, inseguranças profundas e uma relação familiar intensa. O amor dela pelos irmãos é algo tocante, e a dedicação que ela tem por eles, mesmo com o turbilhão e emoções que enfrenta, emociona bastante. Sadie é, sem dúvida, a personagem mais marcante do livro: forte, verdadeira e criada com muita sensibilidade. Sua complexidade foi tratada com tanto cuidado que fica difícil não se apegar a ela.
Por outro lado, temos um mocinho que facilmente rouba a cena e conquista um lugar cativo no coração do leitor, o meu por exemplo, ele ganhou facinho, rsrsrs. Rhys é gentil, carinhoso, corajoso e extremamente paciente, ele respeita os limites da Sadie e a acolhe com uma doçura que encanta. Os apelidos carinhosos que ele cria para ela são um detalhe à parte e deixam a relação entre eles ainda mais doce.
Embora o livro aborde temas delicados como dependência emocional, inseguranças e traumas familiares com uma certa profundidade, senti que a história perdeu um pouco da força justamente na reta final. As resoluções vieram depressa demais, como se tudo tivesse que ser resolvido às pressas, sem o cuidado que os personagens — e o leitor — mereciam. Alguns fatos se encerram de forma abrupta, o que acaba diminuindo um pouco o impacto emocional que poderiam ter tido.
Mesmo assim, Jogando por Controle consegue cumprir o que promete: uma história romântica com um pouco de drama, personagens que a gente acolhe e aceita facilmente, num enredo que aquece o coração. Pode parecer pouco clichê em alguns pontos, mas é daquele tipo de enredo que faz bem — como um cobertor quentinho numa tarde de chuva.
Perfeito para quem quer uma leitura leve, com emoções na medida certa e personagens que ficam na cabeça mesmo depois de terminar o livro.
Eu recomendo a experiência!
Rhys está desesperado para sentir qualquer coisa. Sadie não aguenta mais sentir tanto.Rhys Koteskiy está de volta. Pelo menos é o que todo mundo espera. Na semifinal do último ano, o astro do time de hóquei da Universidade Waterfell levou uma pancada tão violenta que até hoje luta para se recuperar. Atormentado por pesadelos e crises de pânico quando pisa no rinque, ele se pergunta se algum dia vai jogar de novo – e se é isso mesmo o que quer.Sadie Brown está determinada a não perder o foco neste semestre. Afundada em dívidas, ela se vira do avesso para conciliar os estudos, a batalha pela guarda dos irmãos mais novos e os treinos de patinação artística. Com seu temperamento difícil, sua reputação no campus não é das melhores.Quando ela presencia uma crise de pânico do melhor jogador da equipe de hóquei e tenta ajudá-lo, nasce uma inusitada identificação entre os dois. Rhys sente um vazio enorme e não consegue resgatar sua paixão pela vida, enquanto Sadie, sempre tomada por alguma emoção, não aguenta mais lidar com tanta intensidade.Mas o caminho para a cura não é fácil, e os segredos que eles guardam um do outro só complicam as coisas. Numa trama marcada por traumas, descobertas e a promessa de um futuro, Rhys e Sadie percebem que, por mais doloroso que seja, às vezes é preciso cair para aprender a voar.
Mesmo com esse ponto do enredo ter ido um pouco rápido demais e suas resoluções, idem, a história parece sim, cumprir até um pouco além do que promete.
ResponderExcluirAté pela capa, que remete a doçura e traz temas importantes a serem debatidos, como a dependência emocional..quantos de nós passamos por isso né?
Com certeza, é um livro que não conhecia, mas que se puder, quero muito ler!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel
Leia, Angela. Você vai curtir.
ExcluirBjs
Essa história tem tudo para tocar fundo. Gosto muito quando personagens enfrentam dores reais e ainda assim conseguem construir algo bonito, e Sadie parece ser daquelas que a gente leva no coração por muito tempo.
ResponderExcluirAmei a ideia de dois personagens tão diferentes, mas que se encontram no meio da dor e da cura. Parece ser aquela leitura aconchegante e cheia de emoção na medida certa.
Uma ótima leitura, com certeza. Aventure-se!
ExcluirOlá! Ahhh, uma história fofa, apesar de trazer temas mais fortes, do jeitinho que eu gosto, às vezes, isso é tudo que a gente precisa, uma leitura mais despretensiosa, mas que deixa aquele acalento no coração.
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