A Casa, terceiro volume de Blackwater, chega pra "coroar" o fechamento do que venho recomendando como primeira trilogia. A história não termina, mas, aqui, parece ter encerrado ciclos para começar outros.
O clima tenso entre Elinor e Mary-Love ganha contornos mais sofisticados e amadurecidos, com um ritmo feroz e um aprofundamento interessante dessas personagens. Com diálogos que merecem destaque!
A literalidade do título também é importante para se perceber como o cenário é fundamentalmente essencial para o desenvolvimento do enredo. A residência de Elinor e Oscar é o abrigo das intrigas da vez, e palco de um dos acontecimentos mais chocantes, que mudou não apenas a direção da narrativa, mas a essência de muitos personagens.
Justo por isso insisto em dizer que, magistralmente, o autor conseguiu fechar um ciclo para direcionar a história para um lugar novo - e, espero, tão interessante quanto. Duas trilogias em uma única série.
Não poderia deixar de citar o que se vislumbrar como uma rivalidade de irmãs - aspecto que sempre rendeu bons desenvolvimentos. Miriam e Frances, filhas de Elinor e Oscar, são figuras fundamentais no novo cenário que se desenha.
O livro não abre mão da falta de respostas, levando o leitor para espaços ainda mais insondáveis, sinistros e igualmente sobrenaturais. Uma mistura boa e que dá certo!
É, sem dúvidas, minha série favorita há muito, muitooooo tempo!
Boa leitura!
Nove anos se passaram desde a enchente em Perdido, mas a tensão entre Elinor e Mary-Love continua cada vez mais forte, afetando todo o clã Caskey.Miriam e Frances, as duas filhas de Elinor, são criadas como rivais, em casas diferentes. E é na residência de Frances que se encontra algo sombrio e implacável, à espreita de sua próxima vítima...
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