Sabe aquele tipo de livro que você começa a ler e, mesmo sem saber se está gostando de verdade, não consegue largar? Foi exatamente assim com Pen Pal, da J.T. Geissinger. Escolhi a leitura para sair um pouco da minha zona de conforto, já que acabei de sair da leitura de uma autobiografia bem doída, e posso dizer que, nesse sentido, o livro cumpriu bem o papel: me envolveu, me intrigou, me fez ter pensamentos contraditórios e, no final, ainda me surpreendeu.
A escrita da autora é fluida e envolvente, chega a ser emocional. Geissinger sabe como prender o leitor – e ela faz isso não tanto pelo desenvolvimento dos personagens ou da narrativa em si, mas pela curiosidade que desperta a cada capítulo. É aquele típico livro que você lê pensando: “O que está acontecendo aqui? E o que vem depois?”
Mas nem tudo são flores. Algumas cenas me pareceram desnecessárias e, honestamente, poderiam ter sido cortadas sem prejuízo nenhum para a história coloco entre elas algumas cenas hots que ao meu ver foram um exagero. Em alguns momentos, a trama parecia esticada artificialmente, o que tirou um pouco da força do enredo.
Ainda assim, o final... Uau. A autora realmente foi criativa – e ousada. Fui pega completamente de surpresa e isso, pra mim, já valeu a leitura. Foi uma daquelas lições valiosas de nunca julgar um livro pela capa (nem pela sinopse, rs). Pen Pal mistura suspense, tensão, cenas quentes e reviravoltas de um jeito que, mesmo com altos e baixos, funciona.
No fim das contas, não posso dizer que amei, mas também não achei ruim. Foi uma leitura diferente, que me tirou do lugar comum e me deixou com a cabeça cheia de teorias durante boa parte do livro.
Se você está procurando algo fora do comum, com um toque de mistério e cenas quentes, talvez Pen Pal seja uma boa escolha. Só vá sem muitas expectativas e com a mente aberta para as surpresas que ele guarda.
E concluindo: Pen Pal foi uma leitura surpreendente do começo ao fim (mesmo com ressalvas).
A primeira carta chega no dia do enterro do meu marido.Vem da penitenciária e tem apenas uma frase:Vou esperar para sempre se for preciso.A assinatura é de um tal Dante, um homem que eu não conheço.Por simples curiosidade, escrevo de volta perguntando o que exatamente ele está esperando. Sua resposta:Você.Digo ao homem misterioso que ele mandou a carta para a pessoa errada. Ele insiste que está certo. Escrevo que nunca nos encontramos, mas ele afirma que me conhece.Trocamos cartas toda semana, cada vez mais íntimas. Então, um dia, elas param. Quando descubro por quê, já é tarde demais.Dante está à minha porta.E nada neste mundo me preparou para o que acontece em seguida.
LENINHA!
ResponderExcluirMuito bom poder algo diferente, sair da zona de conforto e ainda apreciar a leitura.
Um enredo bem diferente e atraente, deve ser uma leitura intensa.
cheirinhos
Rudy
Olá! Mulherrrr!!! Bota surpreendente nisso hein, a conclusão do livro me deixou totalmente impactada, no final, me senti até um pouco desatenta, pois as pistas estavam
ResponderExcluirtodas lá (risos), é um livro que prende do começo ao fim, aquele livro que quando você termina, você NECESSITA falar com outra pessoa, pois é preciso colocar para fora tudo que você sentiu durante a leitura e o que você pensa sobre o final (maluco?! Inesperado?! Diferentão?!), autora ousada né. Sempre recomendo essa leitura para quem quer fugir um pouco das leituras habituais.