Única filha - Anna Snoekstra


‘Única filha’
é o tipo de livro que só pela sinopse você já deduz que vai se estressar durante a leitura e que claramente vai dar merda no final.
Bingo.

Aliás, essa história é vasta em desvairar sua estabilidade interior:
- tem mocinha que te atiça a bipolaridade, visto que em um momento você se compadece da criatura e no seguinte já tá desejando que ela morra seca e arreganhada;
- tem personagem que te faz perder a fé na humanidade porque se revela um bosta;
- tem personagem que você jurava ser um bosta e no fim das contas o jumento é você;
- tem você atirando pra todo lado e desconfiando até do tiozinho do churrasco;
- tem você andando pela rua semi-acordado, de manhã, pois sua curiosidade achou que “só mais um capítulo” seria uma boa ideia.
- etc.

Breve resumo:
Mocinha faz cagada na vida e pra escapar de sua iminente danação decide que fazer outra cagada é a única solução razoável: assumir a identidade de uma adolescente desaparecida anos antes.
Daí, nesse rompante de doidera de cabeça, ela vai pra cidade onde toda tragédia se desenrolou, sai enganando (ou não) todo mundo e acha que vai ficar por isso mesmo.
É uma anta.

E o negócio é tenso porque tanto no presente quanto nos flashbacks mostrando a verdadeira Bec, você tem certeza de que a coisa vai ficar feia e cabeluda.
Adivinha se ficou?

Muito recomendado.
😉

Em 2003, uma adolescente de 16 anos desapareceu.

Rebecca Winter estava curtindo suas férias de verão. Trabalhava em uma lanchonete, tinha uma queda por um rapaz mais velho e saía com sua melhor amiga. Mas coisas estranhas surgiam ao seu redor: ela encontrou sangue em sua cama, passou a ter surtos de amnésia, sentia-se vigiada. Ainda assim, nada disso preparou Rebecca Winter para o que estava prestes a acontecer.

Onze anos depois, a garota desaparecida foi substituída.
Para fugir da prisão, uma jovem mulher declara ser a adolescente desaparecida anos atrás. A impostora assume a vida de Rebecca Winter. Dorme em sua cama. Abraça seu pai e sua mãe. Aprende os nomes de suas melhores amigas. Brinca com seus irmãos. Mas a família e os amigos de Rebecca não são quem dizem ser. Enquanto se esquiva do detetive que investiga o desaparecimento de Rebecca, ela começa a se dar conta de que o criminoso ainda está à solta – e ela, correndo risco de vida.


3 comentários

  1. Eu acredito piamente que tenho esse livro perdido na estante rs minha organização nos últimos meses tem sido um fiasco com nota maior!!!!
    Tipo de leitura que me prende do início ao fim e oh? Eu amo essa bagunça!
    Terminando aqui e indo procurar o abençoado rs
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel

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  2. Olá! Eita que pelo jeito esse é um daqueles livros que quando a gente começa, não consegue largar mais, eu fiquei aqui intrigada com os segredos que rondam esse desaparecimento, a nova Rebecca pode até ter achado que ia se dar bem, mas pelo visto não é bem assim queridinha, salve-se quem puder.

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