Nove Desconhecidos - Liane Moriarty


E não é que eu gostei de Nove desconhecidos?
Chocada com o cosmos, visto que em 100/100 das vezes que fingi demência e persisti arduamente num livro descascado pelos fãs do malfadado autor, tudo terminou comigo bradando aos sete ventos “onde foi que eu errei?”.
Não responda.

Porém, já vou avisando aos salientes que porventura já se empolgaram com a história: tudo é meio previsível e devagar-parando. O tempo todo você espera uma reviravolta ultrajante, uma desgraça inconveniente ou qualquer tumulto calamitoso, mas suas expectativas agourentas são impiedosamente escangalhadas.

Pois é. E nisso concluímos que meu gosto literário é realmente descompensado.
Enfim.

Breve resumo, porque sou organizada e prestativa assim:
Nove pessoinhas decidem ir pra um spa (sim, aquele vil lugar onde a alcachofra é amiga e os doces e hambúrgueres são coisa do diabo).
Lá, entre lentilha e grão-de-bico, suco verde e cevada, a coisa toda vai descambando e todos percebemos que não podemos por limite na doidice alheia.
E é isso, se eu não quiser aflorar o ódio dos fiscais de spoiler.

O que eu mais gostei na história é que, por mais que o ritmo seja lento, os personagens são incrivelmente carismáticos. Na medida em que as cagadas vão sendo defecadas na trama, a gente vai conhecendo melhor cada um deles e a nossa má primeira impressão de alguns é defenestrada na janela dos julgamentos impróprios.

Enfim... não é um livro pra todos.
Porém, vai que você tá num dia condescendente e benevolente, decide dar uma chance e o troço dá certo?
😏

Nove pessoas se reúnem em um spa bem distante da cidade. A quilômetros da civilização, sem carro nem celulares, elas não têm qualquer contato com o mundo exterior. Apenas tempo para pensarem em si mesmas e se conhecerem melhor. Algumas estão lá para perder peso, algumas para tentar recomeçar a vida, outras por razões inconfessáveis até para elas mesmas. No meio de tanto luxo e mimo, sucos e meditação, todos sabem que vão precisar se esforçar nos próximos dez dias. Mas ninguém é capaz de imaginar o tamanho do desafio.
Frances Welty, escritora de romances best-sellers, chega à Tranquillum House com um problema nas costas, um coração partido e um corte no dedo extremamente dolorido. Ela logo fica intrigada com os colegas de retiro — a maioria não parece precisar de fato de um spa. Mas quem mais a deixa curiosa é a diretora. Será que ela tem as respostas que Frances nem sabia que estava procurando? Será que Frances deve colocar suas dúvidas de lado e mergulhar em tudo que o spa tem a oferecer? Ou é melhor fugir enquanto é tempo?
Não demora muito para que todos os hóspedes estejam se fazendo esta pergunta.



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