Evelyn Hugo é uma atriz. A maior que já existiu. A que faz qualquer outra parecer menos interessante. Evelyn Hugo é uma mulher. Uma mulher que se casou sete vezes. E essa é a sua história.
A obra magna de TJR merece o sucesso que tem. Ao longo de cada página, percebemos o merecido e estrondoso barulho que se faz quando o livro é mencionado.
Os sete maridos de Evelyn Hugo é original, autêntico, brilhante e doloroso. Nos faz mergulhar em uma narrativa ficcional que ninguém sequer cogitaria ser inventada. Tão verossímil quanto palpável, a 'biografia' dessa atriz ultrapassa qualquer limite que se impõe na criatividade.
Evelyn Hugo é real. Tudo no livro parece acontecido, tão detalhado e bem desenvolvido, que o leitor, a todo momento, quer ter acesso ao material além da narração: onde encontrar os filmes estrelados por Hugo? Como ver suas fotos?
No romance, a trajetória desenvolve a personagem de forma complexa, com inúmeras camadas. Dos amores às decepções, a autora minucia uma existência do começo ao fim, da juventude à velhice.
E acompanhamos Evelyn. Desnuda. Ao lado de amigos, companheiros, amantes. Seus medos, o que precisou enfrentar enquanto mulher atravessando o show business em pleno fervor do séc. XX. Sua sexualidade, suas cicatrizes, seus (falta de) arrependimentos.
Foi meu segundo contato com TJR. Se Daisy Jones já me impressionou por estes aspectos citados, Evelyn Hugo potencializou ainda mais minhas impressões.
E a autora, claro, vira uma queridinha. Não sem motivos.
Boa leitura!
Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes — seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido... pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história — ou sua "verdadeira história" —, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso — e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.
Nenhum comentário
Seu comentário é sempre bem-vindo e lembre-se, todos serão respondidos.
Portanto volte ao post para conferir ou clique na opção "Notifique-me" e receba por email.
Obrigada!