A Filha Italiana – Soraya Lane


Algumas histórias cativam tanto em sua simplicidade de escrita que praticamente nos envolvem como um abraço. Foi exatamente assim que me senti ao ler A Filha Italiana, escrito por Soraya Lane. Esta obra marca o início de uma série de sete livros que narram as histórias de sete filhas, sete segredos e, é claro, sete amores que surgirão ao longo dessa jornada. Fiquei encantada pela fluidez com que a autora escreve, entrelaçando as histórias de duas personagens com laços indissolúveis e que se unem ao longo da narrativa, nos presenteando com um romance emocionante.

O livro conta a história de Lily e Estee. Lily vive nos dias atuais, sendo uma vinicultora que acaba de aceitar um cargo como assistente de uma das vinícolas mais renomadas da Itália. Ao mesmo tempo, somos apresentados a Estee, cuja história se desenrola em meados dos anos 1937. Ela é uma talentosa bailarina que sonha com os palcos e com a possibilidade de ter controle sobre seu próprio destino.

Como essas histórias se cruzam? 

Lily acabou de receber um comunicado sobre um espólio de sua avó já falecida. Durante a reunião com outras mulheres (as outras seis personagens principais da série As Filhas Perdidas), ela é presenteada com uma caixa contendo apenas dois objetos: uma receita escrita à mão e um programa de teatro. A partir desse momento, inicia-se a sua jornada em busca de respostas, coincidindo com sua viagem à Itália e seu encontro com o encantador Antonio. 

Estee é uma personagem tão singela e pura que parece um cristal, ela se deixa levar pela vida com um cisne, um beija-flor, pelo menos foi essa a sensação que tive dela durante toda a narrativa. Lily já é uma mulher mais auto-suficiente, ela nasceu para ser dona de sua vida, e transita por ela com segurança e determinação. Os laços que as une é o fio condutor da trama, que por sinal, foi muito bem elaborado. 

É quase impossível largar o livro a cada novo capítulo. Quando você solta as mãos de Lily, Estee rapidamente nos envolve com seus braços e nos introduz à sua história. Foi dessa maneira que me senti ao longo de toda a narrativa: explorando aos poucos as complexidades de cada personagem, suas jornadas, seus desafios, suas angústias, ansiando pelo tão esperado “final feliz”. E posso afirmar que ele chega com total merecimento.

Estou encantada com a simplicidade com que essa história foi narrada e mal posso esperar pelos próximos livros.

Não darei mais detalhes sobre a trama, apenas faço um pedido: Não demore para ler A Filha Italiana, escrito por Soraya Lane. Tenho certeza de que você não irá se arrepender!

Quando é chamada ao escritório de um advogado em Londres, Lily não tem ideia de que sua vida está prestes a mudar para sempre. Lá, ela fica sabendo que sua avó nasceu na Hope’s House, um lar para mães solteiras, e recebe uma caixa com pistas sobre sua verdadeira origem: uma receita e um programa de teatro, ambos escritos em italiano.

Por acaso, Lily já iria para a Itália trabalhar em um vinhedo, assim ela resolve aproveitar para desvendar o mistério de seu passado. Os proprietários do local se oferecem para ajudar, em especial o encantador filho deles, Antonio, que servirá de guia para ela.

Em sua investigação, os dois vão parar na região do Piemonte e desenterrar a história de Estee e Felix, que começou na década de 1930. A história de uma amizade de infância que se transformou em um caso de amor. De uma família dilacerada pela riqueza e de dois jovens dispostos a sacrificar tudo.

Cada vez mais apaixonada pela Itália e por Antonio, Lily agora deve decidir se tem coragem de seguir seu coração e deixar sua antiga vida para trás.

4 comentários


  1. Sabe, Leninha, quando leio suas resenhas eu tenho vontade de ter o livro na mão na hora para ler assim que termino a resenha. Você consegue passar as sensações, emoções e sentimentos que sentiu com uma sensibilidade única. Na verdade nunca li resenhas como as suas por aí. Aqui por exemplo você consegue passar a leveza da personalidade de Estee como ninguém. Sempre visualizei uma bailarina como um beija-flor, uma libélula, e você consegue descrever como eu me sentiria lendo e conhecendo a história dessa personagem. Estamos mais acostumadas com as Lily’s da vida, mas acredito que essa tenha sua beleza também, sua doçura e carisma.
    Como esse é o primeiro livro dessa série e você gostou tanto já vou providenciar o meu antes que cheguem os outros e eu fique na retardação de leitura. Existe essa palavra? Haha
    Gostei de sua resenha, na verdade amei, é a primeira desse livro que leio e já preciso dele na minha estante.
    Obrigada por sempre nos apresentar ótimas dicas de leitura. Prometo voltar para trocar figurinha sobre ele depois que eu ler.
    Me aguarde, mas enquanto isso... Beijos estalados!

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    1. Obrigada pelo carinho, Patrícia. Eu tento colocar em minhas resenhas o que mais me tocou na história, e Estee foi um vento bom que passou na minha vida de elitora.
      Espero ver você mais por aqui.
      Bjs

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  2. Leninha!
    Quando li o título e o subtítulo, lembrei da série da Lucinda Riley. E ainda tem o presente que se entrelaça com o passado, bem no estilo que ela escrevia.
    Claro que fiquei curiosa em poder fazer a leitura e ver até onde a autora se inspirou ou não com a Lucinda.
    De qualquer forma parece um enredo bem intrigante e gosto quando aguça minha cuirosidade.
    cheirinhos
    Rudy

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    1. Eu amei e não vejo a hora de iniciar a leitura do próximo. Quanto às semelhanças com Lucinda, eu não li aquele série tão comentada dela para comparar, mas se pelo menos lembrar eu já quero ler, rsrsrs
      Bjs

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