Um Homem chamado Ove – Fredrik Backman


Quem leu o post Li até a página 100 e... sabe que ganhei esse livro de presente de aniversário antecipado de um amigo muito querido, mas preciso dizer o motivo que o levou a me dar esse livro. Ele foi assistir ao filme no cinema e no mesmo dia, mesmo sendo 10h da noite, ele me ligou para avisar que eu precisava assistir ao filme imediatamente, que era maravilhoso e que eu iria adorar. Porém, como uma leitora exigente que sou, eu disse que só poderia assistir depois de ler o livro, que normalmente faço assim, gosto de ler o livro antes de assistir ao filme. Então ele providenciou a compra imediatamente. E foi assim que Um Homem chamado Ove chegou a minhas mãos. Logo que recebi já combinei com outra amiga querida para lermos juntas, e fizemos tipo uma leitura coletiva. 
Ontem terminei a leitura e preciso compartilhar com vocês minhas emoções e sensações ao ler essa obra prima.

Conhecer Ove foi um presente, ele não é um tipo de vizinho convencional, daquele estilo vovôs queridos, agradáveis e que sorri para todo mundo dando bom dia logo pela manhã. Muito pelo contrário. Ove é na dele, não gosta de relações entre vizinhos e conversas sem fundamentos. Ove é um tipo: fique na sua, siga as regras e não se dirija à mim. 

Ele tem um único objetivo, e tenta de todas as maneiras concluí-lo, mas sempre que está a um passo de realizar seu maior desejo ele é interrompido: ora por uma vizinha intrometida, ora por uma jornalista persistente, ora por um gato invasor, ora por tudo que ele mais detesta: pessoas transitando de carro na área residencial do condomínio onde mora. 

Um Homem chamado Ove tem uma escrita fluida, numa narrativa em primeira pessoa, sempre pelo olhar desse personagem tão incomum e ao mesmo tempo tão comum, se é que dá para entender. Ove conseguiu ganhar meu coração logo no inicio da história, quando narra seu grande amor por Sonja, um amor que duraria para sempre, que está presente em cada página lida dessa bela história. Não é à toa que virou filme (O pior vizinho do mundo), e que teve sua representação feita pelo meu querido ator Tom Hanks, um dos melhores atores de todos os tempos, em minha humilde opinião. Então, saiba que o imaginei em cada confusão, em cada discussão que Ove teve durante toda a narrativa, apesar de não ter assistido ao filme ainda.

Cada personagem que nos é apresentado durante a história teve sua importância na trama, desde o entregador de jornal, passando pelo vizinho e ex-amigo de Ove, até o homem de camisa branca. Todos abrilhantaram a história com seus dramas, suas pequenas participações, que foram fundamentais para o desenrolar dessa que se tornou uma das minhas melhores leituras desse ano, até agora.

Durante toda a narrativa me vi em um turbilhão de sentimentos. Senti pesar, compaixão, solidariedade, tristeza, alegria, mas também raiva, ansiedade, angústia e terminei a leitura com um sorriso nos lábios e lágrimas nos olhos. Sim, Ove me levou às lágrimas. Tudo se encaixa nessa leitura e acredito que só lendo para entender todas as emoções e a vida que Ove teve, tem e o que o levou a ser como é.

Um Homem chamado Ove foi mais que um presente de aniversário, foi um presente para a vida, que vou guardar para sempre, não só na minha estante, como no meu coração e na lembrança. 
Ah, e vou recomendar muito: leia, leia e leia!

À primeira vista, Ove é muito provavelmente o homem mais rabugento que você já conheceu. Mesquinho, teimoso, cheio de manias e com um temperamento ruim, ele acredita estar cercado por idiotas – esportistas sorridentes e lojistas que falam em código, sem mencionar os golpistas que o expulsaram da presidência da associação de moradores do bairro.

As pessoas o consideram um homem amargurado... Mas só porque ele não anda por aí sorrindo o tempo todo, falando o que todos querem ouvir, e fica em silêncio quando não tem nada a dizer, isso significa que é amargo?

Certa manhã de novembro, o mundinho organizado e solitário de Ove é abalado pela chegada de novos vizinhos. Um casal jovem e simpático que, com as duas filhas barulhentas, anuncia sua presença ao derrubar a caixa de correio de Ove com o caminhão de mudanças. O que se segue é uma divertida e cativante história sobre gatos desgrenhados, amizades improváveis e descobertas inesperadas.

5 comentários

  1. Acredito mesmo que seja um livro fascinante de ler
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    Saudações cordiais … Feliz semana
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos
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  2. Leninha!
    Gosto de ler o livro primeiro também, mas no caso, assisti o filem primeiro, porque nem sabia que tinha o livro.
    Pelo que relatou, o filme é bem fiel ao livro. Pude sentir todos os sentmentos que sentiu a ler, ri muito, mas também chorei tanto porque acredito ter tocado fundo meu coração e entendi tudo que Ove sentia...
    cheirinhos
    Rudy

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    Respostas
    1. Pelas propagandas que vi na TV acho que o filme foi bem fiel ao filme mesmo, mas quero tirar a prova ainda.
      Ah, não deixe de ler o livro, depois a gente comenta.
      Bjs

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  3. Olá! Definitivamente essa história me lembra um pouco de UP e só por isso eu já adorei, já que a animação é uma das minhas favoritas, também prefiro ler o livro, antes de partir para a adaptação, por isso, ei de seguir os seus passos (risos), adorei a maneira como esse livro chegou nas suas mãos, acredito que era para ser e que bom que a leitura se tornou uma das queridinhas, como uma história tocante, inspiradora e tão verdadeira assim, acho que não é difícil isso de fato acontecer né!

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