Claramente, não sou o tipo de leitora confiável.
Minha opinião sempre se baseia 1) no humor do dia, 2) em expectativa atendida/estropiada ou 3) em alguma birra (in)justificada com autor X, dentre outras lamentáveis inconveniências.
Este livro, por exemplo.
Comecei a ler o pobre desgraçado na TPM e isso já diz muito: mal tinha chegado na página 30 e já estava achando a história atravancada, criticando personagens que mal tinham aparecido e ainda bradava afrontas contra a autora frente ao seu cacoete de terminar cada maldito capítulo com alguma fala/ação de fulano que induzisse o alheio a considerar tudo misteriosíssimo e suspeitíssimo.
Fui prematura ao atirar a primeira pedra logo no início?
Não, mas poderia pelo menos fingir que espero a história desenvolver pra agourar a coisa toda.
Afinal, o livro é bom?
Tá mais pro bonzinho-esquecível.
Até tem uma história que prende, algumas situações que surpreendem, um final que pode (ou não) chocar, mas...
Sei lá.
Acho que a autora estava tão preocupada em mostrar que a merda do prédio era demasiado obscuro, que os vizinhos eram demasiado furtivos e que o desaparecimento do Ben só podia ser coisa do capeta, que ela acabou se perdendo ao prometer e sugerir em excesso, pois falhou miseravelmente na execução da ideia.
Resumo:
Mocinha infratora sai fugida de Londres e vai pedir arrego pra Ben, o afortunado irmão, em Paris.
Páginas e páginas de mocinha ponta-de-aterro tentando entrar no nebulosíssimo prédio e sendo tratada como ratazana pelos insolentes e sombrios moradores.
Mocinha 171 adentra o recinto na maciota e lá descobre que irmão esquivo desapareceu de forma questionável.
Começa, então, uma desvairada investigação amadora; daquelas que você fica: agora vai dar merda.
E dá.
Algumas surpresas ali, outras revelações aqui e no final, tudo se resolve.
“Aaaaah...! você está sendo chata”, podem pensar.
Há grandes chances, mas é isso.
😉
Quando chega à cidade, Jess descobre que o irmão mora em um lugar que ela jamais imaginaria que ele teria condições de pagar. E o mais intrigante: embora a carteira e as chaves estejam ali, não há nenhum sinal do rapaz.Quanto mais tempo o irmão continua desaparecido, mais Jess tenta seguir seus passos e mais perguntas surgem em sua mente. Os vizinhos formam um grupo bem eclético, mas não são exatamente amigáveis, e em pouco tempo aquela investigação coloca a jovem em situações cada vez mais delicadas.Em meio à sua busca cada vez mais misteriosa e sem saber em quem confiar, Jess acaba construindo relações diversas com os moradores. Mas em um prédio em que as paredes parecem ter segredos sufocados e olhos sempre atentos, a desconfiança pode ultrapassar as raias da paranoia.Ela pode até ter ido para Paris com a intenção de escapar do passado, mas talvez o futuro de seu irmão é que esteja em jogo. Todos são vizinhos. Todos são suspeitos. E todos têm algo a esconder.
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Acredito que seja um livro fascinante de ler
ResponderExcluir.
Cumprimentos poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Bem Tícia!
ResponderExcluirSe lesse apenas a sinopse com certeza me interessaria pelo livro, afinal um sumiço, todo mistério, o prédio, os tais vizinhos e por aí vai...
Mas lendo sua resenha na época de TPM, sei não viu...fiquei bem duvidosa.
Embora seja um pouco como você, tudo dependerá do dia que faço a leitura, porque o humor é importante para a análise.
cheirinhos
Rudy
Olá! Acredito que opiniões baseadas na TPM acabam sendo mais interessantes hein (risos), eu estou aqui admirada com a sua coragem em seguir com essa autora, confesso que já desisti dela há uns dois livros (resenhas) atrás, afinal o tempo por aqui anda escasso, então dispensar alguns livros, às vezes, é uma ótima alternativa. Mesmo o mistério do que pode ter acontecido não despertou tanto assim meu interesse.
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