Desenhos ocultos - Jason Rekulak


Livrimbão.
Tudo bem que a expectativa era a de trancar o __ durante a leitura, mas acabou que a pressão continuou a 12 por 8 e nem mesmo nutri a necessidade de verificar se havia alguma entidade dentro do guarda roupa / embaixo da cama, antes de dormir.

Na realidade, Desenhos Ocultos tá mais para um suspense, do tipo investigação amadora com teor sobrenatural. Sabe as histórias que a mocinha só faz merda em nome da curiosidade e, no meio dessa patifaria, tá lá você sacudindo o livro em um ato simbólico de indignação?
É isso.

Tudo começa quando somos apresentados à mocinha ex-viciada que arruma emprego de babá pra uma criança hiperativa (segundo os meus padrões) e cujos pais são gente boa (num estilo Flanders ateu).
A coisa já começa com o guri anunciando que tem amiga imaginária e que ela fica embaixo de sua cama toda noite, cantando pra ele dormir. Mocinha, ao invés de pedir pra cagar e se esgueirar de fininho, fica de boa com satanás ao derredor.

Dias se passam e moleque entra numa de desenhar a tal entidade em variados cenários. A mocinha, ao invés de se banhar de água benta e grudar num pastor, começa a questionar a veracidade do despacho em forma de gravura.

Aí, mocinha-entusiasta fica sabendo de uma desgraça no passado da casa, presencia o moleque no modo possuído, recebe anonimamente um monte de desenho bizarro ilustrado pelo capeta e, ao invés de frequentar 10 sessões de descarrego, decide investigar.

Porém, com sua audaciosa apuração dos fatos, é iniciada uma sequência de esquisitice e a coisa toda só vai dando merda. E a mocinha, ao invés de encomendar um exorcismo, permanece firme em desvendar a verdade. 

E quando a verdade vem, confesso que choquei com alguns dos motivos, dos personagens, das histórias, do andamento, da resolução. Tinha coisa que eu até desconfiava; outras, eu cogitava, mas o motivo... Putz.

Nem falo mais nada
Super recomendo!
😉

Aos 21 anos, Mallory Quinn precisa trabalhar. Recém-saída da reabilitação, a jovem consegue um emprego na casa de Ted e Caroline Maxwell, que, aos olhos da vizinhança, levam uma vida perfeita. Sua principal função é tomar conta de Teddy, o filho de cinco anos dos dois.
Mallory imediatamente se apaixona pelo trabalho: mora em um lugar só seu, sai para dar suas corridas noturnas e alcança a tão desejada estabilidade. Além disso, constrói laços sinceros com Teddy, um menino doce e tímido que nunca abandona seu caderno e seu lápis. Em seus desenhos, aparecem os elementos de sempre: árvores, coelhos, balões... Mas um dia, algo diferente surge no papel: um homem em uma floresta, arrastando o corpo inerte de uma mulher.
A partir daí as ilustrações de Teddy vão se tornando cada vez mais sinistras, e seus bonequinhos de palito logo se transformam em desenhos altamente realistas impossíveis de serem feitos por uma criança de cinco anos.
Assustada, Mallory começa a se questionar se os desenhos não seriam vislumbres de um assassinato sem solução ocorrido décadas atrás nas redondezas, talvez relacionados a uma força sobrenatural. Agora, ela precisa correr contra o tempo para decifrar as imagens e salvar Teddy antes que seja tarde demais.



2 comentários

  1. Tícia!
    Só a capa já parece terror, ´né?
    Mas que bom que tem um tremendo suspense e não é nada do que imaginamos para o final.
    Deve ser bem bacana e tenebroso de ler.
    cheirinhos
    Rudy

    ResponderExcluir
  2. Olá! Confesso que achava que esse livro fosse mais um daqueles livrinhos infantis cheio de mensagens reflexivas, mas pelo visto eu estava imensamente errada, acredito eu que as crianças devem passar bem longe dele e porque não eu também (risos), mas se bem que esse mistério me deixou bem curiosa, então porque não arriscar.

    ResponderExcluir

Seu comentário é sempre bem-vindo e lembre-se, todos serão respondidos.
Portanto volte ao post para conferir ou clique na opção "Notifique-me" e receba por email.
Obrigada!