Nove regras a ignorar antes de se apaixonar - Sarah MacLean


Depois de um ano de merda por motivos óbvios e, por tabela, uma vida literária capenga e medíocre, cá tô eu chocada por ter mirado num livro aleatório e ter acertado no favorito.
Pois é. Nem tô acreditando que amei essa história com veemente empolgadura. Logo eu, a xexelenta na vida.

Nove regras a ignorar antes de se apaixonar foi a surpresa desse ano bosta.
Eu até li uma ou outra resenha otimista sobre esse histórico, mas como a fé nos romances jaz estropiada há tempos no lago do esquecimento, eu comecei a leitura na defensiva e disposta a abandonar o infeliz na mais ínfima insatisfação.
Paguei a língua comprida.

Pois é, tô sabendo que ele foi publicado há anos e que geral o conhece, mas é preciso levar em conta que só fui convencida a encarar o dito cujo por esses dias, numa série de coincidências improváveis.
Enfim...

A história:
A temática traz zero novidade: mocinha solteirona decide cagar pras normas sociais porque já deu e elabora uma lista de coisas muito doidas a se fazer numa época quando a mulher só ficava nos bordadim e criando catarrento.

O primeiro item dessa lista era beijar um desavisado.
E Calpúrnia, a mocinha de nome desgraçado, escolheu um Desavisado Caprichado por Deus: Gabriel St. John, o marquês de Ralston que, segundo minha irrefreável imaginação, tem parentela com o Giulio Berruti.

Bem, como de besta ela num tem nada, decide então ir até a casa do Muito Bem Escolhido no meio da madrugada pra resolver o negócio de uma vez. Blablablá, Mocinha-mandou-bem risca o item com ajuda do Alvo Das Minhas Mais Impudicas Fantasias; porém, em troca, fica acordado entre os dois que ela o ajudaria com a irmã recém-descoberta.

Daí, a história fica nessa de ela fazendo as doideira de cabeça e o Deus-Nunca-Te-Pedi-Nada participando (in)voluntariamente. O mais relevante? Sem o encosto do amor instantâneo que já deveria ter sido exorcizado da literatura por ter pacto com satanás.
O livro é clichezão? Claramente. Porém, é o que eu sempre golfo: antes um clichê bem escrito do que um inédito de merda.

Eu amei essa história. A-m-e-i. Eu e mais uma penca de gente, visto que o diabo do livro tá esgotado e a Arqueiro tá de sacanagem sem publicar mais uma leva.
Recomendo com força!
 😉

A sonhadora Calpúrnia Hartwell sempre fez tudo exatamente como se espera de uma dama. Ainda assim, dez anos depois de ser apresentada à sociedade, ela continua solteira e assistindo sentada enquanto as jovens se divertem nos bailes. Callie trocaria qualquer coisa por uma vida de prazeres.E por que não se arriscar se, aos 28 anos, ela já passou da idade de procurar o príncipe encantado, nunca foi uma beldade e sua reputação já não lhe fará a menor diferença? Sem nada a perder, a moça resolve listar as nove regras sociais que mais deseja quebrar, como beijar alguém apaixonadamente, fumar charuto, beber uísque, jogar em um clube para cavalheiros e dançar todas as músicas de um baile. E depois começa a quebrá-las de fato.
Mas desafiar as convenções pode ser muito mais interessante em boa companhia, principalmente se for uma que saiba tudo sobre quebrar regras. E quem melhor que Gabriel St. John, o marquês de Ralston, para acompanhá-la? Afinal, além de charmoso e devastadoramente lindo, ele é um dos mais notórios libertinos de Londres.
Contudo, passar tanto tempo na companhia dele pode ser perigoso. Há anos Callie sonha com Gabriel e, se não tiver cuidado, pode acabar quebrando a regra mais importante de todas – a que diz que aqueles que buscam o prazer não devem se apaixonar perdidamente.

P.S.: Resenha escrita em 27 de Dezembro de 2020

3 comentários

  1. Oh Tícia, bem vinda ao clube das leituras paradas e nada produtivas esse ano. Venho enfrentando dificuldades em continuar com as leituras por conta de algumas questões pessoais. Entretanto vale fazer uma ressalva, de que embora tenhamos poucas leituras, ainda somos a porcentagem pequena de brasileiros que ainda lê. Espero que consiga dar um up no segundo tempo, força! Sobre o livro, vi falarem muito bem dele e estou encantada pra ler. Concordo com o que disse melhor um clichê do que um péssimo livro inédito. Cheirinhos de livro novo.

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  2. Antes de tudo é preciso falar de não se encontrar esse livro físico há um tempo. Pois mesmo ele tendo sido publicado há um tempão, eu só vim a conhecer o abençoado tem pouco tempo(olha a coincidência) e sim, fiquei maluca para ler e? Dancei rs
    Eu ainda não leio no digital, então, vivo tentando troca ou Shoopee. Na fé, conseguiremos.
    Mais vale um clichê bem escrito e uma capa linda assim do que uma história melequenta.
    Adoro suas resenhas sempre e sorrio(o que cada dia se torna mais raro a mim)
    Obrigada!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  3. Tícia!
    Já li há um tempão, mas ainda tenho o enredo fresquinho na mente, porque ficou impregnado de tão bom que achei.
    Chichê é comigo mesma e toda 'loucura' da protagonista é conquistador, sem falar no protagonista amorzinho...
    Feliz que gostou.
    O terceiro é maravilhoso também.
    cheirinhos
    Rudy

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