Essa autora é a prova irrefutável de que sou uma pessoa legal: terceira vez que dou chance a essa farofenta.
Terceira vez que dá merda.
É incrível como os livros dela sempre me prometem uma viagem pra Cancun/7 dias/tudo pago, mas, no fim das contas, era só um dia de piscina de 1000 litros na laje.
A MULHER NA CABINE teve um desfecho surpreendente, admito. Eu claramente não imaginei aquilo e olha que eu atiro pra todo lado e julgo personagem o tempo todo. Mas pensa num tortuoso caminho pra chegar lá?
Até te faço um apanhado, porque sou organizada assim:
0% a 70% - mistério intrigante, mas muita enrolação. Não. Não é só muita enrolação. É MUITÍSSIMA enrolação.
70% a 80% - você, ávido pra sacudir a mocinha por sua incapacidade de explicar o que tá acontecendo com um mínimo de coerência e equilíbrio. Parece que existe um furtivo combinado entre os autores de livro/filme de suspense de que a inépcia verbal é categoricamente inerente aos personagens do gênero.
80 a 100% - você descobre o bagulho todo, se surpreendente, mas ainda restam mais 100 páginas. O que você pensa? Reviravolta! Aeeeeeeeeeeeeeeee.
Mas num tem, não.
E é isso.
Indico só pra quem comunga da paciência de Jó.
E olhe lá.
😉
No livro, uma jornalista de turismo tenta se recuperar de um trauma quando é convidada para cobrir a viagem inaugural de um luxuoso navio. Mas, o que parecia a oportunidade perfeita para se esquecer dos recentes acontecimentos acaba se tornando um pesadelo quando, numa noite durante o cruzeiro, ela vê um corpo sendo jogado ao mar da cabine vizinha à sua. E o pior: os registros do navio mostram que ninguém se hospedara ao seu lado e que a lista de passageiros está completa. Abalada emocionalmente e desacreditada por todos, Lo Blacklock precisa encarar a possibilidade de que talvez tenha cometido um terrível engano. Ou encontrar qualquer prova de que foi testemunha de um crime e de que há um assassino entre as cabines e salões luxuosos e os passageiros indiferentes do Aurora Boreal.
Hahahaha amo resenhas sinceras, simplesmente amo! Nunca li nada dessa autora e nunca tive vontade, mas já aconteceu algo semelhante com outros autores, é que somos pessoas otimistas e além de tudo, brasileiras né, kkkkk.
ResponderExcluirMas credo, o livro entregou tudo e ainda faltava muito pra terminar, ninguém merece.
Verdades sinceras me interessam rsrsrsrs E eu amo muito tudo isso!
ResponderExcluirEu já tive esse livro em mãos e acabei desistindo. E pelo que li acima, fiz foi muito bem de não sentir vontade ler rs
De enrolação já basta a vida e deixa assim mesmo.
Passo com louvor!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
O que mais gosto nas resenhas da Tícia, é a sinceridade, porque já sabemos o que iremos encontrar.
ResponderExcluirGeralmente thriller psicológicos tem mesmo uma enrolação, mas muitíssima enrolação é demais, não é não?
Bem na dúvida se vou ler ou não, principalmente porque nada li da autora ainda e quero conhecer. Vamos ver.
cheirinhos
Rudy
Olá! Eita que tu já podes pedir música no Fantástico (risos), minha paciência não é lá essas coisas, por isso, já imagino que essa história não é para mim, fazer o que né?! Melhor que sobra mais tempo para minha lista que está aqui me esperando.
ResponderExcluirSou exatamente como a Tícia, julgada por falar a verdade. Meu gosto é bem parecido, sou muito chata de agradar. Nascemos com o chip do senso crítico injetado na veia. Sinceramente, lembro de um livro que eu li simplesmente foi a mesma coisa, a parte do plot veio no final e ainda tinha mais outras páginas pra falar o que? NADA DE IMPORTANTE. Desperdício de tempo e entrega. Obrigada por isso. Cheirinhos de livro novo.
ResponderExcluirOi, Tícia!
ResponderExcluirNossa, quem ler a sinopse nem imagina que será uma tremenda decepção, hein?! Pelo visto a sinopse engana, fiquei até interessada ao lê-la - suspense, um mistério em um cruzeiro... Mas depois de ler sua opinião vou passar longe de A Mulher na cabine 10, não tenho paciência para ler ler 70% de enrolação :)
Bjos!