A Garota Anônima - Greer Hendricks & Sarah Pekkanen


Acredito que GAROTA ANÔNIMA é a uva passa dos livros.
Do tipo que provocará ranço em uma penca e empolgação no resto.
Que dividirá os leitores em NÓS X ELES e não se fala mais nisso.

Sabe um livro que você gostou, mas fica tenso de recomendar porque ele claramente não é pra todo mundo?
Ei-lo.

As primeiras 100 páginas são uma bosta.
Só não desisti porque devo ter batido cabeça em algum momento, visto minha infantil e tradicional intolerância com “inícios ruins”.
Mas persisti e tô me dando tapinhas nas costas até agora por tamanha boa vontade.

Como eu disse, não é pra todo mundo. A história não tem muita ação, é cheia de parte que é pra dar uma viajada mesmo e a questão toda aqui não é “o que vai acontecer agora”. Tá mais pra “como vai acontecer”.
E quando acontece o já esperado, normalmente dá merda.

A história:
Garota escassa de vil metal (me identifiquei) entra numa pesquisa sobre moralidade usando meios escusos.
Sim, uma ironia.
Mas ela é aceita e passa na fase 1.
Daí, a garota continua nesse projeto que envolve psicologia com moral, ética, afins e você, caro leitor, passa a ser aquele que fica se questionando: eu faria isso também???
Em troca? Ela ganha cheques gordos e lustrosos. E aprovação (sim, aprovação).
E na medida em que o tempo passa, o troço vai ladeira abaixo, as cagadas vão se acumulando, tudo vai ficando desgraçado e quando você percebe: FIM.
E tá lá você chocado.
Principalmente por se questionar: quem é a verdadeira vítima?

Não, não soltei spoiler.
Podem parar os gritos de “queime a bruxa”.

Se recomendo?
Bem... você gosta de uva passa?
😉

Ela está mentindo para descobrir a verdade. Quando Jessica Farris se inscreve para um estudo conduzido por um grupo de psicologia, ela pensa que tudo o que precisa fazer é responder a algumas perguntas, receber seu dinheiro e ir embora. Mas à medida que as perguntas ficam mais invasivas, Jess começa a sentir como se soubessem o que ela está pensando... e, pior, o que está escondendo. Conforme a paranoia de Jess aumenta, fica claro que ela não pode mais confiar no que é real em sua vida e o que são experimentos manipulados pelo grupo de pesquisa. Agora, presa em uma teia de incertezas, Jess rapidamente aprende que algumas obsessões podem ser mortais.


6 comentários

  1. Adoro livro uva passa, destes que agradam uns e não agradam outros, eu curto tirar esta prova, hehe.
    Mas este em específico, eu gostaria muito de ler. Sempre este entre meus desejados.

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  2. Hhahahahaha nada paga o preço de se começar um sábado que será tedioso com uma resenha assim e a fiz, olhando meu livro no plástico ali na estante e me perguntando se meu amor por uva passa(sim, eu amo forte) valerá tudo isso rs
    Aguentar 100 páginas de marasmo não é para qualquer um rs mas eu gosto de um livro quando ele divide opiniões e esse é o livro!!!
    Vou ler rs
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  3. Leninha!
    Tem seu nominho aí, mas parece com as resenhas da Tícia.
    Confesso que também me identifiquei com "Garota escassa de vil metal"...kkkk E quem não, não é mesmo?
    Deve ser um ótimo thriller psicológico, me interesso sempre por livros no estilo.
    E fiquei bem curiosa de verdade em descobrir quem é a verdadeira vítima.
    Ah! E amo uva passa...kkk
    cheirinhos
    Rudy

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    1. Pois é, Rudy, esqueci de colocar a assinatura da Tícia, mas a resenha é dela sim, como confundir, não é verdade?!
      Erro corrigido já, rsrsrrs
      Bjs

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  4. Olá! Confesso que até hoje ainda não me decidi se gosto ou não de uva passa, por isso, se quando ao assunto a incerteza, às vezes, predomina, o que dirá com livros (risos), por um lado fiquei intrigada com a história, ainda mais por conta de toda essa reflexão “se fosse eu”, por outro essas 100 primeiras páginas me deixaram receosas.

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  5. Não sou de uva passa, mas acho que vou colocar esse tipo no meu arroz, hein! Quero dizer, não sou muito chegada a thrillers psicológicos, mas nossa esse me tirou do chão com essa capa e sinopse. Adoro alguns livros que são mais paradinhos, mas que me cheia de pensamentos do tipo "hum, será?" "hum, mas por quê?" uma confusão gostosa, mas paciente não muito empolgada, mas que ainda permanece aquele quê de "não posso desistir agora". Eu entendo. Cheirinhos de livro novo.

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