Libertados - Heather M. Orgeron


Vou iniciar essa resenha confessando que escolhi esse livro pela capa, #mejulguem. Amo capas que deixam um mistério no ar e que aparentam conter aquele algo a mais que pode nos surpreender, e claro, agradar, e foi realmente uma surpresa a leitura de Libertados.
Sabe aquelas histórias bem no estilo sessão da tarde, que de tanto passar na TV se algumas cenas forem cortadas não vão fazer muita diferença? Bem assim.

Libertados é uma história que já de inicio sabemos como vai terminar. Um casal que se ama desde a infância, mas que tem medo de se declarar e que a amizade se transforme, ou mesmo acabe. E assim eles vão levando quase toda a história, num joguinho de esconder sentimentos.

Allie e Colton são jovens imaturos e demonstram isso durante toda a história, e infelizmente não vi grandes avanços em relação ao amadurecimento do casal ao longo da narrativa. O leitor passa a se perguntar por que tanto medo?! O não eles já tinham, bastava a coragem de se declararem para saber o que ia rolar. Porém a autora leva esse diz ou não diz à diante, até envolvendo outros personagens, no caso um namorado que Allie insiste em manter para “testar” seus sentimentos por Colton. Mas, quando a coisa tende a ficar séria ela se decide e vai atrás de Colton para finalmente pôr em check os sentimentos de ambos.

Uma leitura leve, bem clichê, beirando o mais do mesmo, que serve como uma boa distração, uma vírgula entre uma leitura e outra. Dá para ler em poucas horas, com direito até a algumas cenas mais calientes. Recomendo que se leia sem criar muitas expectativas, sem esperar encontrar um Best-seller, com a mente aberta você irá gostar da leitura e até ter horas bem divertidas. 

Eu me apaixonei pelo meu melhor amigo, mas ele não retribuiu meus sentimentos.
Soa como uma estrofe brega de uma música country, não é? Pena que é a história da minha vida.
Eu pensei que conseguiria seguir em frente, mas era apenas uma mentira.
Agora, anos depois, aqui estou eu, correndo de volta para o garoto que partiu meu coração, esperando que, talvez, ele fosse o único capaz de reconstruí-lo.

Eu me apaixonei pela minha melhor amiga enquanto ela se apaixonava por outro.
Ironicamente, a culpa foi minha. Eu praticamente a entreguei em uma bandeja de prata.
Então eu me virei para o meu segundo amor, o basquete, viajando por todo o país para escapar.
Durante anos, fiquei de fora, apenas assistindo, esperando.
Agora é hora de fazer a minha jogada.
Chega de me esquivar.
Desta vez, eu vou marcar um ponto.

9 comentários

  1. Ola Leninha
    É a vida de leitora é assim mesmo .as vezes vemos uma capa bonita e temos a ilusáo de que vai ser uma bela estoria .Tambem náo gosto quando os protagonistas sáo indecisos .De indeciso basta eu rsrs
    Mas acho que vale uma leitura nao é mesmo
    Bjs

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    1. Então, Eliane... A capa aparenta uma coisa e nos mostra outra, mas a leitura foi boa, valeu o tempo que dediquei a ele.
      Bjs

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  2. Leninha!
    Quem nunca escolheu um livro pela capa e acabou com uma decepção?
    Mas ainda assim, parece que foi uma boa leitura, mesmo que não seja um best-sellers...
    Gosto quando há uma amizade de infância, porque o romance é mais sólido, porém esse lance da indecisão me dá nos nervos...
    cheirinhos
    Rudy

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    1. Foi uma boa leitura sim, mas personagens imaturos e indecisos cansa um pouco. Mas vale a leitura.
      Bjs

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  3. Eu também escolheria fácil fácil esse livro pela capa! rs
    E oh, por mais simples e clichê que o enredo seja, eu faço sempre questão de usar essas vírgulas entre uma leitura e outra.
    É gostoso usar uma leitura apenas para se distrair e pelo que li acima, esse livro consegue distrair bem, já que os personagens não amadurecem rs
    Deu vontade ler!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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    1. Isso mesmo, podemos considerar uma virgula bem divertida de se ler.
      Bjs

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  4. Oi, Leninha!
    Confesso que Libertados possui várias coisas que eu não gosto em um livro, entre elas um casal que se amam desde a infância mas que não se entregam a esse amor por medo de acabar com a amizade, ficando no "diz ou não diz", esse "diz ou não diz" me tira a paciência rsrs... Sem falar na imaturidade dos protagonistas, prefiro histórias com personagens maduros... Por isso, apesar de amar uma leitura leve, clichê, não pretendo ler Libertados.
    Bjos!

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  5. Olá! O que seria de nós leitores, sem os nossos clichês de cada dia, ainda mais, depois de uma leitura mais tensa, eles são perfeitos para amenizar aquele clima pesado que o outro deixou, por isso, a dica está anotada e sem dúvida há de me salvar em algum momento (risos).

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  6. Nunca julgue um livro pela capa.... mas a gente sempre cai nessa né?! eu particularmente amo um clichê desses com final bem previsível, principalmente para sair de uma ressaca literária ou simplesmente para passar o tempo.

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