Não sei você, mas se falou que é pra rir; eu já tô na roda.
Rir desopila a alma.
Arreda encosto.
Estropia ranço.
E é de graça.
Ainda.
Sophie Kinsella é dessas.
Se tem uma autora que me induz a descontroladas gargalhadas é ela. Nunca vi gostar tanto de enfiar seus personagens em situações embaraçosas. Eu nunca sei se fico com pena deles, se desando a rir ou se me identifico, afinal, não posso ver um constrangimento que já tô passando.
Mas tem gente que não gosta, que passa o livro inteiro tentando entender onde tá a graça. A princípio eu achava que era só problema de cabeça, mas depois me forcei a lembrar que o cômico é um troço muito pessoal. Ou seja, o que é hilário pra mim, pode ser um cocô pra você.
Mas tem que ser mesmo para sempre? é ótimo.
Amei e tô de cara com a nota baixa no Skoob. 3,9. Sério isso? Um monte de livro bosta por aí com 4,5 e esse só esse cadim?
Depois eu vou atrás da família de quem o qualificou tão toscamente e geral me alcunha de perturbada.
Sobre a história, é o seguinte: Sylvie e Dan estão juntos há dez anos e casados há sete. Sabe aquele casal que você nutre recalque porque são a encarnação do “perfeitos um para o outro”? Pois é, também nem queria mesmo.
Bem, um dia os dois recebem a notícia do médico de que viveriam mais 68 anos.
Resumindo, eles surtam porque é tempo demais juntos e começam a pensar no que fazer pro casamento não degringolar na mesmice.
Aí é que a coisa vai ladeira abaixo. Tudo que os dois tentam acaba dando errado e é nessa confusão que está a graça.
Porém, nem só de gargalhadas é feita a história. Pelo contrário, tem assunto tenso. Aliás, como a maioria dos livros dela, aqui também segue a fórmula “Começa tudo bem -> coisas hilárias acontecem -> a jiripoca pia -> o negócio fica sério -> desafios são superados, lições são aprendidas -> tudo termina de boa”.
Fora que amo histórias sobre relacionamento já consolidados que passam por alguma crise. Além de serem ótimas, é praticamente impossível encontrar a desgraça do amor instantâneo que gosto tanto quanto gosto de alcachofras e fim de domingo.
É isso. Não sei se todo mundo vai gostar tanto quanto eu porque muito do humor aqui se baseia no não dito, num humor ácido meio subentendido, no deboche não escrachado.
É chegado nisso?
Manda ver.
Gosta, não?
Vai comer chocolate.
Recomendo demais da conta!
Eu amo suas resenhas rs
ResponderExcluirImpossível não terminar uma com um sorriso no rosto ou aquele suspiro de raiva rs
Mesmo não conhecendo e não sorrindo tanto com os livros da autora, gosto muito disso, da forma como ela junta bom humor e dramas ali, tudo juntinho e misturado, dando importância a ambos e no fazer sentido!
Ainda não li esse livro, mas com certeza se tiver oportunidade, quero muito!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Melhor que os livros da Sophie Kinsella só as resenhas da Tícia...
ResponderExcluirQue saudade de você, moça!
Adoro as duas - Sophie e Tícia
\0/
Ai Tícia!
ResponderExcluirSe os livros da Sophie são hilários, suas resenhas são ainda mais e andava com tanta saudades...
Um drama, uma complicação e muitas risadas, é tudo que precisamos para aprecia os chick lits. São sempre algo bem diferentes e agradáveis de serem lidos, ainda mais da Sophie...
cheirinhos
Rudy
Olá! Hahaha em se tratando de Sophie eu sempre estou dentro, seus livros são sempre maravilhosos, e conseguem nos emocionar (pelo menos comigo é assim), mesmo se tratando de comédias. E tem sempre aquela pequena lição que a gente leva para a vida! Ai ai também não entendo (nem aceito) essa nota tão baixa e olha que nem li ainda, mas devo corrigir isso nos próximos dias, talvez meses.
ResponderExcluirEu ainda não li nenhum livro dela...preciso colocar logo na minha lista...já vi muitos elogios, e me parece exatamente o tipo de livro que eu gosto!! Você sugere algum para eu começar?!
ResponderExcluirBeeijos
http://estanteflordelis.blogspot.com