Uma arrebatadora história sobre irmãs, rivalidade, perdão e, em última análise, o que significa ser uma família.
As irmãs Winona, Aurora e Vivi Ann perderam a mãe cedo e foram criadas por um pai frio e distante. Por isso, o amor que elas conhecem vem do laço que criaram entre si. Embora tenham personalidades bastante diferentes, na verdade são inseparáveis.
Winona, a mais velha e porto seguro das irmãs, nunca se sentiu em casa no rancho da família e sabe que não tem as qualidades que o pai valoriza.
Mas, sendo a melhor advogada da cidade, ela está determinada a lhe provar seu valor.
Aurora, a irmã do meio, é a pacificadora. Ela acalma as tensões familiares e se desdobra pela felicidade de todos – ainda que esconda os próprios problemas.
E Vivi Ann é a estrela entre as três. Linda e sonhadora, tem o coração grande e indomável e é adorada por todos. Parece que em sua vida tudo dá certo. Até que um forasteiro chega à cidade...
Então tudo muda. De uma hora para a outra, a lealdade que as irmãs sempre deram por certa é posta à prova. E quando segredos dolorosos são revelados e um crime abala a cidade, elas se veem em lados opostos da mesma verdade.
Uma das
coisas que dou como certa é que quem lê Kristin Hannah não erra. Em seus
livros você vai sempre encontrar um tema familiar regado com traumas,
esperança, desavenças, cumplicidade, mas acima de tudo encontrará uma
leitura inesquecível.
Estou
totalmente sem palavras para expressar o quanto gostei do livro, com
ressalvas, é claro. As Cores da vida traz uma história sobre uma família
dilacerada pela dor da perda. Os Greys tiveram que suportar a duras
penas a ausência da mãe, cada um do seu jeito. O pai se isolou do mundo
sem nunca demonstrar pelas filhas o mínimo de afeto, a não ser para
manter as aparências e preservar o nome da família.
Três irmãs:
Winona, Aurora e Vivi Ann, cada uma com uma personalidade distinta.
Winona é a irmã mais velha, a responsável, que faz de tudo para receber
um elogio do pai, e que sente por sua irmã Vivi Ann uma inveja pulsante.
Coisa de irmã? Acredito que para Winona o buraco seja mais embaixo.
Vivi Ann tem tudo: beleza, carisma, um coração que busca um amor verdadeiro e o poder de ter todos os homens a seus pés. Diferente de Winona que sempre teve problemas para manter o peso, e que apesar de ser boa pessoa, tem uma autoestima baixíssima.
Já Aurora é o elo, aquela que faz de tudo para manter a família unida, seja da maneira que for, mesmo que esteja sempre pisando em ovos.
Vivi Ann tem tudo: beleza, carisma, um coração que busca um amor verdadeiro e o poder de ter todos os homens a seus pés. Diferente de Winona que sempre teve problemas para manter o peso, e que apesar de ser boa pessoa, tem uma autoestima baixíssima.
Já Aurora é o elo, aquela que faz de tudo para manter a família unida, seja da maneira que for, mesmo que esteja sempre pisando em ovos.
Os núcleos
familiares descritos por Kristin Hannah em seus livros são sempre
marcantes. Seus motes são pungentes, e deixam no leitor aquela
familiaridade típica de que já se conhece o começo, o meio e o fim da
história. Que bobagem! A autora sempre surpreende com algo novo, com um
drama peculiar, e nos deixam extasiados com tudo que encontramos durante
a narrativa.
O livro é
dividido em duas partes. Em sua primeira parte a autora quer deixar o
leitor ciente de todos os fatos, sua narrativa é bem clara e fluida, ela
dá nome aos bois. Winona é a invejosa, Aurora a pacificadora e Vivi Ann
a vivaz. Cada fato que acontece com elas é o reflexo de seus atos. E
nem tudo é explicado, mas a autora induz o leitor à dedução.
Personagens
complexos com seus traumas, suas mágoas, seus dramas, mas acima de tudo
com um laço familiar indissolúvel. Difícil não se sentir parte da
família e tomar partido desse ou daquele personagem.
Kristin
Hannah tem a sutileza na escrita e seu enredo é bastante complexo. Fica
impossível não sentir a peculiaridade de cada personagem, suas razões
por trás de cada ato, falho ou não. Sob a perspectiva de cada uma das
irmãs — já que o livro é escrito em terceira pessoa —, o enredo vai se
desenrolando, ou enrolando, a cada nova página virada. Eu
particularmente demorei a terminar a leitura — por motivos pessoais,
nada relacionado ao livro —, e me arrependo de não ter largado tudo e
terminado logo. Ainda permeia em minha mente essa história tão visceral,
digna de nota.
Assim como em
seus livros anteriores a autora deixa uma lição perceptível e que vale a
pena seguir. Seja no amor fraternal, no perdão, na união ou no que quer
que ela queira passar, aqui nesse caso: perseverança e fé.
Mais um livro
da autora que entra no rol dos meus preferidos. Gostei, amei, chorei,
me emocionei, me desesperei, mas, acima de tudo, me senti injustiçada e
dilacerada. Um livro do jeito que eu gosto: um turbilhão de emoções.
Recomendo a leitura!
Caramba, esse livro parece ser realmente bom. Vou confessar que pela capa não daria nada por ele. Gostei muito do fato da autora gostar de explorar núcleos familiares e peculiaridades dos personagens, isso deve transformar a leitura em algo bem intenso. O melhor é que se tornou um dos seus preferidos, o que quer dizer que deve ser bom mesmo.
ResponderExcluirUm abraço!
http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/
Pois é Eduarda, a capa engana o leitor, mas tem muito a ver com a história em si.
ExcluirEspero que você leia e goste, assim como eu gostei.
Bjs
Sou fã dessa autora e das suas resenhas minha amiga. Com certeza esse livro entrará na lista de minhas futuras leituras.
ResponderExcluirObrigada amada. Beijos
ExcluirLeninha!
ResponderExcluirGosto demais dos livros da autora justamente porque ao terminarmos, ficamos pensando e repensando várias atitudes em nossas vidas, pelo menos é assim que acontece comigo.
E aqui saber que é um drama familiar, me deixa com aquela vontade de poder ler logo e poder acompanhar e sofrer junto com as personagens.
“Não há nada que faça um homem suspeitar tanto como o fato de saber pouco.” (Francis Bacon)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de NOVEMBRO com 3 livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!
Acontece bem assim comigo também Rudy, Kristin Hannah tem o poder de nos enredar em suas histórias a ponto de ficarmos dias e dias repassando suas histórias na cabeça.
ExcluirBeijokas!
Gostei da história, pretendo ler o livro!! Vivi e Winona parecem não se combinarem, e ainda aparece Dallas para complicar ainda mais o relacionamento das duas!! Vivi parece que sempre conseguiu o que queria, sempre paparicada pelo pai!! Mas será que vai ser sempre assim? Tomara que estas pessoas se acertem, família tem que ser a nossa base!! Já quero ler!!
ResponderExcluirPelo jeito vc vai gostar!
ExcluirBjkas
Nunca li nada da Kristin Hannah mas vou começar não por esse mas vou colocá-lo numa lista futura se eu gostar do livro dela que vou ler.
ResponderExcluirbjs
Quer uma dica? Comece por "O Caminho para Casa", foi o primeiro dela publicado aqui no Brasil, foi o início da minha paixão pela autora. Depois dele você vai querer ler todos.
ExcluirBjs
Vou procurar esse, obrigada. O que eu comprei da Kristin foi O lago mistico, dei uma olhada na sinopse e gostei. Até dei uma olhada aqui no blog para ver se tinha alguma resenha sobre ele :)
ResponderExcluirTem resenha dele sim Leila, segue link:
Excluirhttp://www.sempreromantica.com.br/2012/11/o-caminho-para-casa-kristin-hannah.html
Como vc disse, ler qualquer livro dessa escritora é leitura sem arrependimento, é mexer conosco, se "nosco" tiver a essência de colocar-se no lugar do outro. E penso, aquele que é leitor é alguém emocionalmente instável, não sabe quem é, pois vamos nos transformando à medida que as emoções dos livros vão fazendo parte de nós, mas não são todos os livros que tem este poder.
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