Jovem, estonteante e nascida em berço de ouro. É apenas isso que Gervase Ashford, o conde de Rosthorn, enxerga em Morgan Bedwyn quando a conhece, num dos bailes da alta sociedade inglesa em Bruxelas. Em circunstâncias normais, ele não olharia para ela duas vezes - prefere mulheres mais velhas e experientes. Porém, ao saber que Morgan é irmã de Wulfric Bedwyn, a quem Gervase culpa pelos nove anos que passou longe da Inglaterra, decide que ela é o instrumento perfeito para satisfazer seu desejo de vingança.
Mas Morgan, apesar de jovem e inocente, também é independente e voluntariosa e, assim que entende as intenções do conde, se prepara para virar o jogo e deixar claro que não se deixará manipular por ninguém.
Em Ligeiramente Seduzidos, quarto livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos brinda com mais uma história fascinante. Em uma trama repleta de traição e vingança, escândalo e sedução, ela mostra que o caminho para o amor pode ser difícil, mas que a recompensa faz cada passo valer a pena.
E, mais uma vez, somos apresentados a um casal apaixonante de Mary Balogh. Como todos sabem, eu sou fã de romances de época, e desde que comecei a ler a série dos Irmãos Bedwyn’s eu só tenho belas surpresas.
Diferentemente de Julia Quinn e Lisa Kleypas, Mary Balogh escreve sobre personagens aristocratas, com sangue azul, aparentemente arrogantes, porém bastante seguros de si. Nos livros dessa série, apesar de os protagonistas serem, de certa maneira, bem antissociais, eles são de um requinte e uma doçura sem par.
Nesse livro, particularmente, temos uma mocinha que já cria expectativa desde os livros anteriores da série, por sua meiguice, gentileza e aparente submissão ao irmão mais velho Wulfric. Aí então conhecemos uma jovem de 18 anos, autossuficiente, segura, orgulhosa, que passa a impressão de arrogância, mas que tem um coração enorme, que abre mão da sua própria segurança em prol de ajudar o próximo. E Morgan, mesmo podendo parecer pedante demais, beirando a ser chatinha no início do romance, passou a ser uma das minhas personagens preferidas da série, superando Freyja.
Já nosso mocinho... Gervase tem uma rixa antiga com o patriarca da família Bedwyn’s e vê em Morgan a chance de se vingar. Ele sabe que se aproximando e manchando a reputação da presunçosa Morgan ele terá finalmente atingido Wulf, a quem culpa por seu exílio de nove anos — o motivo desse exílio só lendo para saber, não quero estragar a emoção do livro, diga-se de passagem.
Porém, Gervase, aos poucos, vai conhecendo nossa mocinha, e a cada novo encontro fica mais impressionado com sua inteligência, seu prazer pela vida, seu coração bondoso e seu charme irresistível. Não dá outra, sua vingança passa a ser apenas um detalhe diante do prazer que é estar na companhia da pequena Morgan.
Uma história tão gostosa de ler como os outros livros da série. Aqui é tangível ver o amor florescer, ver a dor transformar amigos em apaixonados, ver nascer em meros encontros uma chance de se viver um grande amor. Isso sem contar com o final da trama que me levou quase às lágrimas, tamanho turbilhão de emoções no qual fui lançada, com certeza um final digno de nota.
Gervase e Morgan são personagens que passam a figurar minha lista de casais queridinhos, sem falar do divino e arrogante Wulfric, que me deixa cada vez mais ansiosa por seu livro, e o desfecho da série. Com certeza, Mary Balogh ainda nos reserva boas e gratas surpresas.
Ansiosa pelos próximos livros. Que venham mais Bedwyn’s para me encantar!
Diferentemente de Julia Quinn e Lisa Kleypas, Mary Balogh escreve sobre personagens aristocratas, com sangue azul, aparentemente arrogantes, porém bastante seguros de si. Nos livros dessa série, apesar de os protagonistas serem, de certa maneira, bem antissociais, eles são de um requinte e uma doçura sem par.
Nesse livro, particularmente, temos uma mocinha que já cria expectativa desde os livros anteriores da série, por sua meiguice, gentileza e aparente submissão ao irmão mais velho Wulfric. Aí então conhecemos uma jovem de 18 anos, autossuficiente, segura, orgulhosa, que passa a impressão de arrogância, mas que tem um coração enorme, que abre mão da sua própria segurança em prol de ajudar o próximo. E Morgan, mesmo podendo parecer pedante demais, beirando a ser chatinha no início do romance, passou a ser uma das minhas personagens preferidas da série, superando Freyja.
Já nosso mocinho... Gervase tem uma rixa antiga com o patriarca da família Bedwyn’s e vê em Morgan a chance de se vingar. Ele sabe que se aproximando e manchando a reputação da presunçosa Morgan ele terá finalmente atingido Wulf, a quem culpa por seu exílio de nove anos — o motivo desse exílio só lendo para saber, não quero estragar a emoção do livro, diga-se de passagem.
Porém, Gervase, aos poucos, vai conhecendo nossa mocinha, e a cada novo encontro fica mais impressionado com sua inteligência, seu prazer pela vida, seu coração bondoso e seu charme irresistível. Não dá outra, sua vingança passa a ser apenas um detalhe diante do prazer que é estar na companhia da pequena Morgan.
Uma história tão gostosa de ler como os outros livros da série. Aqui é tangível ver o amor florescer, ver a dor transformar amigos em apaixonados, ver nascer em meros encontros uma chance de se viver um grande amor. Isso sem contar com o final da trama que me levou quase às lágrimas, tamanho turbilhão de emoções no qual fui lançada, com certeza um final digno de nota.
Gervase e Morgan são personagens que passam a figurar minha lista de casais queridinhos, sem falar do divino e arrogante Wulfric, que me deixa cada vez mais ansiosa por seu livro, e o desfecho da série. Com certeza, Mary Balogh ainda nos reserva boas e gratas surpresas.
Ansiosa pelos próximos livros. Que venham mais Bedwyn’s para me encantar!
Ahhh aquela semana em Bruxelas...
ResponderExcluirComo já havia dito, concordo com você. É um livro lindo, com personagens encantadores e cheios de personalidade. Gostei desse tom dramático que permeia a narrativa inteira, ele varia de divertido a uma tristeza profunda porque você sente o que eles estão sentido, a escritora consegue fazer isso a perfeição. Wulfric é o personagem, não há como discordar que ele nos dá aquela vontade louka de pular logo pro livro dele e descobrir todos os seus segredos. E esse livro nos dá um gostinho dele, não é mesmo?
Beijos, May.
https://silenciocontagiante.wordpress.com
Ansiosa pelo livro do Wulf. A gente quer tanto, mas ruim vai ser quando acabar, já me sinto em pré depressão da série.
ExcluirValeu por comentar May, bjs.
Ei Lena
ResponderExcluirO meu preferido ainda é o da Freya. Esse eu gostei muito do enredo, mas não gostei tanto do casal. Acho que faltou romantismo, aquelas brigas todas e tal, não fiquei apaixonada pelo casal rs.
bjs
Eu amei esse casal, adoro quando o amor nasce do reconhecimento das qualidades um do outro, mesmo existindo uma motivação escusa à princípio.
ExcluirO meu preferido da série ainda é Ligeiramente Maliciosos.
Bjs Nanda!
Sério que Lisa não te prendeu?! Nossa, o que será que houve? Lisa é The Best.
ResponderExcluirEspero que você não sinta dificuldade com os livros da Mary, mas acredito que possa ser apenas um momento ruim seu para leitura de época. Não desista.
Bjs Rô
Estou precisando começar a ler essa série(shame on me).
ResponderExcluirEssa parte de destruir a reputação da moça me lembrou O príncipe dos canalhas rsrsrsrs me diz Leninha, o Gervase leva um tiro como o Sebastian? Diga-se de passagem, é a melhor cena daquele livro rsrsrs
Abraços
Pois é Leila, não chega a tanto, até porque igual a Jessica tá pra nascer, rsrsrs
ExcluirEspero que você curta a leitura.
Bjs
Olá, Leninha!
ResponderExcluirCuriosamente, esse romance se passa na época onde ocorreu a Batalha de Waterloo, não exatamente durante a batalha, mas próximo ao seu início. Ou seja, ao mesmo tempo que Gervase tentava se vingar de Wulfric através de Morgan, Napoleão estava saindo da ilha de Elba para o seu governo de 100 dias na França.
O curioso é que isso faz me lembrar de um livro do autor da série Downtown Abbey, Julian Fellows, que está sendo lançada primeiro em capitulos em e-book e depois vai ser lançada em formato impresso, chamado Belgravia, já que o primeiro capítulo se passa na véspera da Batalha de Waterloo num baile em Bruxelas organizado pela duqueza de Richmond e que foi interrompido pelo anúncio da invasão de Napoleão a Bélgica.
É curioso ver essa mistura entre os fatos históricos e a ficção, como o que a Mary Balogh fez nesse livro, já que dá um toque a mais de realidade em meio ao romance. E como a Mary é mais realista e seria em relação as suas colegas autoras, essa mistura se torna um toque necessário em suas tramas, o que as tornam únicas.
Um abraço!
Tudo a ver com a história do livro esse seu comentário Leticia, se você leu sabe, se não leu vai entender.
ExcluirBjs