A Besta - J. R. Ward

Nada é como costumava ser para a Irmandade da Adaga Negra. Depois de quase entrarem em guerra com os Sombras, as alianças se alteraram e as fronteiras foram delimitadas. Os assassinos da Sociedade Redutora estão mais fortes do que nunca, aproveitando-se das fraquezas humanas a fim de obterem mais dinheiro, mais armas, mais poder. Contudo, enquanto a Irmandade se prepara para atacá-la com toda força, um dos seus guerreiros tem uma batalha íntima para combater…
Para Rhage, o Irmão com os maiores apetites, mas também com o maior coração, a vida deveria estar perfeita – ou, pelo menos, perfeitamente agradável. Mary, sua amada shellan, está ao seu lado; além disso, seu Rei e os Irmãos estão prosperando. Rhage, porém, não consegue entender – tampouco controlar – o pânico e a insegurança que o afligem… E isso o apavora – assim como o afasta da sua companheira. Após sofrer um ferimento letal numa batalha, Rhage necessita reavaliar suas prioridades. Quando a resposta surge, abala o seu mundo… e o de Mary. Todavia, Mary se lançou a uma jornada própria, que tanto pode aproximá-los como pode ser a causa do rompimento do qual nenhum dos dois se recuperará…

Nota: linguagem tosca.

Depois de um ano com a saúde encarquilhada pela agonia da maldita expectativa, eu li The Beast.
Eu. Li. The. Beast.
E puta que pariu pra essa história.

Se você, querida leitora, já nutria uma quedinha pelo Rhage, prepara-se para uma quedona desgovernada porque The Beast joga na nossa cara o quanto este vampiro é... é... o que posso falar do Rhage sem desabrolhar – de maneira constrangedora – toda a minha putice?

Gastei duas semanas pra dar conta do livro todo. Quer dizer, todo não, só o que deu pra encarar porque eu lendo em inglês é semelhante a uma barata acossada por mulheres histéricas dando vassouradas aleatórias.
Eu sou a barata.

E perante esse inglês de merda, a coisa toda se resumiu em: eu entendo algumas coisas, eu ficando no vácuo, eu entendendo porra nenhuma, eu voltando páginas pra me situar, eu no modo também-nem-queria-ler-mesmo...
Enfim, eu me fodendo.
Sendo assim, essa resenha é sobre o que pesquei da coisa toda.

E amei. Amei.
Tá, eu sei que sou suspeita porque falou que é IAN, tô lá favoritando sem ao menos ler e ainda desejo gordura localizada em quem fala mal.
Mas, independentemente disso, amei a história.

O início começa num estresse doido. Uma penca de coisa acontecendo pra todo lado, uma cena me fazendo ir à última página pra ver se estava tudo ok (trauma de Os Sombras), um tiro desgraçado surgindo do inferno, alguém vendo a luz no fim do inconveniente túnel, uma personagem agindo de uma maneira ‘comeu cocô, porra?’...
Só respirei lá pelos 20% do livro. 

Depois disso?
O ritmo cai. E muito. Acredito até que muita gente vai broxar, pois a história meio que se resume na solução de alguns problemas dos personagens. Mas eu adorei porque precisava de uma trégua depois da desgraça que foi ler Os Sombras.

Aliás, The Beast é cheio de cenas leves, de zoação entre os Irmãos, de cenas emocionantes como o nascimento dos filhos de Layla e Qhuinn ou uma tal conversa entre Rhage e Mary no ginásio.
Jura que decidiram aquilo, caralho?
Vou chorar. De novo.

Vishous e seu início de crise... Já falei que sou completamente arriada por ele? Sou. Tradução: tira o olho. Acho que a história em que ele vai protagonizar de novo será ótima, ótima, ótima.
Basta a Ward não cagar no livro.
Aquela sonsa.

Ah! Já ia me esquecendo... apareceram dois personagens novos que devem render muuuuuito.
E a Virgem Escriba? Que é aquilo? Como assim???
O Assail... hum... sei lá... depois de The Beast, rolou uma dúvida quanto a spoiler spoiler spoiler dele.

A capa... não sei se foi perceptível, mas me fiz de desentendida até agora e não mencionei um naquinho dela.
E é bom nem começar porque com essa minha deficiência de filtro, a coisa ia baixar o nível.
Mas que eu pegaria todo aquele três metros de peito e...
Tá, parei.

Bem, é isso. Não vou falar mais porque sou meio bocuda e soltar o que não deve é mole pra nozes. E pros desavisados, The Beast será publicado no Brasil no final de agosto, com o título A Besta.
Nem me fala. Também já pensei em sequestrar a mãe de alguém pra acelerar o processo.

Mega, hiper, super recomendado!
*-*
;)

5 comentários

  1. Gente tem tempo que não vejo uma animação o grande por um personagem. Kkk.
    Foi engraçado assumo rs.
    Adorei a forma como se expôs e falou dos personagens. Confesso que até fiquei curiosa. Rsrs.

    Beijos.

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  2. Menina!!! me sinto um aqueles super caminhões com um trilhão de pneus e o que é melhor todos eles arriados pelos Irmãos e Hollywood é com toda a certeza um dos meus favoritos, eu sei que digo isso cada vez que leio um novo livro da Irmandade, mas ele realmente junto com o Z o Qhuiin e o Blay são meus amados.
    Depois de ler e chorar litros com os Sombras e prometer a mim mesma que nunca mais iria ler um novo livro da Irmandade ( uma semana depois estava lendo Beijos de Sangue para matar a saudade) e pensando a razão para a Ward ser tão cheia de preguiça e não lançar pelo menos uns quatro livros da Irmandade por ano. Sei que cada vez que abro um livro da IAN meu coração está tão cheio de amor que eu automaticamente vou gosta mesmo que seja pela simples oportunidade de matar a saudade dos meus amores. Então como em questão de inglês eu não seria se quer uma barata o que me resta é esperar o lançamento em agosto e comprar o livro e colocar luvas de aço ou ficarei sem unhas até a chegada do livro. Adorei sua resenha e em se tratando dos Irmãos não há como não colocarmos toda a nossa putice para fora. Beijos

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  3. Ticia, não sei se foi um poste seu há MUITO TEMPO ATRAS falando dos livros que tinha sido lançados dá serie e mostrando a ordem. Eu tinha o primeiro e depois daquele poste eu comecei a ler e a ficar desesperada pela série. Hoje só falta O Rei e A Besta na minha coleção, sem conta o spin off e o guia.
    Rhage é para mim o mais românticos dos irmão. Sinto que em questão de romantismo ele está no topo. rsrsrsr
    Ainda não lerei por agora o livro, vou para o sétimo ainda. Mas não podia deixar de ler essa resenha. Só me deixa mais e mais ansiosa para ficar em dia.
    Claro que estou me preparando pisco logicamente pelo que vem. Confesso que já fui da uma olha em Os Sombras e me acabei de chorar.

    Bjs,
    Garotas de Papel

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  4. Ah, PRECISO tanto ler esse livro! Eu adorei o livro "1" do Rhage e ter mais dele... *suspira* Mas fiquei preocupada com isso de personagens alvos. Já não tem demais?!

    Ah, adorei a resenha!

    bjs

    Thaís

    Uma Conversa Sobre Livros

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  5. Olá, Tícia!

    Depois desse final de resenha devo dizer: Pobre coitada da tradutora que está cuidando desses três metros de peito se depois de agosto encontrarem algum erro na tradução dela! Vai se dar mal! Mas cruzemos nossos dedos para que isso não ocorra e que ninguém aqui faça jus ao nome de Rhage.
    Ah, dá para entender esse medo de mais cagadas da Ward que você teve depois de The Shadows pelo menos aqui foi amenizado. Mas se algo bizarro ocorrer no novo livro do Vishous, aí a casa cai!
    Agora é esperar mais um ano para ter a resposta se sentindo como um barata encurralada! (Sim, entendi como você sentiu durante a leitura em inglês!)

    Um abraço!

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