Na Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, calouros e veteranos começam a se conhecer e as amizades vão se formando em um mundo de estranhamentos que é a vida universitária. Até que as paixões começam a aparecer. Carla é uma moça intragável que acredita ser a dona do mundo — e que tem atitudes que podem ser bem mais perigosas do que pensam seus amigos. Flávia é caloura na universidade e aprendeu muito mais do que se ensina nas salas de aula — especialmente sobre alguns temas esotéricos, como o encontro de almas gêmeas e a existência de bruxas (boas e más). E Luigi — que além de lindo é querido por todos os amigos — está prestes a ter, mais uma vez, sua vida modificada de uma maneira arrebatadora.
Pouco depois de conhecer a Leninha, criadora deste blog, e antes de nos tornarmos as grandes amigas que somos hoje, ela me deu um conselho que mudaria minha forma de enxergar o universo literário: se eu quisesse ser reconhecida como autora nacional, também teria que conhecer – e bem – os colegas da minha nova profissão.
Junto com o conselho, Leninha me presenteou com o “Até eu te encontrar”, da Graciela Mayrink. Hoje admito, vergonhosamente, que não conhecia essa autora até então. Como poderia, portanto, reclamar que os leitores brasileiros não liam seus compatriotas se eu mesma não o fazia (a não ser pelos clássicos que aprendemos a ler na escola)?
De lá para cá, meus hábitos de leitura mudaram bastante. Onde havia Suzanne Collins, há agora Bárbara Morais. No lugar de Nora Roberts, leio Maribell Azevedo. Ao invés de Nicholas Sparks, confiro o lançamento mais recente de Felipe Colbert. E foi uma das melhores coisas que fiz, pois essa quebra de paradigma me permitiu descobrir autores maravilhosos, como foi o caso da Graciela.
“Até eu te encontrar” tem como protagonista uma jovem universitária, mas também recomendo o livro para adolescentes. Levei um tempo até me acostumar com o estilo de escrita da autora, que usa uma linguagem simples, de dia a dia e conta sua história principalmente a partir de diálogos.
A história criada por Graciela é dinâmica, leve e divertida. Seus protagonistas são adoráveis, mas não daquele jeito perfeitinho e irritante, e sim com os defeitos devidos, que nos causam grande empatia. Flávia, a ruivinha bruxa, simplesmente me conquistou, com seu jeito meigo e independente ao mesmo tempo. Ela é o tipo de mulher que consegue ser atraente mesmo sem tentar ser sensual; é inteligente, interessante e (como muitas de nós) cheia de dúvidas.
Vou usar as palavras de ninguém menos do que Paula Pimenta para descrever o romance de estreia de Graciela: “Realidade, misticismo, suspense e aventura em proporções exatas.”
Junto com o conselho, Leninha me presenteou com o “Até eu te encontrar”, da Graciela Mayrink. Hoje admito, vergonhosamente, que não conhecia essa autora até então. Como poderia, portanto, reclamar que os leitores brasileiros não liam seus compatriotas se eu mesma não o fazia (a não ser pelos clássicos que aprendemos a ler na escola)?
De lá para cá, meus hábitos de leitura mudaram bastante. Onde havia Suzanne Collins, há agora Bárbara Morais. No lugar de Nora Roberts, leio Maribell Azevedo. Ao invés de Nicholas Sparks, confiro o lançamento mais recente de Felipe Colbert. E foi uma das melhores coisas que fiz, pois essa quebra de paradigma me permitiu descobrir autores maravilhosos, como foi o caso da Graciela.
“Até eu te encontrar” tem como protagonista uma jovem universitária, mas também recomendo o livro para adolescentes. Levei um tempo até me acostumar com o estilo de escrita da autora, que usa uma linguagem simples, de dia a dia e conta sua história principalmente a partir de diálogos.
A história criada por Graciela é dinâmica, leve e divertida. Seus protagonistas são adoráveis, mas não daquele jeito perfeitinho e irritante, e sim com os defeitos devidos, que nos causam grande empatia. Flávia, a ruivinha bruxa, simplesmente me conquistou, com seu jeito meigo e independente ao mesmo tempo. Ela é o tipo de mulher que consegue ser atraente mesmo sem tentar ser sensual; é inteligente, interessante e (como muitas de nós) cheia de dúvidas.
Vou usar as palavras de ninguém menos do que Paula Pimenta para descrever o romance de estreia de Graciela: “Realidade, misticismo, suspense e aventura em proporções exatas.”
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Laís é autora do livro Primeiras Impressões, uma adaptação moderna de Orgulho e Preconceito.
Oi Laís, eu ganhei este livro, mas ainda não tive oportunidade de ler. Quero ver se leio agora no início do ano. Não gosto de personagens perfeitinhos, até porque este tipo de pessoa não existe.
ResponderExcluirBjs, Rose
Olá, Laís!
ResponderExcluirAcho que ler livros nacionais, mesmo não sendo uma aspirante a autora, é uma lição que todos devem ter. Até mesmo eu que não consegui ler tantos nacionais ainda, só mesmos os mais clássicos, que mesmo assim também me marcaram.
O que achei interessante é que, como você falou, Até eu te encontrar não é o tipo romance adolescente como se vê nos filmes. Até mesmo comparado com aquela série de TV da Sabrina - A bruxinha adolescente, que também tem essa trama de uma garota que tenta lidar com sua vida adolescente usando também a magia, a história tem menos daquela estereotipagem hollywoodiana dos jovens e seus grupos, tendo um ar de realidade mesmo com a magia em cena.
Um bom livro para se quebrar conceitos da literatura nacional entre os jovens, e quem sabe, os adultos também.
Ah, curiosamente, a Graziela no Instagram curte as fotos de quem tem romances nacionais em casa. Até mesmo ela curtiu algumas minhas!
Um abraço!
Estou encantado com sua forma de escrita, desperta uma imensa vontade em ler. Achei incrível você dizer que é um romance diferente dos filmes, fugindo do estilo hollywood. Com certeza, é um dos próximos livros que comprarei para ler, pois já quero conhecer a história dessa bruxinha. E sou grande fã do estilo, além de amar descobrir bons autores nacionais!
ResponderExcluirLaís!
ResponderExcluirA autora é muito boa.
Tive oportunidade de ler esse livro e até gostei, lembro que ri até um pouco e gostei de todo misticismo que permeia o livro.
“Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.” (Sócrates)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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