Olá pessoal! Me chamo Thalles Marques (um penname, na verdade) e sou o administrador/editor-chefe do blog Our Cup of Tea. Fui convidado pela Leninha para participar das comemorações de aniversário do Sempre Romântica, e como gosto de festa (só essas online, as da vida real me deixam entediado às vezes), aceitei de primeira! Então, depois de uma prazo estendido duas vezes e de muita insistência da Leninha pra que eu escrevesse o post, aqui está!

Decidi falar do segundo autor nacional que me prendeu (o primeiro foi Pedro Bandeira) e, desde que o conheci, tenho acompanhado cada passo de seu caminho editorial, o querido Maurício Gomyde. O primeiro livro que tive contato dele foi "Ainda não te disse nada", que me foi indicado por uma colega de blog, e foi amor à primeira leitura! O vício veio logo no fim do livro, devidamente devorado e apreciado.

Cada livro do autor me trouxe uma nova experiência, carregada de sentimentos diversos e mensagens que estão até hoje incrustadas na pele e na mente.


Com “Ainda não te disse nada”, o leitor aprende que nem mesmo as piores situações que você possa passar são capazes de fornecer uma desculpa forte o suficiente para não fazer aquilo no que acredita, e que quando essa barreira é vencida, o resultado proveniente daquela atitude tomada pode ser recompensador de uma forma que você não conseguia imaginar antes.

Em “O rosto que precede o sonho”, nas páginas carregadas de emoção, uma história com tanta reviravolta que às vezes chega a dar tonturas, cada palavra carregando o leitor pela mão por um caminho que leva a um capítulo final incrível, que mostra como as decisões que fazemos podem afetar de maneiras impensáveis.

“A máquina de contar histórias” mostra, novamente, como muitas vezes somos incapazes de perceber o quão ruim uma situação pode estar, especialmente quando envolve alguém muito próximo a você. Também traz algo que já estamos carecas de saber, que nem sempre o dinheiro pode resolver tudo, mas como o ser humano é uma criatura tão mesquinha, continua cometendo os mesmos erros. O final, ah, esse você espera, mas ainda fica surpreso com a forma como os personagens alcançam seu destino.

E, finalmente, a leitura mais recente, “Surpreendente!”. A espera de seis meses, a ansiedade e a leitura em pouco mais de 6 horas. Impossível é uma palavra que não tem muito espaço nas vidas dos personagens de Maurício Gomyde, mas neste livro é o caso mais exemplar. Uma página após a outra, cada personagem principal e secundário, todos são unidos por elos tão bem construídos, nos levando a compreender o título escolhido. Uma leitura realmente SURPREENDENTE!

Não faço a comparação que já vi vários lugares fazerem, chamando o Maurício de “Nicholas Sparks brasileiro”, e não é por não achar que não mereça, mas sim por colocá-lo no mesmo patamar do autor estadunidense, com uma escrita hipnotizante, envolvente e capaz de emocionar muitas pessoas. Se ainda não leu, desgruda a bunda dessa cadeira (depois de deixar um comentário e compartilhar a postagem, claro!) e vai logo por um fim nessa falha literária nacional, meu filho! ;-)
See ya around!