Catherine Morland, dezessete anos, coração puro, é uma mocinha ingênua, viciada em livros repletos de desventuras horripilantes e amores trágicos. Sabendo sobre a vida apenas o que leu nos romances, ela sai de seu obscuro vilarejo natal para passar uma temporada em Bath, estação balneária frequentada pela aristocracia inglesa, onde conhece bailes excitantes, uma amiga amabilíssima, um cavalheiro encantador e outro insuportável. E sai de Bath para ser hóspede, como num sonho, de uma abadia. A antiga construção, porém, revelará sinais misteriosos, indícios de que foi cenário, no passado, de um crime medonho. Exatamente como ela lera nos livros.
Obra:
Minha primeira impressão da Abadia de Northanger, de Jane Austen, não foi boa. Pronto. Admito: fui vítima do preconceito que costumo criticar nos demais. Pois julguei o livro com base em minhas próprias expectativas: sempre me preocupar em entender o que a autora queria passar.
Porém, ao assistir o filme de 2007, tive de dar uma nova chance à obra. E não é que me surpreendi? Acontece que precisei assistir à versão adaptada da “Abadia” na televisão para finalmente compreender que o foco de Jane Austen não é o romance (mas, não se preocupem, ele está muuuito presente na história).
Desta vez, a autora quis contar a história de uma menina que se torna uma mulher, e o faz, como sempre, com maestria. Descreve, com sua perspicácia incomparável e seu sarcasmo brilhante e sutil, a longa – e dura – jornada da autodescoberta, da perda da inocência, da passagem para a vida adulta.
Minha primeira impressão da Abadia de Northanger, de Jane Austen, não foi boa. Pronto. Admito: fui vítima do preconceito que costumo criticar nos demais. Pois julguei o livro com base em minhas próprias expectativas: sempre me preocupar em entender o que a autora queria passar.
Porém, ao assistir o filme de 2007, tive de dar uma nova chance à obra. E não é que me surpreendi? Acontece que precisei assistir à versão adaptada da “Abadia” na televisão para finalmente compreender que o foco de Jane Austen não é o romance (mas, não se preocupem, ele está muuuito presente na história).
Desta vez, a autora quis contar a história de uma menina que se torna uma mulher, e o faz, como sempre, com maestria. Descreve, com sua perspicácia incomparável e seu sarcasmo brilhante e sutil, a longa – e dura – jornada da autodescoberta, da perda da inocência, da passagem para a vida adulta.
“Aquele que, homem ou mulher, não sente prazer na leitura de um bom romance, deve ser insuportavelmente estúpido.”
Edição Martin Claret:
Não sou de fazer propaganda de determinada editora, porém achei a edição das obras de Jane Austen feita pela Martin Claret simplesmente irresistível. Com delicadeza e cuidado que dão a devida importância à maravilhosa escritora inglesa, a Martin Claret publica a edição mais bela que já conheci da coleção de Austen. Imperdível. Há, inclusive, um adorável da autora no livro, o qual eu não conhecia, e que me fez sentir ainda mais próxima dela. Um detalhe adorável.
Filme de 2007:
A BBC realmente não decepciona. Além da perfeita escolha de elenco, cujos protagonistas têm uma química maravilhosa, o roteiro, fotografia, cenários e figurino estão impecáveis. Filme deliciosamente divertido, recomendado para quem gosta de romances de época com um toque de comédia. E, claro, para os fãs incondicionais de Jane Austen.
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Laís é autora do livro Primeiras Impressões, uma adaptação moderna de Orgulho e Preconceito.
Oiii Lais, esse é um dos poucos da Jane que não li. Vi apenas o filme e concordo com você com relação ao elenco escolhido, eu achei perfeito. Agora, sobre a história, acho que é a mais fraca da Jane, sinceramente eu não gostei muito. Senti que a história faltou alguma coisa sabe? Não sei se no livro isso acontece também... (acho que sim já que é o livro menos conhecido dela né?).
ResponderExcluirbju
Nath,
Excluirfoi isso que achei a primeira vez que li o livro: faltava algo nele. Porém, ao lê-lo pela segunda vez, passei a apreciá-lo mais... E o filme é simplesmente divino, não é mesmo???
Beijos!
Oii Lais,eu gostei muito da Abadia de Northanger, me diverti bastante principalmente nos diálogos entre Catherine e Mr. Tilney. Tmbém vi e adorei adaptação da BBC.
ResponderExcluirOi, Leila!!! Também sou fã do livro e da adaptação para a TV.
ExcluirBjos!
Bem Laís!
ResponderExcluirVocê é especialista em Jane Austin, portanto, tem mais embasamento para avaliar do qualquer uma de nós...
Assisti a adaptação para tv, porém não li o livro ainda, portanto, só poderei opinar depois...
“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.”(Antoine de Saint-Exupéry)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Rudy, tudo bem?
ExcluirAcho o livro bem gostoso, com uma pegada muuuito sarcástica. Temos que lê-lo sempre tendo em mente que se trata de uma autora do século XIX, portanto, as críticas sociais que ela levanta podem parecer um pouco "bobas" para nós, mas eram bem "ousadas" para uma mulher escrever na época.
Beijos!
Eu considero este livro como o pioneiro no estilo Chick-lit. Ele é engraçado e difere dos demais livros no gênero 'romance histórico'. Gostei do livro e também do filme, até fiquei com saudade agora...
ResponderExcluirBeijão, Vanessa Meiser - Retrô Books
http://balaiodelivros.blogspot.com.br/
Nossa, Vanessa! Super concordo!
ExcluirBeijos!