Depois da morte de seu amigo, Sam parece um fantasma vagando pelos corredores da escola, o que não é muito diferente de antes. Ele sabe que tem que aceitar o que Hayden fez, mas se culpa pelo que aconteceu e não consegue mudar o que sente. Enquanto ouve música por música da lista deixada por Hayden, Sam tenta descobrir o que exatamente aconteceu naquela noite. E, quanto mais ele ouve e reflete sobre o passado, mais segredos descobre sobre seu amigo e sobre a vida que ele levava. A playlist de Hayden é uma história inquietante sobre perda, raiva, superação e bullying. Acima de tudo, sobre encontrar esperança quando essa parte parece ser a mais difícil.
Enredo:
O suicídio de Robin Williams, um dos atores mais queridos de Hollywood, foi um choque para seus fãs ao redor do mundo. Afinal de contas, ninguém imaginava que haveria qualquer resquício de depressão naquela pessoa cuja fama surgiu de personagens hilários. Porém, para os próximos, a história era outra: de problemas com álcool a dificuldades financeiras, havia algum tempo que os altos e baixos do maravilhoso ator preocupavam seus entes queridos.
Hayden não era famoso ou popular. Mas, para Sam, Hayden era uma das pessoas mais importantes do mundo, pois ele não era apenas seu melhor amigo, como também seu único amigo. Seu suicídio trouxe dois sentimentos a Sam: o choque, por nunca esperar que aquela pessoa que ele acreditava conhecer tão bem poderia tirar seu bem mais precioso, sua própria vida, por pior que as coisas pareciam estar; e a culpa, por considerar que poderia ter feito algo para prevenir aquela desgraça. Para Sam, ficou aquela pergunta impossível de ser respondida: o que eu poderia ter feito? E a resposta é simples: nada. No entanto, essa resposta é tudo menos óbvia para Sam.
Sam vai entrar em uma jornada de muito mistério e suspense para descobrir o que houve com seu amigo, para tentar compreender seus motivos e, quem sabe, se assegurar de que realmente não fora sua culpa? O problema é que, ao mesmo tempo em que quer saber mais, ele teme o que vai descobrir. No meio de toda essa confusão, Sam vai ser levado para um novo mundo, e descobrirá, para o bem e para o mal, que não conhecia Hayden tão bem assim. E o que aquele simpático geek lhe deixou como pista de seu suicídio? Uma playlist.
Ao contrário da maior parte dos livros para jovens adultos, A playlist de Hayden não possui um final óbvio. Apesar de ser sua primeira obra publicada, Michelle Falkoff descreve os problemas adolescentes de uma maneira profunda e sem aqueles clichês óbvios. Além disso, um dos pontos altos do enredo é a falta de nhê-nhê-nhê no romance dos protagonistas, que se desenrola de forma natural e sem ser piegas (um grande alívio). Mal posso esperar pelos próximos livros dessa autora! Ela promete!
A autora:
Michelle Falkoff é graduada pela Iowa Writers’ Workshop e hoje é a Diretora de Comunicação e Lógica Jurídica da Northwestern University School of Law. A playlist de Hayden é o seu primeiro livro.
O suicídio de Robin Williams, um dos atores mais queridos de Hollywood, foi um choque para seus fãs ao redor do mundo. Afinal de contas, ninguém imaginava que haveria qualquer resquício de depressão naquela pessoa cuja fama surgiu de personagens hilários. Porém, para os próximos, a história era outra: de problemas com álcool a dificuldades financeiras, havia algum tempo que os altos e baixos do maravilhoso ator preocupavam seus entes queridos.
Hayden não era famoso ou popular. Mas, para Sam, Hayden era uma das pessoas mais importantes do mundo, pois ele não era apenas seu melhor amigo, como também seu único amigo. Seu suicídio trouxe dois sentimentos a Sam: o choque, por nunca esperar que aquela pessoa que ele acreditava conhecer tão bem poderia tirar seu bem mais precioso, sua própria vida, por pior que as coisas pareciam estar; e a culpa, por considerar que poderia ter feito algo para prevenir aquela desgraça. Para Sam, ficou aquela pergunta impossível de ser respondida: o que eu poderia ter feito? E a resposta é simples: nada. No entanto, essa resposta é tudo menos óbvia para Sam.
Pensei em um momento na lista crescente de pessoas que se sentiam responsáveis pela morte de Hayden. Todos nós estávamos certos e errados ao mesmo tempo. E, por fim, foi Hayden quem tomou aquela decisão. Foi ele quem deixou todos nós ali, tentando descobrir o que havia acontecido, impossibilitados de falar que sentíamos muito, para fazer a coisa certa.
Sam vai entrar em uma jornada de muito mistério e suspense para descobrir o que houve com seu amigo, para tentar compreender seus motivos e, quem sabe, se assegurar de que realmente não fora sua culpa? O problema é que, ao mesmo tempo em que quer saber mais, ele teme o que vai descobrir. No meio de toda essa confusão, Sam vai ser levado para um novo mundo, e descobrirá, para o bem e para o mal, que não conhecia Hayden tão bem assim. E o que aquele simpático geek lhe deixou como pista de seu suicídio? Uma playlist.
Ao contrário da maior parte dos livros para jovens adultos, A playlist de Hayden não possui um final óbvio. Apesar de ser sua primeira obra publicada, Michelle Falkoff descreve os problemas adolescentes de uma maneira profunda e sem aqueles clichês óbvios. Além disso, um dos pontos altos do enredo é a falta de nhê-nhê-nhê no romance dos protagonistas, que se desenrola de forma natural e sem ser piegas (um grande alívio). Mal posso esperar pelos próximos livros dessa autora! Ela promete!
A autora:
Michelle Falkoff é graduada pela Iowa Writers’ Workshop e hoje é a Diretora de Comunicação e Lógica Jurídica da Northwestern University School of Law. A playlist de Hayden é o seu primeiro livro.
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Laís é autora do livro Primeiras Impressões, uma adaptação moderna de Orgulho e Preconceito.
Oi Lais, tema triste esse, deve ser daqueles livros que deve dá vontade de chorar. As vezes não conseguimos identificar sinais de depressão nas pessoas, mesmo aquelas que são muito próximas.
ResponderExcluirAbç,
Boo Nina
http://www.rascunhocomcafe.com/2015/06/o-apanhador-no-campo-de-centeioretrato.html
Oi, Nina!
ExcluirÉ triste, mas lindo ao mesmo tempo. E nos faz pensar, de fato, no valor da vida e se conhecemos as pessoas à nossa volta. Um belo livro para jovens adultos, com ótimas lições de vida, que não são, no entanto, clichês...
Beijos,
LRDO
Familiares e amigos de pessoas suicidas convivem sempre com a culpa, se perguntando porque não viram os sintomas antes, se poderiam ter impedido o que aconteceu... Havia um amigo do meu irmão que costumava frequentar minha casa e estava sempre presente nas reuniões familiares, um dia esse amigo cometeu suicídio surpreendendo a todos que conviveram com ele, e até hoje é difícil de acreditar que ele tenha cometido tal ato pois aparentava ser uma pessoa sempre alegre, de bem com a vida... A depressão é um inimigo implacável, não é mesmo?!
ResponderExcluirEntendo Sam por se aventurar nessa busca pela verdade, por querer descobrir quem realmente era Hayden, por tentar amenizar esse sentimento de culpa... A playlist de Hayden parece ser um livro surpreendente, onde você descobre que as pessoas não são realmente o que aparentam ser. Espero que eu tenha a oportunidade de ler esse livro futuramente, uma história de gênero jovem adulto que não curto mas que a sinopse e a resenha me deixou bastante interessada, sem falar que ele não possui um final óbvio, pois é muito bom quando um livro nos surpreende!
Bjos!
Oi Laís, o livro realmente tem um tema bem complicado e que deve ser tratado com um cuidado especial , afinal, o tema do suicídio meche muito com as nossas emoções. Aliás, mais do que o suicídio o livro fala da perda. E essa perda quando acontece de uma maneira tão abrupta e inesperada como o Sam teve deve machucar bastante, ela quando acontece é um choque, por mais próxima que a pessoa parece ser. Você cita, no inicio, o caso do Robin Williams. Dai já dá para a gente sentir o drama, né? Ninguém esperava, por mais que saísse uma ou outra noticia na mídia de que ele estava passando por alguns problemas. Então, acho que para o Sam ainda foi pior porque ele não tinha tantos amigos e ainda não sabia muito da vida. Não sei, é o que penso (pelo pouco que li na resenha,já que não li o livro). Mais uma coisa é certa, eu nunca passei por uma situação como essa mais imagino que quem enfrenta deve se perguntar, assim como o Sam, o que poderia ter sido feito para evitar essa tragédia. É por esses e outros motivos que entendo o motivo dele procurar saber o porque de Hayden ter feito aquilo. Tenho certeza que o Sam descobrirá que o Hayden não é aquilo que ele sempre pensou, afinal, nós todos guardamos segredos e que de uma certa forma são esses que mostram o que verdadeiramente somos.
ResponderExcluirEsse final que não é tão óbvio é interessante, aliás, a playlist que o Hayden deixou ser uma pista do porque ele cometeu suicídio já é um diferencial ao meu ver. Sobre o “nhê-nhê-nhê do romance dos protagonistas” acho que não caberia aqui, afinal, o foco não parece ser o romance, por isso a autora priorizou outras coisas no enredo.
Bju flor!