Hoje o blog traz uma nova resenha da querida colunista Tícia. Ela nos brinda com uma história que, por sua resenha, parece ser realmente incrível.
Ganhei esse livro no final do ano e não vejo a hora começar a leitura, agora ainda mais, depois do aval da Tícia.
Mas vamos ao que interessa, com vocês...
Anna Emerson é uma professora de inglês de 30 anos desesperada por aventura. Cansada do inverno rigoroso de Chicago e de seu relacionamento que não evolui, ela agarra a oportunidade de passar o verão em uma ilha tropical dando aulas particulares para um adolescente. T.J. Callahan não quer ir a lugar algum. Aos 16 anos e com um câncer em remissão, tudo o que ele quer é uma vida normal de novo. Mas seus pais insistem em que ele passe o verão nas Maldivas colocando em dia as aulas que perdeu na escola.
Anna e T.J. embarcam rumo à casa de veraneio dos Callahan e, enquanto sobrevoam as 1.200 ilhas das Maldivas, o impensável acontece. O avião cai nas águas infestadas de tubarão do arquipélago. Eles conseguem chegar a uma praia, mas logo descobrem que estão presos em uma ilha desabitada. De início, tudo o que importa é sobreviver. Mas, à medida que os dias se tornam semanas, e então meses, Anna começa a se perguntar se seu maior desafio não será ter de conviver com um garoto que aos poucos torna-se homem.
Há uns meses atrás, lá estava eu despretensiosamente em um site literário quando me deparei com o comentário de um alheio sobre o romance Na ilha. Te juro que não demorou um nanosegundo para o negócio virar amor à primeira lida: eu PRECISAVA deste livro. Quer dizer... “precisava” com ressalvas porque, pela sinopse, o negócio estava com jeito de acabar em desgraça e eu, definitivamente, não leio nada com final triste.
Nem por um brigadeiro com diâmetro de seis quilômetros.
Bem, para a manutenção de meu sistema nervoso, entrei na primeira livraria que encontrei e, na maior cara dura, abri a última página a fim de averiguar se estava tudo ok com os mocinhos.
Sim, estava.
Aí, sim, comprei o bixim com gosto.
E li.
Na ilha me deixou acordada a noite inteira. Inteirinha. Eu simplesmente não consegui dormir enquanto não cheguei à última página. Deu seis da matina e lá estava eu, com uma olheira nunca antes catalogada pela medicina e uma cara tão encarquilhada e escangalhada que fez o significado de medonho ampliar sua definição.
Mas valeu a pena cada minutinho porque este é um romance muito, muito lindo.
Sabe aquelas histórias cujo enredo parece um filme? Não só porque toda hora aparece um troço diferente pra te deixar tenso, mas também porque a narrativa é muito ágil e enxuta. Ou seja, não tem encheção de linguiça no meio da trama porque a autora soube fazer a coisa. E, além de tudo, os capítulos são alternados; ora contados por Anna, ora contados por T.J., nos dando a oportunidade de conhecer cada lado da história.
A princípio você poderia pensar: “Mas que bizarro! Uma mulher de 30 anos com um garoto de 16? WTF? Apologia à pedofilia?” Não, longe disso. Se você soubesse os porquês e o contexto, entenderia que as coisas são muito diferentes do que a gente supõe a princípio.
Aaaaaaaaaaaaahhh... então, alguma coisa acontece entre os dois, hum?
Bem... ah! Deixa de curiosidade porque spoiler é feio. Embora eu esteja com uma vontade danada de soltar alguns.
Mas voltando à trama, Anna e T.J. sofrem um acidente aéreo e se veem nessa ilha desabitada. Lá eles precisam aprender na marra como é sobreviver diante de uma privação horrorosa de coisas como itens para higiene, vestuário, água e comida.
É, nem me fala. Depois disso, concluí que sofrer um acidente ou coisa parecida não é pra mim já que adoro fazer gordices. Só a hipótese de ficar sem chocolate já me faria, por pura abstinência, achar a nado a civilização mais próxima em tempo recorde.
Bem, o fato é que eles passam um tempo lá e as coisas vão se desenrolando. Até que algo acontece (fiquei agradavelmente surpresa com a criatividade da autora) e eles saem da ilha. A partir daí, temos Anna e T.J. de volta a civilização, enfrentando obstáculos, olhando o mundo com outros olhos, redefinindo prioridades e por aí vai.
Algumas pessoas acharam essa parte mais paradona, sem grandes ações. É verdade, se compararmos com o ritmo das quase duzentas primeiras páginas. Mas eu amei. Cada momentinho, cada passo que eles deram, cada problema enfrentado; a autora foi de uma sensibilidade muito grande. Aliás, a história toda foi escrita de forma muito sensível e bela.
E T.J.? O que é aquilo?
Tá, tudo bem, vou parar por aqui...
Na ilha me pegou de jeito. Amei tudo, tudíssimo. É o tipo de livro que, quando acaba, vem aquela vontade enorme de recomeçar na mesma hora. Aliás, escrevendo esta resenha, estou me controlando pra não catar o bixim e ler de novo.
Já está na minha lista de queridinhos. *-*
Recomendadississississimo!
; )
Nem por um brigadeiro com diâmetro de seis quilômetros.
Bem, para a manutenção de meu sistema nervoso, entrei na primeira livraria que encontrei e, na maior cara dura, abri a última página a fim de averiguar se estava tudo ok com os mocinhos.
Sim, estava.
Aí, sim, comprei o bixim com gosto.
E li.
Na ilha me deixou acordada a noite inteira. Inteirinha. Eu simplesmente não consegui dormir enquanto não cheguei à última página. Deu seis da matina e lá estava eu, com uma olheira nunca antes catalogada pela medicina e uma cara tão encarquilhada e escangalhada que fez o significado de medonho ampliar sua definição.
Mas valeu a pena cada minutinho porque este é um romance muito, muito lindo.
Sabe aquelas histórias cujo enredo parece um filme? Não só porque toda hora aparece um troço diferente pra te deixar tenso, mas também porque a narrativa é muito ágil e enxuta. Ou seja, não tem encheção de linguiça no meio da trama porque a autora soube fazer a coisa. E, além de tudo, os capítulos são alternados; ora contados por Anna, ora contados por T.J., nos dando a oportunidade de conhecer cada lado da história.
A princípio você poderia pensar: “Mas que bizarro! Uma mulher de 30 anos com um garoto de 16? WTF? Apologia à pedofilia?” Não, longe disso. Se você soubesse os porquês e o contexto, entenderia que as coisas são muito diferentes do que a gente supõe a princípio.
Aaaaaaaaaaaaahhh... então, alguma coisa acontece entre os dois, hum?
Bem... ah! Deixa de curiosidade porque spoiler é feio. Embora eu esteja com uma vontade danada de soltar alguns.
Mas voltando à trama, Anna e T.J. sofrem um acidente aéreo e se veem nessa ilha desabitada. Lá eles precisam aprender na marra como é sobreviver diante de uma privação horrorosa de coisas como itens para higiene, vestuário, água e comida.
É, nem me fala. Depois disso, concluí que sofrer um acidente ou coisa parecida não é pra mim já que adoro fazer gordices. Só a hipótese de ficar sem chocolate já me faria, por pura abstinência, achar a nado a civilização mais próxima em tempo recorde.
Bem, o fato é que eles passam um tempo lá e as coisas vão se desenrolando. Até que algo acontece (fiquei agradavelmente surpresa com a criatividade da autora) e eles saem da ilha. A partir daí, temos Anna e T.J. de volta a civilização, enfrentando obstáculos, olhando o mundo com outros olhos, redefinindo prioridades e por aí vai.
Algumas pessoas acharam essa parte mais paradona, sem grandes ações. É verdade, se compararmos com o ritmo das quase duzentas primeiras páginas. Mas eu amei. Cada momentinho, cada passo que eles deram, cada problema enfrentado; a autora foi de uma sensibilidade muito grande. Aliás, a história toda foi escrita de forma muito sensível e bela.
E T.J.? O que é aquilo?
Tá, tudo bem, vou parar por aqui...
Na ilha me pegou de jeito. Amei tudo, tudíssimo. É o tipo de livro que, quando acaba, vem aquela vontade enorme de recomeçar na mesma hora. Aliás, escrevendo esta resenha, estou me controlando pra não catar o bixim e ler de novo.
Já está na minha lista de queridinhos. *-*
Recomendadississississimo!
; )
Oi!
ResponderExcluirAmo este livro, entrou na minha lista de melhores leitura de 2013, que coisa gostosa de ler! Eu li rapidinho, não dava para parar rsrsrrsrss
Eu também super recomendo ;)
Oi PAti,
Excluirjá virou um dos favoritos de 2014. Impossível parar de ler, né?
bjooooooo
Se a sua intenção era despertar a curiosidade, você conseguiu. Apesar de ter ficado a principio, meio reticente com a história do livro, vou arriscar na leitura. Pelo que vejo, a autora soube conduzir de forma sutil o romance desses dois personagens que são tão diferentes.
ResponderExcluirOi Nat,
Excluirarrisque! o livro é ótimo!!!!
bjoooooooooo
Último livro que li em 2013. O melhor livro do ano. Maravilhoso. Perfeito. O T.J. está em primeiro lugar no “meu” Top 10 piriguetagem.
ResponderExcluirPOis é, Nelma.
ExcluirO TJ vai entrar na minha lista de 2014. Ôxi, se vai!!!!
O livro é realmente maravilhoso, eu não esperava tanto.
bjoooooooo
Assim que li a sinopse também pensei a mesma coisa “Mas que bizarro! Uma mulher de 30 anos com um garoto de 16?", mas à medida que fui lendo sua resenha fui ficando mais aliviada imaginando que as circunstâncias promoveriam tal relacionamento e que não ficaria tão estranho assim. Sem muitos salamaleques, coloquei logo na minha lista de livros desejados para 2014. :D
ResponderExcluirEritania,
Excluirpode ler sem medo pq não tem bizarrice alguma. Se tivesse, eu seria a primeira a esculhambar geral. Pode colocar na lista, vc não vai se arrepender.
bjoooooooo
Oi Tícia!!!
ResponderExcluirUma resenha deliciosa como sempre, que me faria comprar o livro se.... eu já não tivesse ganho de aniversário hehehe!!! Amei a história, como você li sem parar, fiquei presa naquela ilha junto com os dois e adorei cada pedacinho da experiência (com o bônus de beber água fresca sempre que necessitava). Sem dúvidas é uma linda história e quem ainda não leu por estranhar os "16" iniciais de T.J. não sabe o que está perdendo!
Beijos... Elis Culceag. * Arquivo Passional *
Não é lindo, Elis?
ExcluirSimplesmente foi impossível parar e eu realmente vi o sol nascer. kkkkkk
Ainda bem que eu estava de férias.
Eu esqueci de colocar isso na resenha: bebi água toda hora. E ventilador em cima. Fora os chocolates. kkkkkkkkkkkk
Bota não sabe o que está perdendo nisso. ; )
bjoooooo
Ei Tícia!
ResponderExcluirAcabei de ler sua resenha depois de indicar o livro para você no FAce e vc responder educadamente que já tinha lido (desculpa a minha gafe). Concordo em gênero, número e grau, porque realmente viciei principalmente nas primeiras partes (da Ilha). Foi demais a superação de tudo aquilo. E as cenas variavam de maneira delicada entre o humor e o desespero de se estar longe de tudo. Meu Deus! Só senti um pouco incomodada pelo tempo que eles levaram sem acontecer o que todos nós queríamos. Fala que a cada página virada você num dava uma torcida do "agora vai". Mas após o final, me deu uma sensação de que a nossa linda protagonista agiu corretamente. Foi importante aguardar o amadurecimento de corpo e alma do nosso lindo JT. Bjos
Oi Ludmila,
Excluircomo eu disse lá no face, não é gafe, vc não sabia, uai!!! rsrsrs
PoiZé, esse livro faz parte dos meus queridinhos e, como tô numa fase de reler favoritos, não demora muito e lá estou eu relendo o bixim.
Eu achei que o tempo que eles demoraram pra se envolver foi perfeito, afinal, pela diferença de idade e pelas circunstâncias, só desse jeito mesmo.
Mas que a gente fica impaciente, ôxi! kkkkkkkkkkk
bjooooooooo
Olá, venho aqui dizer-lhe que estou apaixonada, APAIXONADA, pelo jeito que tu escreve as suas resenhas. Parabéns guria! Agora me deu uma vontade louca de ler esse livro - apesar do preconceito bobo que tenho pela relação de uma mulher mais velha com um adolescente. Sabe, compreendo que não é só um preconceito bobo, como também ridículo, já que não me importaria nenhum pouco de ler um livre como esse, só que ao contrário, sabe? Ela mais nova, ele adulto. Alias, conhece algum assim? Ahh, bateu uma curiosidade! Vou lá caçar algum livro com esse enredo. Bjj
ResponderExcluirComprei este livro e demorei uma semana pra ler os primeiros 4 capítulos, isso por que não estava achando ele muito interessante. Mas depois disso, não consegui pararrrr. è um ótimo livro. E espero que venha logo o filme, já que a autorização de adaptação para o mesmo, já foi liberada. Estou suuuper ansiosa, e espero que realmente saia. Adorei a sua resenha!!! beijinhos
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