Semana passada fui literalmente intimada pela Tícia com essas palavras: "Sabe aquele livro No limite da atração? Reserva a resenha dele pra mim, pode ser? Eu quero muito resenhar esse livro porque tô perseguindo ele igual doida. Aliás, a história dele comigo é loooonga e vem desde o ano passado.
Como resistir a um pedido assim? Uma encostada na parede tão sutil? kkkk
Então eis que, atendendo a "pedidos", segue a resenha do livro...
No Limite da Atração - Katie McGarry
Sinopse:
Ninguém sabe o que aconteceu na noite em que Echo Emerson, uma das garotas mais populares da escola, se transformou em uma “esquisita” cheia de cicatrizes nos braços e alvo preferencial de fofocas. Nem a própria Echo consegue se lembrar de toda a verdade sobre aquela noite terrível. Ela só gostaria que as coisas voltassem ao normal.
Quando Noah Hutchins, o cara lindo e solitário de jaqueta de couro, entra na vida de Echo, com sua atitude durona e sua surpreendente capacidade de compreendê-la, o mundo dela se modifica de maneiras que ela nunca poderia ter imaginado. Supostamente, eles não têm nada em comum. E, com os segredos que ambos escondem, ficar juntos vai se mostrar uma tarefa extremamente complicada.
Ainda assim, é impossível ignorar a atração entre eles. E Echo vai ter de se perguntar até onde é capaz de ir e o que está disposta a arriscar pelo único cara que pode ensiná-la a amar novamente.
Eu não aprendo.
Não aprendo mesmo.
Jurei que ia parar de ler livros que arrasam com meu emocional e agora tô aqui... esse farrapo... assassinando a regência verbal, escrevendo “tô” ao invés de “estou” e te enrolando com questões gramaticais porque não sei como iniciar esse texto.
É...
Como era de se imaginar, as palavras simplesmente desapareceram porque é comum meu cérebro travar diante de histórias que mexem comigo.
Por acaso já mencionei que resenhar livros preferidíssimos é tarefa ingrata? Ingrata e desgracenta porque me faltam adjetivos para qualificá-lo e, pior: sempre repito o quanto sou insuficiente.
Bem, o fato é que agora tô/estou com dois problemas:
1º: o que falar sobre No limite da atração?
2º: onde foi parar o resto do chocolate que estava bem aqui enquanto eu lia a história?
3º: o que vou fazer com essa crise lexical e essa abstinência de sacarose?
Tudo bem. São três.
Mas vamos ao que interessa.
No limite da atração me surpreendeu porque não foi exatamente o que eu imaginava.
Como se tratava de um young adult/new adult, sei lá – que adoro – esperei aquele tradicional romancezinho entre adolescentes com conflitos típicos e algum drama. Uai, mas não tem isso? Tem, mas a coisa vai além.
Então... foi decepcionante. Não, porque o livro é lindo de uma forma diferente do que eu esperava.
Temos como personagens principais, Echo e Noah, e cada capítulo é narrado por um deles.
Ambos estão no último ano do ensino médio e prestes a completar a maioridade que, no contexto, faz uma grande diferença.
Por motivos distintos, os dois começam a se ver em um projeto escolar e nesse contato mais íntimo, se envolvem e, claro, se apaixonam.
Até aí, tudo em consonância com a maioria dos outros livros do gênero, mas, como eu disse, a história vai além do romance.
Echo é uma garota que dois anos antes viu seu mundo desmoronar. Tudo aquilo que era alicerce em sua vida foi ladeira abaixo e, claro, sua vida foi junto. E, pra completar, sofreu um ataque, mas sua mente bloqueou tudo o que lhe aconteceu, restando apenas o terror, o vazio e os pesadelos. Com isso, ela se distanciou de tudo e de todos.
Noah... ah, o Noah... não vou entrar no assunto “gostosão, pegador, me joga na parede, me chama de lagartixa” porque isso é básico nos mocinhos bad boy. Vou apenas dizer que ele foi o maior responsável pela minha cara encarquilhada assim que eu terminava de ler o livro. Me comovi horrores. Imagine um órfão, desiludido e uma vítima esquecida pelo sistema?
Mas acontece que tudo isso é recente porque Noah, até um ano e meio atrás, tinha uma vida com família e etc.
Só por aí, já se imagina o tamanho de suas agruras...
E me doeu ver suas agonias e lutas, uma página atrás da outra. Juro que hiperventilei mais do que toda a humanidade já hiperventilou em toda a sua história. E a tensão era outro problema. Eu ficava pensando comigo a cada novo capítulo que se iniciava: lá se vai outra unha. Aliás, minha manicure me perguntou se eu passei fome essa semana.
Fanfarrona.
Contudo, o livro não apenas te comove ou te faz chorar. Pelo contrário, No limite da atração consegue despertar em você vários tipos de emoções e te arranca muitos sorrisos também. A história é linda, espirituosa, sensível, repleta de personagens coadjuvantes maravilhosos, relações verdadeiras e cativantes.
A amizade de Noah com Beth e Isaiah, por exemplo, é realmente bonita. Os três se entendem porque vivem a mesma história, sentem as mesmas dores. A Sra. Collins e Lila, amiga de Echo, também deixaram suas marcas, bem como... é melhor eu parar por aqui. E olha que nem falei da relação de Echo com o pai e... tá, parei.
Nota: meu lado fofoqueiro está quicando e falando que fui muito abstrata. Pooooorém, já lhe disse que soltar spoiler é muito feio e imaturo. E ser vaga é bom, desperta sua curiosidade. E você ainda vai me agradecer por isso. ; )
Este livro é uma lição.
Echo e Noah erram, acertam, superam, acumulam vitórias e derrotas. Ou seja, vivem a vida. Aprendem com ela.
Esse é o No limite da atração, a vida.
Recomendo?
Com louvor!
; )
Não aprendo mesmo.
Jurei que ia parar de ler livros que arrasam com meu emocional e agora tô aqui... esse farrapo... assassinando a regência verbal, escrevendo “tô” ao invés de “estou” e te enrolando com questões gramaticais porque não sei como iniciar esse texto.
É...
Como era de se imaginar, as palavras simplesmente desapareceram porque é comum meu cérebro travar diante de histórias que mexem comigo.
Por acaso já mencionei que resenhar livros preferidíssimos é tarefa ingrata? Ingrata e desgracenta porque me faltam adjetivos para qualificá-lo e, pior: sempre repito o quanto sou insuficiente.
Bem, o fato é que agora tô/estou com dois problemas:
1º: o que falar sobre No limite da atração?
2º: onde foi parar o resto do chocolate que estava bem aqui enquanto eu lia a história?
3º: o que vou fazer com essa crise lexical e essa abstinência de sacarose?
Tudo bem. São três.
Mas vamos ao que interessa.
No limite da atração me surpreendeu porque não foi exatamente o que eu imaginava.
Como se tratava de um young adult/new adult, sei lá – que adoro – esperei aquele tradicional romancezinho entre adolescentes com conflitos típicos e algum drama. Uai, mas não tem isso? Tem, mas a coisa vai além.
Então... foi decepcionante. Não, porque o livro é lindo de uma forma diferente do que eu esperava.
Temos como personagens principais, Echo e Noah, e cada capítulo é narrado por um deles.
Ambos estão no último ano do ensino médio e prestes a completar a maioridade que, no contexto, faz uma grande diferença.
Por motivos distintos, os dois começam a se ver em um projeto escolar e nesse contato mais íntimo, se envolvem e, claro, se apaixonam.
Até aí, tudo em consonância com a maioria dos outros livros do gênero, mas, como eu disse, a história vai além do romance.
Echo é uma garota que dois anos antes viu seu mundo desmoronar. Tudo aquilo que era alicerce em sua vida foi ladeira abaixo e, claro, sua vida foi junto. E, pra completar, sofreu um ataque, mas sua mente bloqueou tudo o que lhe aconteceu, restando apenas o terror, o vazio e os pesadelos. Com isso, ela se distanciou de tudo e de todos.
Noah... ah, o Noah... não vou entrar no assunto “gostosão, pegador, me joga na parede, me chama de lagartixa” porque isso é básico nos mocinhos bad boy. Vou apenas dizer que ele foi o maior responsável pela minha cara encarquilhada assim que eu terminava de ler o livro. Me comovi horrores. Imagine um órfão, desiludido e uma vítima esquecida pelo sistema?
Mas acontece que tudo isso é recente porque Noah, até um ano e meio atrás, tinha uma vida com família e etc.
Só por aí, já se imagina o tamanho de suas agruras...
E me doeu ver suas agonias e lutas, uma página atrás da outra. Juro que hiperventilei mais do que toda a humanidade já hiperventilou em toda a sua história. E a tensão era outro problema. Eu ficava pensando comigo a cada novo capítulo que se iniciava: lá se vai outra unha. Aliás, minha manicure me perguntou se eu passei fome essa semana.
Fanfarrona.
Contudo, o livro não apenas te comove ou te faz chorar. Pelo contrário, No limite da atração consegue despertar em você vários tipos de emoções e te arranca muitos sorrisos também. A história é linda, espirituosa, sensível, repleta de personagens coadjuvantes maravilhosos, relações verdadeiras e cativantes.
A amizade de Noah com Beth e Isaiah, por exemplo, é realmente bonita. Os três se entendem porque vivem a mesma história, sentem as mesmas dores. A Sra. Collins e Lila, amiga de Echo, também deixaram suas marcas, bem como... é melhor eu parar por aqui. E olha que nem falei da relação de Echo com o pai e... tá, parei.
Nota: meu lado fofoqueiro está quicando e falando que fui muito abstrata. Pooooorém, já lhe disse que soltar spoiler é muito feio e imaturo. E ser vaga é bom, desperta sua curiosidade. E você ainda vai me agradecer por isso. ; )
Este livro é uma lição.
Echo e Noah erram, acertam, superam, acumulam vitórias e derrotas. Ou seja, vivem a vida. Aprendem com ela.
Esse é o No limite da atração, a vida.
Recomendo?
Com louvor!
; )
Ticia, sua roedora
ResponderExcluirAi que lindo! Meus books do céu!!! O meu livrinho ta aki me chamando, quer pular na frete de todos... claro neh?! Depois dessa resenha emocionante e maravilhosa!!!aiaiaiaiiaiai
#toptopfurafilan.1!
bjo fofa
Flá,
Excluirnem te conto.
O livro é muuuuito lindo. Valeu a minha grande espera, a minha imensa luta pra conseguir o dito cujo!!! Que coisa! kkkk
bjooooooooooooo
Tícia sua largatixa..
ResponderExcluirGostei dessa "me joga na parede, me chama de lagartixa" menina se eu não tivesse comprado esse livro essa semana, compraria hj, agora correndo.
Depois desta resenha e de ficar com maior dó das suas unhas e ainda pra piorar ficar com a nuca arrepiada com os últimos parágrafos do seu texto, eu enlouqueceria teria uma sincope...rs
Esse vai ser top top top fura fila .
Bejoca
Noooooossa, Fabíola...
Excluiro livro é realmente muito lindo. É YA sim. Mas tem muita parte emocionante. Eu adorei e espero que os outros da série sejam tão lindos quanto esse.
Eu não falei que é série, né?
Mula#mode#on
bjooooooooooooo
Bom, Leninha...
ResponderExcluirpelo menos vc deixou de fora a parte do e-mail em que eu ameacei mandar o Zeca Quebra Costela caso você não liberasse a resenha do livro.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Belíssima resenha! Não sabia nada sobre esse livro, mas sua resenha quase me fez chorar. Irei agora a procura de adquiri-lo.
ResponderExcluirShana,
Excluirque fofa!
Espero que vc sinta toda as boas emoções que eu senti quando li esse livro. Realmente é uma linda história.
bjoooooooooooo
Tícia, não sei se conseguiu resolver seus três problemas, mas conseguiu me deixar com um.
ResponderExcluirEstou curiosissima para ler o livro e não faço ideia de quando poderei compra-lo.
Você foi muito má falando tão bem do livro.
A curiosidade aflorou e agora preciso ler.
Sinto como se Noah e Echo tenham algo muito bom/importante para ensinar.
http://lisos-somos.blogspot.com.br/
Déborah,
Excluiro chocolate ainda não apareceu.
Pois é, tive que ser ruim, menina! kkkkkkkkkkkkk
O livro é muito lindo, leia!
bjoooooo
Como estou com vontade de ler! Só vejo resenha positiva!
ResponderExcluirBjs
eternamente-princesa.blogspot.com.br