Vamos conferir a visão de Tícia hoje sobre um romance de banca, um daqueles que já nos ganham pela capa... Eu pelo menos amei.
Com vocês...
Sempre Minha - Helen R. Myers
Sinopse:
Por que a respeitável juíza Kate Randall se casaria com um criminoso
como Ethan Walker? Talvez seja sua compaixão pela criança cuja guarda
ele pleiteia... Ou talvez tenha cometido um erro e se apaixonado por um
homem rude e solitário, que jamais poderá lhe dar mais do que seu
nome...
Você já deixou algum livro em stand by?
Tipo: quando você vai a livrarias ou a sebos, sempre se depara com um determinado título, dá uma vacilada, pensa “Outro dia!”, mas nunca o leva pra casa?
E quando retorna, lá está ele passando por sua mão pela enésima vez. Porém, de novo, você vai embora deixando o pobre coitado jogado às traças, sozinho e abandonado no escuro.
Eu tive essa experiência com Sempre minha.
Há mais de um ano eu vinha topando com esse livro. E sempre lia (ou relia) a sinopse, mas o largava de lado em todas as ocasiões. O problema é que dei de cara com ele tantas vezes que quase me convenci de que se tratava de uma experiência transcendental.
Bem, mas o fato é que dias atrás comprei o raio do livro - para acabar com esse conflito morrinhento que eu mesma criei - e não é que gostei? A história é muito fofa, mesmo não estando na lista dos meus preferidos.
Para início de conversa, deixe-me fornecer algumas informações para quem se interessar:
Sempre minha é o oitavo livro da série Montana Mavericks (nem Sherlock Holmes ou Poirot descobririam isso).
E como eu me lembrava de ter lido esse nome em algum lugar, fiz uma ampla pesquisa (com uma tecnologia de ponta chamada Skoob) e descobri outra coisa: o primeiro livro dessa série é O garanhão indomado, da minha querida Diana Palmer.
Estou me sentindo a Miss Marple.
Sei que, às vezes, entrar no meio de uma série é meio complicado porque ficamos com cara de quem perdeu a piada. Mas nesse caso, embora haja referência a fatos e personagens de livros passados, dá para ler numa boa. E a história é bem bonitinha e gostosa.
Ethan tem fama de ser um homem amargo e solitário. Ele vive na cidade de Whitehorn e sua vida é a mais complicada possível: lutou na guerra do Vietnã (lê-se traumas), foi acusado de matar um homem e, mesmo sendo inocentado, vem sofrendo há anos com a absurda hostilidade dos habitantes daquele lugar.
Assim, até eu ia cuspir marimbondo, uai!
Quando sua irmã morre ao dar a luz, Ethan passa a lutar pela custódia da sobrinha, cujos avós – ricos e maus na mesma proporção – também pleiteavam.
É aí que entra nossa mocinha Kate. Ela é uma das juízas da cidade e, para ajudar Ethan, o convence de que a melhor saída é um casório de conveniência.
Mas imagine isso: uma representante da lei + um suposto criminoso + laços do sagrado matrimônio?
PoiZé.
Os dois, então, terão que passar por muitos obstáculos (bota obstáculo nisso) e, de quebra, superar alguns dramas do passado. Umas coisinhas mal resolvidas entre ambos.
E assim a história vai se desenvolvendo, os conflitos vão se formando, se resolvendo, se formando, se resolvendo... Mas se não tivesse tanto tumulto não seria um romance dos bão, né?
Há alguns pontos desfavoráveis na história, claro. Por exemplo: o romance entre Ethan e Kate demora a decolar, embora haja tensão sexual antes dos finalmente. Eu mesma soltei uns “Colé? Cadê?”, mas é preciso levar em conta que sou uma pessoa um tanto quanto impaciente.
Outra coisa que pode ser um ponto negativo é o mocinho.
Já vi algumas opiniões sobre Ethan, de que o cara é um grosseirão do pavio curto.
Não liguei muito para isso porque estou tão acostumada com os ogros de Diana Palmer, que esse mocinho desceu redondo. Confesso que ele foi uma mula esquentadinha em várias passagens, mas eu dei um desconto... O cara sofreu um bocado e vivia na defensiva por isso.
A história é muito bonita, impossível não tirar lições de vida.
Uma das coisas que peguei para mim é como, muitas vezes, somos orgulhosos do tipo “te mostro se você me mostrar primeiro”. E numa dessas, é fácil correr o perigo de deixar escapar coisas boas. E isso é lamentável.
Gostei muito e espero que quem leia também reflita sobre as questões que o livro de maneira tão sutil propõe.
Recomendo!
; )
Tipo: quando você vai a livrarias ou a sebos, sempre se depara com um determinado título, dá uma vacilada, pensa “Outro dia!”, mas nunca o leva pra casa?
E quando retorna, lá está ele passando por sua mão pela enésima vez. Porém, de novo, você vai embora deixando o pobre coitado jogado às traças, sozinho e abandonado no escuro.
Eu tive essa experiência com Sempre minha.
Há mais de um ano eu vinha topando com esse livro. E sempre lia (ou relia) a sinopse, mas o largava de lado em todas as ocasiões. O problema é que dei de cara com ele tantas vezes que quase me convenci de que se tratava de uma experiência transcendental.
Bem, mas o fato é que dias atrás comprei o raio do livro - para acabar com esse conflito morrinhento que eu mesma criei - e não é que gostei? A história é muito fofa, mesmo não estando na lista dos meus preferidos.
Para início de conversa, deixe-me fornecer algumas informações para quem se interessar:
Sempre minha é o oitavo livro da série Montana Mavericks (nem Sherlock Holmes ou Poirot descobririam isso).
E como eu me lembrava de ter lido esse nome em algum lugar, fiz uma ampla pesquisa (com uma tecnologia de ponta chamada Skoob) e descobri outra coisa: o primeiro livro dessa série é O garanhão indomado, da minha querida Diana Palmer.
Estou me sentindo a Miss Marple.
Sei que, às vezes, entrar no meio de uma série é meio complicado porque ficamos com cara de quem perdeu a piada. Mas nesse caso, embora haja referência a fatos e personagens de livros passados, dá para ler numa boa. E a história é bem bonitinha e gostosa.
Ethan tem fama de ser um homem amargo e solitário. Ele vive na cidade de Whitehorn e sua vida é a mais complicada possível: lutou na guerra do Vietnã (lê-se traumas), foi acusado de matar um homem e, mesmo sendo inocentado, vem sofrendo há anos com a absurda hostilidade dos habitantes daquele lugar.
Assim, até eu ia cuspir marimbondo, uai!
Quando sua irmã morre ao dar a luz, Ethan passa a lutar pela custódia da sobrinha, cujos avós – ricos e maus na mesma proporção – também pleiteavam.
É aí que entra nossa mocinha Kate. Ela é uma das juízas da cidade e, para ajudar Ethan, o convence de que a melhor saída é um casório de conveniência.
Mas imagine isso: uma representante da lei + um suposto criminoso + laços do sagrado matrimônio?
PoiZé.
Os dois, então, terão que passar por muitos obstáculos (bota obstáculo nisso) e, de quebra, superar alguns dramas do passado. Umas coisinhas mal resolvidas entre ambos.
E assim a história vai se desenvolvendo, os conflitos vão se formando, se resolvendo, se formando, se resolvendo... Mas se não tivesse tanto tumulto não seria um romance dos bão, né?
Há alguns pontos desfavoráveis na história, claro. Por exemplo: o romance entre Ethan e Kate demora a decolar, embora haja tensão sexual antes dos finalmente. Eu mesma soltei uns “Colé? Cadê?”, mas é preciso levar em conta que sou uma pessoa um tanto quanto impaciente.
Outra coisa que pode ser um ponto negativo é o mocinho.
Já vi algumas opiniões sobre Ethan, de que o cara é um grosseirão do pavio curto.
Não liguei muito para isso porque estou tão acostumada com os ogros de Diana Palmer, que esse mocinho desceu redondo. Confesso que ele foi uma mula esquentadinha em várias passagens, mas eu dei um desconto... O cara sofreu um bocado e vivia na defensiva por isso.
A história é muito bonita, impossível não tirar lições de vida.
Uma das coisas que peguei para mim é como, muitas vezes, somos orgulhosos do tipo “te mostro se você me mostrar primeiro”. E numa dessas, é fácil correr o perigo de deixar escapar coisas boas. E isso é lamentável.
Gostei muito e espero que quem leia também reflita sobre as questões que o livro de maneira tão sutil propõe.
Recomendo!
; )
ResponderExcluirOi Leninha,
Linda resenha, super bem escrita e gostosa de ler!
Eu ainda não li nenhum desses livros, mas sabe que ja estou com vontade?
Eu acho que esta acontecendo comigo oque vc comentou sobre os livros que sempre
vemos, mas deixamos para depois... vou ter que ler esses romances... mas acho
que vou começar por esse oitavo livro mesmo.... rsrrsr
E os mocinhos costumam ser sempre
ogros??? e mesmo assim torcemos por eles?? haaaa então deve valer a pena ler mesmo!!!!
bjos
oi ticiaaaaaaaaaa
ResponderExcluirLivrinho de banca? Oba!!!!!!!! adorooooooooooo
Então não vou ficar com cara de quem perdeu a pidada??? kkk
Como sempre, me divirto muito com suas maravilhosas resenhas! Fico sempre esperando a hora da proxima!!! Tipo assim: qdo era criança e ficava esperando a 'sessao da tarde' começar!!!! Fico do mesmo jeito! kkkkkkkkkkkk
bjaooooooooooo
A capa é linda!
ResponderExcluirA resenha ficou ótima, alimentou o meu interesse por esse livro e a curiosidade sobre essa série.
Adoro uma intriga, um "ogro" ops! quer dizer, um mocinho traumatizado.
Já tô tão acostumada com séries cortadas e incompletas, que inicia-la pelo final não me incomodará. Rsrsrs
E se for romance de banca é que eu não me importo mesmo.
Bjosssss
Tiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiicia, com certeza eu vou amar, mais um do seus que vai pra minha listinha! UAU, ele é mais mal que os da Diana? KKK - Uns da Carole tbm sao assim nea
ResponderExcluirbeijos
modaeeu.blogspot.com
Olá Ana Paula,
ResponderExcluirpode ler que vc vai adorar. O Ethan é apaixonante, embora seja uma mula em alguns momentos... kkkk
Oi Flá. Sessão da tarde é boa... kkkkkkk Vc vai gostar, é uma história simples, mas bonitinha! bjooooooo
ResponderExcluirPode começar pelo oitava. Mas leia o primeiro, da Diana... ele é muito bom. Ah! E a série tem 12 livros. (Pesquisa de ponta! kkkk) bjooooooooooo
ResponderExcluirOi Sthe! Esquentado no mais alto grau! kkkkk bjooooooooooo
ResponderExcluirshiiiiiiiiiiiii
ResponderExcluirserá que entreguei a minha idade!??? kkkk
Puxa, muito bom mesmo!! Fiquei com tremenda vontade de ler!!! Adoro as suas resenhas, são engraçadas e muito espirituosas, rsrsrsrs...
ResponderExcluirBeijinhos.
Leila.
Oi Leila! Pode ler que vc vai gostar, a história é muito bonita. Obrigada pelo elogio! Bjão pra vc!
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