Hoje com vocês mais uma resenha da Tícia. Espero que todos curtam e deixem seus comentários.
Com vocês...
A Casa das máscaras - Candace Camp
Sinopse:
Terceiro e último livro da Trilogia dos Aincourt, A casa das máscaras é a
história de amor e redenção entre Rachel Aincourt e Michael Trent, o
lorde de Westhampton. Embora casados há sete anos, Rachel e Michael
jamais formaram um casal. Marcada pelo arrependimento de um tolo ato de
rebeldia, Rachel está certa de que não é digna de Michael. Afinal,
tentara fugir dele dois dias antes do matrimônio. Michael, por sua vez,
sofre com a indiferença da esposa. Ele a deseja com todas as forças, mas
sua insegurança o impede de se aproximar de Rachel. Ao longo de todos
esses anos de solidão, Michael construiu uma vida secreta como
investigador. Rachel sequer desconfia das bizarras atividades de seu
marido, pois para ela Michael tem uma amante.
Até que um dia Michael se
envolve com um caso de assassinato. E ele está tão perto de descobrir
toda a verdade, que acaba por colocar Rachel em perigo. Agora, ele terá
de salvar o grande amor de sua vida e provar para ela que ninguém jamais
a amará como ele a ama.
Personagens: Michael Brent e Rachel Brent
Existe uma máxima que diz que mineiro é desconfiado.
Acho que isso até tem um fundo de verdade porque eu - uma inegável mineira do interior, do tipo que dorme no chão para não cair da cama - de vez em quando cismo com umas coisas que a maioria não dá a mínima.
Por exemplo: quando vejo um livro ou um autor badalado, minha “suspeitança” logo entra em ação. Inevitavelmente fico matutando se a fama é merecida ou se tudo não passa de um exagero dos leitores entusiasmados. Sabe aquele negócio de falar “Noooosa! É ótimo!” só porque todo mundo está falando, mas no fundo você não acha tanta coisa assim?
Hum rum.
Candace Camp esteve incluída nessa minha categoria particular por um longo tempo.
O primeiro livro dela que li – Audácia, já resenhado aqui no blog –, me deixou com cara de paisagem. Eu realmente não consegui alcançar o nirvana como muitas conseguem quando lêem um romance dessa autora. Resultado: comecei a ter todos os sintomas do “complexo do excluído”.
Mas como sou o tipo de leitor cujo copo está sempre meio cheio, lá vai eu fazer uma nova tentativa com A casa das máscaras.
E não é que adorei?
Sabe aquelas histórias simples, mas que te atingem de forma certeira? Achei tão tocante o relacionamento de Michael e Rachel, que li o livro com cara de besta e minhas reações foram as mais esdrúxulas possíveis. Tipo... Conversar com o livro ou coisa parecida.
Provavelmente você já sabe, mas A casa das máscaras é o terceiro livro da Trilogia dos Aincourt e, como sempre acontece, fiquei boiando um pouco já que peguei o bonde andando.
Nota: minha especialidade é ler os últimos livros de uma série e só descobrir isso quando o estrago já foi feito.
Só rindo mesmo.
A história:
Rachel e Michael eram casados há algum tempo, porém, o matrimônio era uma relação de fachada e um tanto quanto constrangedora.
Ah, é?
É. Sete anos antes, nossa mocinha pisou na bola de um jeito bastante equino e, em função disso, ela e o marido não conseguiram manter um casamento normal. É aí que entra o título que eu gostei muito. Ao longo do tempo, ambos passaram a esconder seus sentimentos debaixo de suas máscaras. Tratavam-se bem, civilizada e cordialmente, mas suas verdadeiras identidades ficavam muito bem camufladas diante do outro.
Por exemplo: Michael.
Apaixonadíssimo pela esposa, não deixava que ela percebesse seus sentimentos, escondendo-os sob a máscara da cortesia e da indiferença. Achei o sofrimento dele tão comovente que sacudi o livro inúmeras vezes. Mas confesso que, na realidade, queria mesmo era sacudir Rachel.
Mas então, é só melodrama e tristeza e agonia e você insatisfeita?
Não. A coisa dá uma guinada quando uns probleminhas surgem e Michael se vê obrigado a assumir outra identidade. No meio da confusão toda, ele acaba se envolvendo romanticamente com Rachel, situação antes impensável. E tudo se complica de uma forma muito positiva.
A história, então, segue este rumo... Com os dois se pegando, o trem ficando bão, mistérios surgindo e eu do lado de cá parando de agredir o pobre do livro.
Dei nota máxima? Não, mas só porque o início é bem parado. A narrativa se arrasta porque tem muita explicação, detalhe, reflexão e um desavisado pode desistir. Mas não faça isso, pois, depois de um tempo, a história decola e realmente vale a pena. É mais um daqueles romances leves que te deixam com um humor estável e satisfatório.
E outra coisa: se você gosta de protagonistas meio tímidos e suaves e uma boa confusão de identidades, você vai se esbaldar.
Não sei se A casa das máscaras é o pior ou o melhor da série, mas uma coisa posso dizer: se este for o pior, vou alcançar o *bodhi quando ler os outros!
Recomendo um tantão!
; )
* Bodhi, no Budismo especificamente, significa a experiência do despertar espiritual alcançada por Gautama Buddha e seus discípulos. Isto é, às vezes, descrito como a completa e perfeita sanidade, ou despertar da verdadeira natureza do universo.
Existe uma máxima que diz que mineiro é desconfiado.
Acho que isso até tem um fundo de verdade porque eu - uma inegável mineira do interior, do tipo que dorme no chão para não cair da cama - de vez em quando cismo com umas coisas que a maioria não dá a mínima.
Por exemplo: quando vejo um livro ou um autor badalado, minha “suspeitança” logo entra em ação. Inevitavelmente fico matutando se a fama é merecida ou se tudo não passa de um exagero dos leitores entusiasmados. Sabe aquele negócio de falar “Noooosa! É ótimo!” só porque todo mundo está falando, mas no fundo você não acha tanta coisa assim?
Hum rum.
Candace Camp esteve incluída nessa minha categoria particular por um longo tempo.
O primeiro livro dela que li – Audácia, já resenhado aqui no blog –, me deixou com cara de paisagem. Eu realmente não consegui alcançar o nirvana como muitas conseguem quando lêem um romance dessa autora. Resultado: comecei a ter todos os sintomas do “complexo do excluído”.
Mas como sou o tipo de leitor cujo copo está sempre meio cheio, lá vai eu fazer uma nova tentativa com A casa das máscaras.
E não é que adorei?
Sabe aquelas histórias simples, mas que te atingem de forma certeira? Achei tão tocante o relacionamento de Michael e Rachel, que li o livro com cara de besta e minhas reações foram as mais esdrúxulas possíveis. Tipo... Conversar com o livro ou coisa parecida.
Provavelmente você já sabe, mas A casa das máscaras é o terceiro livro da Trilogia dos Aincourt e, como sempre acontece, fiquei boiando um pouco já que peguei o bonde andando.
Nota: minha especialidade é ler os últimos livros de uma série e só descobrir isso quando o estrago já foi feito.
Só rindo mesmo.
A história:
Rachel e Michael eram casados há algum tempo, porém, o matrimônio era uma relação de fachada e um tanto quanto constrangedora.
Ah, é?
É. Sete anos antes, nossa mocinha pisou na bola de um jeito bastante equino e, em função disso, ela e o marido não conseguiram manter um casamento normal. É aí que entra o título que eu gostei muito. Ao longo do tempo, ambos passaram a esconder seus sentimentos debaixo de suas máscaras. Tratavam-se bem, civilizada e cordialmente, mas suas verdadeiras identidades ficavam muito bem camufladas diante do outro.
Por exemplo: Michael.
Apaixonadíssimo pela esposa, não deixava que ela percebesse seus sentimentos, escondendo-os sob a máscara da cortesia e da indiferença. Achei o sofrimento dele tão comovente que sacudi o livro inúmeras vezes. Mas confesso que, na realidade, queria mesmo era sacudir Rachel.
Mas então, é só melodrama e tristeza e agonia e você insatisfeita?
Não. A coisa dá uma guinada quando uns probleminhas surgem e Michael se vê obrigado a assumir outra identidade. No meio da confusão toda, ele acaba se envolvendo romanticamente com Rachel, situação antes impensável. E tudo se complica de uma forma muito positiva.
A história, então, segue este rumo... Com os dois se pegando, o trem ficando bão, mistérios surgindo e eu do lado de cá parando de agredir o pobre do livro.
Dei nota máxima? Não, mas só porque o início é bem parado. A narrativa se arrasta porque tem muita explicação, detalhe, reflexão e um desavisado pode desistir. Mas não faça isso, pois, depois de um tempo, a história decola e realmente vale a pena. É mais um daqueles romances leves que te deixam com um humor estável e satisfatório.
E outra coisa: se você gosta de protagonistas meio tímidos e suaves e uma boa confusão de identidades, você vai se esbaldar.
Não sei se A casa das máscaras é o pior ou o melhor da série, mas uma coisa posso dizer: se este for o pior, vou alcançar o *bodhi quando ler os outros!
Recomendo um tantão!
; )
* Bodhi, no Budismo especificamente, significa a experiência do despertar espiritual alcançada por Gautama Buddha e seus discípulos. Isto é, às vezes, descrito como a completa e perfeita sanidade, ou despertar da verdadeira natureza do universo.
Ticia, sua fofuxaleth
ResponderExcluirEU TENHO!!!!!!!!!!UIPEEEEEEEE
E mais: tenho os tres! Ebaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Adoro livro com suspense e romance!!!! Ja sei que vou amar esse!
Uma perguntinha 'basiqueiz': Atrapalha muito se eu pular os outros dois!?!?! kkkk
bjaoooooooooooo
Eu lí e sou apaixonada pela série.
ResponderExcluirComeçou aí minha paixão por Candace Camp.
Flaveth, se eu fosse você leria na ordem. Em todos os livros temos a presença de Michael e Rachel e a vontade de ler o 3º livro só aumenta. Cada livro é muito bem escrito, e o fio condutor nos enreda e desabrocha aqui nesse livro.
ResponderExcluirSe eu fosse vc leria na ordem...
Eh Leninha,
ResponderExcluirEntão ta? Neh? tenho todos os tres... então melhor ler na ordem mesmo. Obrigada
Eu adoro essa autora, nem todos os seus livro são incríveis mas na maioria das vezes são muito bons.
ResponderExcluirJá leu escândalo? Eu amo!
Não acredito que você leu o último primeiro... que pena... essa série é bem legal ler na ordem porque os dois aparecem nos outros livros e a gente vai percebendo que eles se gostam, mas nenhum toma a iniciativa... aí quando chega no livro deles é o máximo...rsss
ResponderExcluirEu achei esse muito bom, mas ainda gosto mais do primeiro...
beijos,Dé
Oi Flá!
ResponderExcluirNão faça como essa pesoa que vos fala.
Eu só descobri que era série na metade do livro. Meu dom pra isso é impressionante. kkkkkkkkkkkk
A história vc lê de uma forma independente, mas deve ser legal já ver os dois nos outros livros. Assim que eu conseguir os 2 primeiros, eu vou ler. Vc lê e depois me conta, que tal?
bjoooooo
Oi Débora,
ResponderExcluirvai vendo aí.... kkkkkkk
Só descobri que era série na metade do livro. Eu li alguns comentários de que os primeiros são melhores... Poxa! Então, devem ser de arrebentar! bjoooooo
É, Juliana. Ela parece o tipo de autora que tem livros ótimos e outros nem tão bons. Esse Escândalo está na minha lista. Assim que me deparar com ele dando sopa por aí, eu leio! ; ) bjoooo
ResponderExcluirGosto muito da Candace Camp. Infelizmente ainda não conheço essa série, mais tô correndo atrás do prejuízo. Quem sabe eu não tenha sorte!
ResponderExcluirBjoss
Olá, Tícia!
ResponderExcluirFico muito feliz por saber que você gostou desse livro da querida Candace Camp! :) Esse é o meu preferido dessa série da família "amaldiçoada". Amo muito o Michael e a Rachel. Porém, meu livro preferido da Candace é (e sempre será.rsrs...) AUDÁCIA!!! O Cameron é TDB e MUITO mais. E ele é digno do meu amor. A Candace Camp não é adorada à toa. É uma autora talentosa demais. Os livros dela me trouxeram para o mundo dos romances históricos. Antes, eu lia demais contemporâneos, mas agora amo históricos!
Bjs!
Vai lá, Ronevia. Procura mesmo pq vc vai gostar. Eu tb vou correr atrás dos outros dois. Vamos ver se eu acho, né? ; ) bjoooooo
ResponderExcluirOi, Luna. Esse livro é realmente muito lindo. Gostei mesmo.
ResponderExcluirAgora o Audácia... não sei, achei meio parado. Mas não desgostei totalmente, pq a história é bonita. O Cameron... é um fofo mesmo. Ele é um dos mocinhos mais cut cut (pra não dizer outra coisa) que já tive o prazer de conhecer.
Eu tb adoro históricos. Vc já leu os da Judith Mcnaught? bjoooooo
Olá, Tícia!
ExcluirSó agora vi a sua pergunta. Perdão! Eu já li, sim! Amo as histórias da Judith McNaught. Só que até agora só li os livros históricos dela. Os contemporâneos ainda não. O mocinho mais complicado dela para mim é o Clayton. Quase o matei.kkkkkkk... Os meus preferidos são: Ian (Alguém Para Amar), Royce (Um Reino de Sonhos) e Jason (Agora e Sempre).
Bjs!
Não tem como minha lista para leitura diminuir deste jeito, mas uma trilogia para ler.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Bom dia, vivo atraz dos livros da Candace Camp, me disseram que tem uma serie com o nome de Beijos, mas não consigo encontrar, gostaria de saber se é verdade, antecipadamente grata.
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