É com imenso prazer que venho hoje apresentar a nova colunista do Sempre Romântica. Ela já é uma "velha" conhecida de vocês por que é minha parceira na coluna "Sessão da Tarde", mas como o próprio nome da coluna já diz, esse será um cantinho onde ela vai abrir seu coração. Mas espera, melhor ela se apresentar...
Com vocês: Vivi Lima
Aqui estou eu, a
convite da Leninha para ser uma das colunistas do blog Sempre Romântica
e, sabem do que mais?, sem a menor ideia do que fazer.
A princípio, Leninha sugeriu que eu trouxesse as resenhas do Romance Gracinha pra cá. Para quem não sabe, Romance Gracinha (RG) foi, por durante três anos, o blog literário onde eu postava assuntos sobre literatura romântica. De início, acatei a ideia. Ora, porque não alimentar a sessão com produções prontas do RG? No entanto, a sedução do menor esforço não levou a melhor nessa. Relendo as resenhas, percebi que não me sinto mais representada nelas.
Ainda que sejam resenhas de minha autoria, e não as renego, não deixam de ser coisas passadas. Elas, assim como o próprio RG, fazem parte de um passado que respeito; cujas lembranças guardo com carinho, mas o tempo é sábio e, inúmeras vezes, tem me mostrado que nem sempre sou da minha mesma opinião. Sou assim mesmo: feita de circunstâncias. Sempre testando hipóteses. O que é extremamente libertador uma vez que, desse modo, sinto-me mais à vontade para fechar os ciclos e seguir em frente. Valendo-me dessa "filosofia", não descarto o uso dessas resenhas aqui no blog da Leninha, desde que eu possa contextualizá-las à edição atualizada e revisada de mim mesma. Se isso acontecer, irei publicá-las novamente.
Isso posto, o dilema continua. O que publicar na coluna em questão?
Sendo franca, não quero que as resenhas, novas ou velhas, sejam o carro-chefe da coluna. Tenho um blog que me faz feliz, onde também continuo escrevendo as minhas opiniões de leitura a modo lentíssimo. Não as arranco a fórceps como antes fazia. Finda a leitura, simplesmente me dou ao direito de não achar nada. Suspendo o juízo, dando tempo ao tempo, até que a interpretação surja em um momento oportuno. Se couber uma resenha, bem. Se não der, amém.
Transportadas para a lógica comum aos blogs, essa dinâmica é totalmente contraproducente. Só cabe perfeitamente à minha agenda pessoal que se pauta por um ritmo cuja palavra de ordem é “relaxe"! O post desatualiza, mas a ideia fica. Para vocês terem uma noção de como é isso na prática, as pouquíssimas resenhas que publico são retomadas constantemente para acréscimos, supressões e substituições. Não as tomo como prontas para um post fixo e delimitado, por exemplo. Talvez porque não ceda mais às pressões das atualizações periódicas.
Nesse sentido, sempre achei ingrata a tarefa de quem bloga. Textos que levam dias para serem escritos são engavetados em arquivos digitais em menos de 24 horas. A memória digital pode ser cruel. Porque não há tempo para que se alcance a compreensão do que foi lido. Tudo é mal transferido para o próximo clique. Essa atmosfera é tão contrária à leitura. Digo isso porque sou uma heavy user do hipertexto, das leituras erráticas entre uma multidão de abas abertas. Então, não nasceu hoje a compreensão de que a leitura feita com base nesse tipo de ansiedade perde o fluxo.
Em mim, sobra a sensação de que algo está errado. Pois o que aprendi ao longo da vida, e sendo leitora desde cedo, é que a leitura é muito mais do que as paredes virtuais podem comportar. Basta calar a voz do mundo atribulado para a leitura mostrar o que é capaz de fazer em e para além de nós. No entanto, o que se vê muito por aí é a leitura sendo engessada, encantoada na rotina multitarefa do mundo digital e do não digital. Isso mesmo. Afinal, quem nunca se pegou agindo no dia-a-dia off line como se estivesse abrindo um mar de abas simultaneamente?
E vou te contar, tudo isso tem se tornado um baita anticlímax para mim.
É preciso pausa, fôlego descansado, para a leitura fluir.
Vejam bem, eu não estou aqui levantando uma bandeira anti-resenhas, anti-blogs, e seja lá o que for. Nada disso. Estou compartilhando a minha experiência pessoal que, por isso mesmo, não é o monopólio da verdade. Estou apenas justificando a minha escolha por um “blogar” que leve em consideração o contexto físico e emocional em que me encontro. Do tipo sem pressão, principalmente da minha parte.
Sendo assim, vou tocar a coluna falando das coisas que ando vendo, ouvindo, sentindo e vivendo. Tudo dentro do contexto da matéria literária, mas sempre seguindo a cartilha do tipo sem pressão, principalmente da minha parte (momento bis). Estejam à vontade para trocar um dedinho de prosa comigo. Aceito sugestões de temas também. Se houver, dentre as sugestões, assuntos nos quais eu tenha algo a dizer, o post é garantido.
Sem mais, espero aprender muito por intermédio do convívio com vocês.
Até a próxima vez.
Por Vivi Lima, numa vibe muito mais aberta a ouvir do que falar.
A princípio, Leninha sugeriu que eu trouxesse as resenhas do Romance Gracinha pra cá. Para quem não sabe, Romance Gracinha (RG) foi, por durante três anos, o blog literário onde eu postava assuntos sobre literatura romântica. De início, acatei a ideia. Ora, porque não alimentar a sessão com produções prontas do RG? No entanto, a sedução do menor esforço não levou a melhor nessa. Relendo as resenhas, percebi que não me sinto mais representada nelas.
Ainda que sejam resenhas de minha autoria, e não as renego, não deixam de ser coisas passadas. Elas, assim como o próprio RG, fazem parte de um passado que respeito; cujas lembranças guardo com carinho, mas o tempo é sábio e, inúmeras vezes, tem me mostrado que nem sempre sou da minha mesma opinião. Sou assim mesmo: feita de circunstâncias. Sempre testando hipóteses. O que é extremamente libertador uma vez que, desse modo, sinto-me mais à vontade para fechar os ciclos e seguir em frente. Valendo-me dessa "filosofia", não descarto o uso dessas resenhas aqui no blog da Leninha, desde que eu possa contextualizá-las à edição atualizada e revisada de mim mesma. Se isso acontecer, irei publicá-las novamente.
Isso posto, o dilema continua. O que publicar na coluna em questão?
Sendo franca, não quero que as resenhas, novas ou velhas, sejam o carro-chefe da coluna. Tenho um blog que me faz feliz, onde também continuo escrevendo as minhas opiniões de leitura a modo lentíssimo. Não as arranco a fórceps como antes fazia. Finda a leitura, simplesmente me dou ao direito de não achar nada. Suspendo o juízo, dando tempo ao tempo, até que a interpretação surja em um momento oportuno. Se couber uma resenha, bem. Se não der, amém.
Transportadas para a lógica comum aos blogs, essa dinâmica é totalmente contraproducente. Só cabe perfeitamente à minha agenda pessoal que se pauta por um ritmo cuja palavra de ordem é “relaxe"! O post desatualiza, mas a ideia fica. Para vocês terem uma noção de como é isso na prática, as pouquíssimas resenhas que publico são retomadas constantemente para acréscimos, supressões e substituições. Não as tomo como prontas para um post fixo e delimitado, por exemplo. Talvez porque não ceda mais às pressões das atualizações periódicas.
Nesse sentido, sempre achei ingrata a tarefa de quem bloga. Textos que levam dias para serem escritos são engavetados em arquivos digitais em menos de 24 horas. A memória digital pode ser cruel. Porque não há tempo para que se alcance a compreensão do que foi lido. Tudo é mal transferido para o próximo clique. Essa atmosfera é tão contrária à leitura. Digo isso porque sou uma heavy user do hipertexto, das leituras erráticas entre uma multidão de abas abertas. Então, não nasceu hoje a compreensão de que a leitura feita com base nesse tipo de ansiedade perde o fluxo.
Em mim, sobra a sensação de que algo está errado. Pois o que aprendi ao longo da vida, e sendo leitora desde cedo, é que a leitura é muito mais do que as paredes virtuais podem comportar. Basta calar a voz do mundo atribulado para a leitura mostrar o que é capaz de fazer em e para além de nós. No entanto, o que se vê muito por aí é a leitura sendo engessada, encantoada na rotina multitarefa do mundo digital e do não digital. Isso mesmo. Afinal, quem nunca se pegou agindo no dia-a-dia off line como se estivesse abrindo um mar de abas simultaneamente?
E vou te contar, tudo isso tem se tornado um baita anticlímax para mim.
É preciso pausa, fôlego descansado, para a leitura fluir.
Vejam bem, eu não estou aqui levantando uma bandeira anti-resenhas, anti-blogs, e seja lá o que for. Nada disso. Estou compartilhando a minha experiência pessoal que, por isso mesmo, não é o monopólio da verdade. Estou apenas justificando a minha escolha por um “blogar” que leve em consideração o contexto físico e emocional em que me encontro. Do tipo sem pressão, principalmente da minha parte.
Sendo assim, vou tocar a coluna falando das coisas que ando vendo, ouvindo, sentindo e vivendo. Tudo dentro do contexto da matéria literária, mas sempre seguindo a cartilha do tipo sem pressão, principalmente da minha parte (momento bis). Estejam à vontade para trocar um dedinho de prosa comigo. Aceito sugestões de temas também. Se houver, dentre as sugestões, assuntos nos quais eu tenha algo a dizer, o post é garantido.
Sem mais, espero aprender muito por intermédio do convívio com vocês.
Até a próxima vez.
Por Vivi Lima, numa vibe muito mais aberta a ouvir do que falar.
Onde estou:
Passando rapidinho, pois estou de saída. Adorei participar. Obrigada por ceder espaço aos meus palavrórios e divagações, Leninha. Beijocas!
ResponderExcluirSeja Bem-vinda Vivi
ResponderExcluirObrigada, Thalita!
ResponderExcluirBem-vinda Vivi!
ResponderExcluirTraga bons temas para a gente debater.
bjokas
Obrigada, Tonks! Espero trazer coisas que nos façam refletir. Nesse texto mesmo, já coloquei alguns insights interessantes para discussão. ;)
ResponderExcluirArrasem, girls! E vamos em frente, SEMPRE!
ResponderExcluirSeja bem-vinda, Vivi! Vou aguardar os próximos posts!
ResponderExcluirBeijos, Nanie - Nanie's World
Obrigada, mana!
ResponderExcluirObrigada, Nanie! :D
ResponderExcluirSeja bem vinda nessa coluna especial Vivi!
ResponderExcluirBjokas
Oi Vivi,seja muito bem vinda,bjs
ResponderExcluirLuciane Oppelt
Oi Vivi, seje muito bem vinda, adoro novidades sempre , beijinhos.
ResponderExcluirObrigada, Luciane!
ResponderExcluirObrigada, Marta!
ResponderExcluirDemorei mas cheguei! rs
ResponderExcluirAdorei a novidade Vivi! Desejo-lhe muitas resenhas para discussão e reflexão.
Bom, vc sabe que sou sua fã né? Então, vou estar sempre que possível acompanhando a sua coluna no blog da querida Leninha que teve a excelente idéia em te chamar!
Parabéns as duas!!!
Beijos
Lili, querida, obrigada por sempre me acolher com carinho. Suas palavras sempre me servem como incentivo. ;)
ResponderExcluirImagina amiga. Precisamos de alguém assim como você na blogosfera literária. Sempre sincera, verdadeira, trazendo textos que incentiva ricas discussões e informação! Você fez muuuuuuuita falta!
ResponderExcluirP.S só sinto não ter tido essa idéia da Leninha antes... hahaha
Beijos
seja bem-vinda, Vivi!!!
ResponderExcluirOi, Vivi.
ResponderExcluirSeja bem-vinda! Será maravilhoso ter sua presença abrilhantando o cantinho tão especial da querida Leninha.
Já conhecia seus textos do RG e, com sua sensibilidade, tenho certeza que trará muitas novidades e temas para debates e discussão, sempre com muita diplomacia e reflexão.
Sucesso!
Beijos.
Maria Ester, muito obrigada, querida. :)
ResponderExcluirOlá, Carla! Guardo as suas boas-vindas em meu coração. Obrigada, querida. :)
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